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Bugre apresenta aproveitamento, enquanto Macaca briga contra o rebaixamento
Por André Galassi
O Campeonato Brasileiro da Série B está se aproximando de sua metade e, consequentemente, já sinaliza alguns rumos para o restante da competição que tem o término agendado para o final de novembro. Uma situação já desenhada é a fase oposta que vivem os dois clubes de Campinas. Enquanto o Guarani briga pelas primeiras posições e sonha em retornar à elite, a Ponte Preta abre os olhos contra o fantasma do rebaixamento.
Atualmente na 7ª posição, com 29 pontos, o Bugre está à apenas um do Sampaio Corrêa, quarto colocado e primeiro dentro do G-4. A entrada da equipe comandada por Daniel Paulista na zona de acesso para a elite do futebol brasileiro só não foi possível neste final de semana em decorrência da dura derrota sofrida diante do Goiás por 2 a 1, fora de casa.
Enquanto isso, a Ponte Preta vive uma situação oposta e muito delicada. Embora venha de duas vitórias seguidas e só uma derrota nos últimos cinco jogos, a Macaca está na 14ª colocação e apenas três pontos longe do Londrina, primeiro dentro do Z-4.
Caso as duas equipes consigam manter seus respectivos aproveitamentos até o final da competição, existem chances reais de Campinas vivenciar algo raro no futebol brasileiro, com o acesso de um clube e o rebaixamento de outro da mesma cidade.
Isso porque, levando em consideração a campanha atual de ambos os clubes, o Bugre soma 54% dos pontos disputados ganhos e tem o aproveitamento necessário para subir levando em consideração três das cinco últimas temporadas. Entre 2016 e 2020, foram precisosde 52% a 56% de aproveitamento para voltar a elite. Portanto, o time dirigido por Daniel Paulista conseguiria o feito em 2018 (52%), 2019 (54%) e 2020 (53%) e ficaria em quinto lugar nos certames de 2016 (55%) e 2017 (56%).
Em situação avessa ao rival, a Macaca dirigida por Gilson Kleina seria rebaixada em três das últimas cinco edições do Brasileirão Série B. Se o torcedor alvinegro pode respirar aliviado ao saber que a equipe se manteria na segunda divisão nacional nas duas últimas edições com os atuais 35% de aproveitamento, a diretoria e comissão técnica precisam ligar o alerta, uma vez que o desempenho não seria salvador entre 2016 e 2018. Nas três ocasiões, o aproveitamento de corte ficou entre 39% (2017) e 36% (2016), com 37% em 2018.
Segundo o cálculo realizado pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), já é possível projetar as chances de ambas as equipes para o decorrer da competição. Embora não seja possível prever os resultados, a conta matemática é realizada com base no aproveitamento atual dos clubes e análise dos próximos adversários. Para os especialistas, o Guarani tem 30% de chances de promoção para o Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, enquanto a Ponte Preta tem quase a mesma possiblidade de ser rebaixada na competição, com 27% de chance de descenso para a Série C da próxima temporada. Querendo a pronta recuperação do revés sofrido no final de semana, o Guarani volta a campo na próxima quarta-feira (18), diante do Botafogo, às 19h, no Brinco de Ouro. Já a Ponte retorna aos gramados na terça-feira (17) com a missão de embalar a terceira vitória seguida, após triunfos contra Londrina e Confiança. Diante do líder Coritiba, a bola rola às 21h30 no Couto Pereira, na capital paranaense. Ambas as partidas são válidas pela 19ª rodada do certame nacional
Orientação: Profª Amanda Artiolli
Edição: Caroline Adrielli
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