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Para cronistas, Guarani sobe e Ponte se segura

Carlos Batista, Barioni e João Carlos de Freitas avaliam desempenho dos times na série B

Por: Víctor Freitas

Três cronistas esportivos de Campinas – do rádio, TV e jornal impresso – avaliaram, em entrevista ao Digitais, que o destino dos clubes campineiros já está selado para o final da série B, prevista para se encerrar em novembro. O Guarani deve subir pra série A, enquanto a Ponte Preta segura sua permanência na série B, para alívio dos torcedores.

“O acesso do Guarani é plenamente possível. Basta manter esse futebol de boa técnica e acrescentar mais vigor nas partidas contra os adversários diretos”, apostou o comentarista João Carlos de Freitas, da Rádio CBN. “Já a Ponte – prosseguiu o radialista – tem que encarar com muito foco as partidas dentro de casa, para somar quatro vitórias e alcançar os 44 pontos, o que lhe tira o risco do rebaixamento”.

Os comentaristas Ângelo Barioni; João Carlos de Freitas e Carlos Batista: reta final sem surpresas (Fotos: Arquivos Pessoais)

Apresentador e narrador da Band Mais TV, Carlos Batista diz que a oscilação da Ponte Preta, no primeiro turno da competição, limitou os objetivos do clube. “A Macaca fez um primeiro turno muito ruim e esse passivo está cobrando a conta agora. Mesmo o time alvinegro, melhorando no segundo turno, só pode pensar na permanência na mesma divisão para 2022”, afirmou Batista.

De acordo com Ângelo Barioni, cronista esportivo do jornal Correio Popular, a queda de rendimento do Guarani no segundo turno atrapalha, mas não impossibilita o acesso à Série A. “O Guarani estava fazendo um bom campeonato, e, de repente, o time tropeçou e não manteve o mesmo padrão”, disse.

“Isso causa uma interrogação sobre as perspectivas do time no decorrer do campeonato. Se o Daniel Paulista, treinador do Guarani, mantiver o nível do primeiro turno, o Guarani pode sim ter o acesso assegurado”, prevê Barioni.

Nas últimas rodadas da série B, Guarani e Ponte Preta poderão contar com o apoio dos torcedores nos estádios. Para João Carlos de Freitas, esse fator pode impulsionar as equipes.

“O jogo com o público presente é outro jogo. Guarani e Ponte Preta são times populares, que gostam de ter seu torcedor ao lado. Eu acho que, embora em número reduzido, vai ajudar sim no desempenho dos times”, disse.

Já Carlos Batista, da Band Mais TV, não confia que a presença do torcedor nos estádios vá ser suficiente para trazer vitórias aos times. “A torcida pode elevar o cume de intensidade de uma equipe, mas, não leva o time a ser contundente a ponto de ganhar jogos apenas com a força das arquibancadas”, ponderou.

Ângelo Barioni, do Correio Popular, também acha que a volta do público aos estádios, no afrouxamento da pandemia, não determinará sucesso ao Guarani e Ponte Preta. “Torcida no campo é festa”, disse Barioni ao avaliar o desempenho dos clubes em relação à presença dos torcedores nos estádios. De acordo com ele, “a torcida ajuda a empurrar o time, claro, mas não sei se isso tem alguma influência e faz o time conquistar a vitória. Não acho que isso seja um ponto crucial para um time sair vitorioso ou ser derrotado”.

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Fernanda Almeida


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