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1º de Maio terá carreata e arrecadação de alimentos

Agenor (CUT) e Edilene (Químicos): reivindicação por emprego, vacina e combate à fome                                                                                                                                       

Agenor Soares (CUT): “Momento é de empatia e de mobilização da classe trabalhadora” (Foto: Arquivo Pessoal)

Por: Beatriz Mota Furtado

Apesar da pandemia, haverá, neste 1° de maio, Dia do Trabalho, atos públicos presenciais e virtuais, carreata e arrecadação de alimentos em Campinas. Neste ano, o evento comemorado pelo movimento sindical terá como tema central “1° de maio pela vida”, reivindicando democracia, emprego, vacina para todos, auxílio de R$ 600,00, fortalecimento do SUS e mitigação da fome, através de carreata e bicicletada solidária. Às 14h haverá ato virtual nacional, com a participação prevista de Lula, Dilma e FHC.

“O momento é de empatia e de mobilização da classe trabalhadora e de denúncia da inércia dos patrões. Esse é um ato de grito pelos trabalhadores brasileiros”, apontou o coordenador da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Campinas, Agenor Soares, 41. De acordo com ele, a principal bandeira que o movimento pretende levantar nas comemorações deste ano é a solidariedade e o enfrentamento ao negacionismo patrocinado pelo presidente Bolsonaro.

Sindalino Orsi Júnior (“Pato”), dos metalúrgicos: “para ampliar direitos sociais e econômicos” (Foto: Arquivo Pessoal)

A carreata e bicicletada partirá, em Campinas, do Largo do Pará, às 9h30. Os movimentos contarão com campanhas solidárias, nas quais os participantes poderão levar doações de alimentos. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, Sidalino Orsi Júnior, mais conhecido como “Pato”, esse é um momento de reflexão.

“Nesse dia, queremos defender os trabalhadores que lutam cotidianamente para ampliar direitos sociais e econômicos”, declarou Orsi Júnior em entrevista ao Digitais.

Edilene Santana, dirigente do Sindicato dos Químicos Unificados, relembra que a data e as homenagens remontam à greve que ocorreu no dia 1° de maio de 1886, na cidade de Chicago (EUA), na qual dezenas de trabalhadores ficaram feridos, quatro morreram e mais de 100 foram presos por lutarem por melhores condições de trabalho.

“Não é um dia de comemoração, e sim de luta, de reforçar a necessidade de manutenção dos direitos dos trabalhadores e fazer pressão no governo. A vida tem que estar acima do lucro”, disse a sindicalista Edilene.

Edilene Santana, da Intersindical: “Não é um dia de comemoração, e sim de luta” (Foto: Arquivo Pessoal)

Além dessas mobilizações, haverá também missa da Pastoral Operária, que se iniciará às 9h deste sábado, na Catedral Metropolitana de Campinas. As concentrações para o evento seguirão todos os protocolos de saúde, segundo a assessoria da CUT. As ações comemorativas à data serão feitas em parceria com a CUT São Paulo, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e a Intersindical.

Também neste sábado, haverá a mobilização virtual “1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais”, que será transmitida a partir das 14h pela TV dos Trabalhadores (TVT), além dos canais no YouTube e redes sociais das centrais sindicais e do movimento sindical. O evento contará com a presença dos ex-presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso. O ato tem previsão de três horas de duração, com manifestações dos dirigentes das nove centrais sindicais.

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Oscar Nucci 


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