Destaque
A 7° edição do “Impressões”, no campus 1 teve participação de mais de 20 estudantes
Por: Noemi Silva
Nesta segunda-feira (28), o Núcleo Experimental Artístico de Canto Coral realizou a sétima edição do projeto “Impressões”, idealizado pelo Centro de Cultura e Arte da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão. A apresentação ocorreu no Campus I da PUC Campinas e a performance das canções do Kid Abelha somou mais de 20 alunos de ambos os campi, entre eles estudantes de Fonoaudiologia e Medicina.
Kid Abelha foi uma banda brasileira de pop-rock formada em 1981, no Rio de Janeiro. A formação original contava com Paula Toller nos vocais, George Israel no saxofone, e Bruno Fortunato na guitarra. A banda ganhou grande destaque nos anos 80 e 90 com suas músicas contagiantes e letras que abordavam temas românticos e contemporâneos.
O repertório da sessão contou com oito canções da banda, incluindo dois dos maiores sucessos do grupo: ‘Como eu quero’ e ‘Quero te encontrar’. O diferencial desta edição foi a participação de alunos do componente curricular Libras, orientados pela docente Cássia Sigolo, na canção ‘Educação Sentimental II’. A professora é fonoaudióloga e especialista em Libras e Educação para Surdos.
Josiane Larissa Augusto, estudante de licenciatura em Letras é aluna do componente curricular e participou da apresentação. Ela reforça a importância na diferenciação da língua de sinais e do Português sinalizado, e confessa que sempre teve interesse na Libras.
“Eu já tinha vontade de aprender. Então já estava inserida nesse meio, assim. Já tinha vontade, já tinha amigos que me incentivaram e isso me ajudou a evoluir. E tem uma diferença, sabe, em aprender”, disse.
De acordo com ela, “o português sinalizado, por exemplo, é quando a pessoa tenta fazer um sinal correspondente para cada palavra, e dando um sinal para cada palavra é como se… sabe quando você coloca no google tradutor e tudo fica no sentido literal.”
“Na Libras funciona como uma representação de ideias, por exemplo, então não necessariamente a progressão é igual a do português. Na Libras é muito comum a gente falar: Agora. Comer. Vou. Não é igual ao português falado em que nós usamos várias conjunções e conectivos”, concluiu.
De acordo com a maestrina, Fátima Marília Viegas Rabetti, o projeto “Impressões” tem como foco o protagonismo do estudante na escolha das músicas. Ele disse ainda que foram necessários 3 ensaios individuais com cada integrante, mais 5 ensaios com o coletivo para que o projeto pudesse acontecer.
A aluna Anita Nogueira, integrante do coral e graduanda de Fonoaudiologia, assume que esses ensaios foram muito divertidos, e que por estarem entre amigos o ambiente da universidade se tornou muito mais descontraído, facilitando o aprendizado.
Embora a próxima edição ainda não tenha uma data prevista, a maestrina anunciou que o próximo artista a ser prestigiado pelo projeto é o compositor, poeta e letrista Agenor Miranda de Araújo Neto, mais conhecido por Cazuza.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Melyssa Kell
Veja mais matéria sobre Destaque
Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública
Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo
Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física
Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas
Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica
Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa
Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas
São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas
Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024
Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade
Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata
Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino