Destaque
Evento encerrou com movimento intenso de visitantes, que participaram dos lançamentos e sessões de autógrafos
Por: Oscar Nucci
Considerada a maior feira de livros da América Latina e um dos principais eventos do mercado editorial do mundo, a 26ª edição da Bienal de São Paulo encerrou neste domingo (10) com um saldo positivo. O evento, realizado este ano de forma presencial no Expo Center Norte, movimentou os estandes das editoras com lançamentos, promoções, sessões de autógrafos, convidados ilustres e muitos lançamentos.
Campinas marcou presença na Bienal. A Editora Mostarda, focada em questões raciais e indígenas, levou para o evento novas edições de seus livros, adaptados para ao sistema de escrita Braille. Ao passarem pelo estande da Mostarda, os visitantes puderam tatear o alfabeto em Braille e associar com as respectivas letras. Foi a primeira participação da editora campineira na Bienal Internacional do Livro.
Além dos livros com a escrita Braille, a editora levou para seu estande várias biografias de personalidades negras, pensadores e indígenas. O gerente da editora, Márcio Júnior, ficou satisfeito pela participação na Bienal. “Somos uma editora 100% focada em questões raciais e indígenas. Participar da Bienal foi uma oportunidade para mostrar a um pouco de Campinas para o resto do país”, disse.
Ao lado do estande da Editora Mostarda, outra representante de Campinas marcou presença no evento: a distribuidora BookShop. Com apenas uma loja física em um shopping no Ceará, a distribuidora campineira atua em feiras itinerantes de shoppings e Bienais. Assim como a Editora Mostarda, a BookShop também participou da Bienal do Rio, em 2021.
Para o vendedor Luiz Antônio Machado, da distribuidora BookShop, representar Campinas na Bienal Internacional de São Paulo foi uma oportunidade de mostrar um pouco da pluralidade cultural da cidade. “A gente mora em uma cidade que tem uma diversidade muito grande. Na Bienal de São Paulo, conseguindo trazer a nossa marca e nossa representatividade”, afirmou.
A editora Record conseguiu ultrapassar o número de vendas feitas na última Bienal de São Paulo, realizada em 2018. As editoras Sextante e Arqueiro tiveram um aumento de 180% em relação à última Bienal. E a Rocco, que em seu estande permitia que os visitantes tirassem fotos com seus amados personagens da saga Harry Potter, registrou um salto de 130% em relação a 2018.
Com números de vendas recordes, a leitura em livros físicos mostra-se não ser resistência, mas sim, preferência. O crescimento de 83% na venda de e-books em 2020, de acordo com pesquisa feita pela consultoria Nielsen em conjunto com a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, parece não ter afetado os visitantes da Bienal Internacional do Livro.
Convidados ilustres
No primeiro final de semana do grande retorno da Bienal, emoção não faltou para os fãs de literatura. Para abrir o evento com chave de ouro, no dia 2, Maurício de Souza, o criador da Turma da Mônica esteve presente para um encontro. Já no domingo (4), a advogada e autora do livro “Política É Para Todos”, Gabriela Prioli debateu sobre educação política em um dos palcos do evento.
Mesmo durante a semana, personalidades públicas passaram pela Bienal. Na segunda-feira (4) o ator Lázaro Ramos marcou presença, enquanto a empresária Luiza Trajano compareceu ao evento acompanhada do jornalista e apresentador Pedro Bial na quarta-feira (6). Bial escreveu uma biografia sobre a dona das lojas Magazine Luiza.
No sábado (9), um bate-papo sobre ser jornalista no Brasil trouxe Daniela Arbex, autora de “Holocausto Brasileiro” e “Todo Dia A Mesma Noite”; Miriam Leitão, Ilze Scamparini e Guilherme Magalhães. Miriam Leitão lançou na Bienal “A Democracia na Armadilha” e Ilze veio da Itália para divulgar o romance “Atirem direto no meu coração”.
A noite do penúltimo dia de Bienal também contou com a presença virtual da autora Alice Oseman, autora da série de quadrinhos “Heartstopper”. E para fechar o evento, Xuxa Meneghel participou de um bate-papo e uma sessão de autógrafos com seu livro infantil “Mimi – A vaquinha que não queria virar comida”.
Orientação: Profa. Cecília Toledo
Edição: Oscar Nucci
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