Esportes
A derrota no final de semana contra o Athletico não compromete a imagem do clube, afirmam torcedores
Por Kaio Lima
Na tarde do último sábado (20), o Red Bull Bragantino, clube de futebol da cidade de Bragança Paulista (SP), disputou a grande a final da Copa Sul-Americana, no Estádio Centenário, em Montevidéu (URU). O adversário da vez foi o Athletico que venceu o duelo por um a zero, com gol de Nikão, aos 29’ da primeira etapa.
No entanto, por mais que a vitória não tenha acontecido, o Massa Bruta foi responsável por um feito inédito dentro da franquia Red Bull, pois é a primeira vez que um clube administrado pela empresa de energéticos alcança uma final de torneio continental.
A Red Bull, por sua vez, vem se consolidando no mercado futebolístico. Com quatro clubes pelo mundo, além do brasileiro (Red Bull Salzburg, Red Bull New York e Red Bull Leipzig), a organização austríaca busca repetir no futebol o bom desempenho visto na Fórmula 1.
Com uma política de captação de jogadores jovens para promover eventuais negócios posteriormente, a compra do antigo Clube Atlético Bragantino causou controvérsia dentro da ‘Terra da Linguiça’ que viu seus habitantes e adeptos do esporte contestarem a venda do time.
Porém, o fato é que desde que foi adquirido, o Leão, que agora também tem o Toro Loko como mascote, passou a viver dias de glória. Tudo começou na Série B, do Campeonato Brasileiro de 2019, quando o recém-obtido Bragantino passou a ser Red Bull Bragantino e, logo no primeiro ano, consagrou-se campeão e conquistou o acesso que não vinha desde 1998 quando foi rebaixado.
Há dois anos na Série A, a equipe bragantina disputou este ano sua primeira final de uma competição internacional, superando seus ‘primos’ que nunca repetiram o feito. O que chegou mais próximo foi o Red Bull Leipzig que bateu na trave na semifinal, da Uefa Champions League 2019/20, perdendo para o PSG.
Em conversa com quem acompanha o time, foi constatado otimismo, mesmo após a derrota. Para Isabelle Sales que é uma das administradoras da página ‘Toro Loko Mil Grau’, no Instagram, há um futuro promissor para o Braga. “Tem muitas coisas boas por vim ainda, esse é só o começo.” Isabelle também expressou sua opinião sobre a franquia e acredita que sem a Red Bull, o Bragantino dificilmente chegaria aonde chegou. “Olha, como torcedora, poderia até ser possível, mas ia demorar um pouquinho. (agora) Temos um elenco muito bom, um staff, jogadores determinados, tudo isso colaborou para chegarmos à final” , disse a torcedora.
Já para a jornalista e setorista do Massa Bruta, Eduarda Zaghetti, a franquia brasileira teve méritos por ser o primeiro a chegar na final, levando em consideração a administração e investimento. “O Red Bull Bragantino teve muito mérito para chegar na final. O time construiu uma campanha excelente e já marcaram história por chegar aonde chegaram. A Red Bull veio para investir em um time que é tradicional da cidade de Bragança Paulista. Comprou jogadores caros, de renome, com um incrível potencial de mercado no futuro. De certa forma, o Braga ter se tornado um clube empresa foi algo positivo e de melhora para a história do futebol brasileiro”, falou a jornalista.
Eduarda também comentou sobre a venda do antigo Clube Atlético Bragantino. “A compra do RB Bragantino foi excelente para a história do clube e da cidade que vem sendo, cada vez mais, reconhecidos. Podemos, então, ficar imaginando se algo parecido tivesse acontecido com outros clubes tradicionais de São Paulo, como a Portuguesa. Talvez, hoje, a situação do clube fosse outra”, disse.
Já para Higor Butura, torcedor do Braga, a perda da final da Copa Sul-Americana não surtirá tantos efeitos negativos para a marca de energéticos. “Para a Red Bull em si, acredito que a perca do título não foi de grande impacto, já que o projeto deles (pelo menos no Brasil) é de contratarem jovens promessas para uma possível venda futura, visando um lucro bem maior”, avaliou o torcedor.
Porém, o torcedor também ressalta a importância da fusão entre Red Bull e Bragantino. “Sem a venda, o modesto C. A. Bragantino não teria condições alguma de chegar um dia em uma final internacional”, finalizou.
Orientação: Profª Amanda Artioli
Edição: Letícia Almeida
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