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Movimento ocorreu nesta quarta-feira, na PUC-Campinas, em ação de repúdio a um estudante de filosofia
Por: Maria Vitoria Porto
Grupos de estudantes da PUC-Campinas e Unicamp promoveram manifestação antirracista durante a inauguração do Centro de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros “Dra. Nicéia Quintino Amauro”, ocorrido na noite de ontem (23), na PUC-Campinas. Os integrantes do protesto – entre eles, alguns representantes da comunidade indígena que estuda na Unicamp – não tiveram entrada autorizada no ambiente em que ocorria o evento. A negativa de acesso foi o acúmulo de pessoas, além da capacidade do espaço, segundo argumentaram os seguranças.
De acordo com materiais divulgados pela universidade, o novo ambiente tem por objetivo de reforçar a luta contra o racismo. A ação estudantil de ontem foi reflexo de uma ocorrência no sábado passado (19), em que um estudante de filosofia da PUC-Campinas foi filmado dizendo falas racistas contra grupos indígenas, durante uma sessão da exposição do Grupo de Estudos de Filosofia Indígena, no evento “Unicamp de Portas Abertas” (UPA).
Os estudantes promoveram a manifestação de ontem, que culminaria com a leitura de uma carta aberta durante o evento. Diante da impossibilidade, alguns estudantes acabaram se exaltando, mas decidiram fechar um acordo para que um grupo acessasse o ambiente e lesse o documento. Membros da comissão dos grupos estudantis e um representante de cada etnia indígena, totalizando 52 pessoas, tiveram acesso liberado e procederam à leitura da carta aberta.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Melyssa Kell
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