Destaque

Gestor paralímpico quer escolas mais participativas

Yohansson Nascimento, em live a partir de Tóquio, se diz confiante no desempenho do Brasil

A partir de Tóquio, o ex-paratleta Yohansson Nascimento participa de webinário sobre a formação de competidores com deficiência

Por Beatriz Cezar

O gestor da equipe de 253 atletas brasileiros que vão disputar as paraolimpíadas no Japão, a partir da próxima terça-feira, Yohansson Nascimento, conclamou as escolas e universidades a olharem com mais atenção para a necessidade de incentivar crianças e jovens com deficiência a se socializarem mais através do esporte.

Por parte das universidades, o esportista propõe que as instituições de ensino superior invistam em pesquisas científicas e no treinamento de profissionais focados no esporte e na reabilitação a também se preocuparem em melhor integrar deficientes às práticas e competições esportivas.

Em trabalho coletivo junto com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o gestor afirma que já foram capacitados mais de 20 mil profissionais destinados às atividades paralímpicas. Até o final de 2024, a meta é atingir 100 mil profissionais.

“É uma cadeia, desde a iniciação até passando pela formação de professores”, disse Yohansson, ganhador de várias medalhas na categoria de atletas com membros superiores amputados, em seminário virtual levado ao ar pelo canal do Sesc-SP, na tarde desta terça, 18, pelo YouTube. Participaram do evento Regina Brandão, psicóloga esportiva, que defende as iniciativas para o “sucesso do país”; Andressa Mello, fisioterapeuta e coordenadora de esporte paralímpico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Andressa Caravage, graduada em educação física, com doutorado em terapia ocupacional.

Yohansson do Nascimento Ferreira, mais conhecido por “Yo”, é um ex-atleta paralímpico, natural de Maceió. Ele conquistou 5 medalhas de ouro em jogos paralímpicos, sendo a principal em 2012, nos jogos de verão em Londres.

Por traz de uma carreira vitoriosa, o hoje gestor relembra do incentivo que recebeu de sua antiga professora, aos 17 anos, que o levou a praticar atletismo. Atualmente, disse se sentir satisfeito com suas conquistas e por fazer parte do comitê paralímpico de uma outra forma, como referência e incentivo para jovens atletas.

“[Enquanto gestor] significa deixar de sonhar um sonho individual para sonhar um coletivo”, disse no seminário, enfatizando a ajuda a novos esportistas e a iniciativa de capacitar profissionais por todo Brasil.

“O esporte paralímpico nos ensina a continuar caminhando, um passo atrás do outro”, disse a psicóloga Regina ao enfatizar que, para essa caminhada, é necessário o acompanhamento psicológico desde o início da carreira. O intuito seria, de acordo com ela, minimizar os estresses do cenário competitivo e das sobrecargas de pressões durante treinos.

Aqui, acesso ao webinário promovido pelo Sesc-SP.

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Beatriz Mota


Veja mais matéria sobre Destaque

Campinas lança meta para reduzir gases do efeito estufa


A cidade será a décima a ter um plano e visa reduzir seis milhões de toneladas


Brasileira em Harvard descobre tratamento para COVID-19


A pesquisadora usou a perda do pai como motivação para liderar a pesquisa sobre o vírus


Mães que eternizam momentos a partir de objetos


Tradição da preservação das vivências vem se modernizando com novas iniciativas


Artur Nogueira estreia na Taça das Favelas neste sábado


Cidade é a segunda do interior paulista a aderir ao campeonato, seguindo Campinas


87,2% dos jovens campineiros ainda não emitiram título


Entre 16 e 17 anos, o voto é facultativo, mas ONG incentiva a participação


ONG oferece cursos profissionalizantes em Monte Mor


Instituição visa especializar moradores da comunidade na área de estética



Pesquise no digitais

Siga – nos

Leia nossas últimas notícias em qualquer uma dessas redes sociais!

Campinas e Região


Facebook

Expediente

Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes Daniel Ribeiro dos Santos Gabriela Fernandes Cardoso Lamas, Gabriela Moda Battaglini Giovana Sotterp Isabela Ribeiro de Meletti Marina de Andrade Favaro Melyssa Kell Sousa Barbosa Murilo Araujo Sacardi Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.