Destaque
Equipe já cedeu diversos jogadores para Seleção Brasileira da modalidade e teve início em 2017
Por: Adriano Bueno, João Marcelo Nucci Marrey e Raphael Henrique Reis Guerra


Para eles, o futebol é mais que um jogo, é uma forma de integração. O time de amputados da Ponte Preta de Campinas é uma das 25 agremiações brasileiras a disputar campeonatos nacionais e internacionais. Segundo Maurício Mendes de Souza Junior, o Juninho, idealizador, jogador e coordenador de Futebol de Amputados da Macaca, “poder jogar bola de muletas era um sonho que eu tinha e, para mim, era impossível de se realizar, até que conheci o futebol de amputados”, afirmou.
Segundo Juninho, no início foram ele e Diego Silva, que jogavam no futebol de amputados do Corinthians, que pensaram em criar um time na região, o que terminou por acontecer após firmarem um acordo com a Ponte Preta, em 2017. “Então a gente iniciou aos pouquinhos e foi divulgando. Com isso, fomos conseguindo atletas. Depois veio um treinador e fomos criando a estrutura que temos hoje”, destacou.
Hoje em dia, o futebol de amputados da Ponte Preta tem três coordenadores, um técnico, um auxiliar técnico, que é um dos coordenadores também, e um fisioterapeuta. A equipe já tem um elenco de quase trinta atletas.
Campeonatos
A Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro são as principais competições que a Macaca participa atualmente. “Já levamos vários jogadores nossos da Ponte Preta para a Seleção”, destacou Juninho.
O coordenador destaca que a maior motivação é ver nos olhos dos atletas a realização. Ele destaca o valor de “poder vestir uma chuteira, de poder correr em campo, de poder chutar uma bola, de fazer um gol. Essa é a maior motivação, porque o nosso projeto não é apenas jogar bola. É só algo recreativo, mas é inclusão social pelo esporte e formação de vida através do esporte. É ver pessoas que chegam desanimadas na primeira vez no treino, pessoas que chegam desacreditadas de si mesmas, e, por meio do projeto, veem que, independente da limitação física, eles são capazes de fazer todas as coisas, são capazes de conquistar tudo o que querem”, conclui.
Orientação e edição: Prof. Artur Araujo
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