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A canção “Garçom” inspirou Fabiano Carriero a sequenciar a exposição “O roubo do copo americano”
Por: Mariana Dadamo
“Garçom”, a clássica composição brega do já falecido Reginaldo Rossi, motivou o artista Fabiano Carriero a criar obras de arte independentes e exclusivas para a exposição “O roubo do copo americano”, que segue aberta ao público até o próximo dia 29, das 9h às 17h, na Biblioteca Municipal.
A proposta de Carriero foi construir a temática da narrativa de seu trabalho baseada no verso “No bar, todo o mundo é igual”, em que todos poderiam ser o suspeito de um determinado furto, e sobre o que acontece nos bares.
As 28 obras em exposição foram pensadas separadamente, mas confluem na ideia principal do roubo e, juntas, buscam fazer sentido. No conjunto, o artista adota pintura, esculturas e gravuras, nas quais quis mesclar seus estilos e tentar novas experiências para expandir seu processo criativo.
“São obras totalmente inéditas e feitas especificamente para esse projeto. Levaram cerca de 2 meses para serem produzidas, entre criação e estudo”, relembra Carriero.
Fabiano Carriero, 42 anos, é formado em artes visuais na PUC Campinas e foi convidado a participar da 5ª edição da Feira SUB de Arte Impressa e Publicações Independentes de Campinas, que estimula a venda de arte autônoma de obras e livros dentro da Biblioteca Pública Municipal. Ele foi chamado para fazer a criação do cartaz da feira e pôde produzir suas próprias obras.
Os personagens bregas e cafonas retratados no trabalho em exposição têm a intenção de deixar clara sua inspiração. “Para ter uma dinâmica, queria contar uma história, não em forma de quadrinhos, mas com obras originais em pedaços que juntas formam o viés da exposição”, conta o artista.
A ideia central é entrar no espaço e todos serem suspeitos de ter roubado o copo americano, sejam os personagens retratados nas obras e até mesmo quem a visita. Sua companheira Duda, retratada nos quadros, influenciou Carriero com o tema da exposição, onde às vezes ela esquece e sai do bar com o copo americano na mão.
O envolvimento de Carriero com a arte começou quando pequeno, período em que desenhava alguns personagens e super-heróis na sua cidade natal, Araruama (RJ). Quando veio para Campinas, em 2003, se especializou nas várias áreas das artes visuais, como caricaturas, artes plásticas, xilogravuras, muralista e gravador.
“Fui aperfeiçoando meu trabalho e tomando cuidado para não virar um hobbie, para eu não me perder”, disse Carriero.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Melyssa Kell
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