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Solange e Pedro Comisso: é fácil para quem tem intimidade com smartphones e tecnologia digital
Por: Alessandra de Souza
Atendendo a um pedido do portal Digitais, o casal de aposentados Solange Comisso, de 63 anos, e Pedro Eduardo Comisso, de 66, fez um teste do serviço recém-implantado de biometria facial para apresentar a prova de vida que anualmente é solicitada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) via sistema bancário. O aplicativo está disponível no portal “meu gov.br”.
Solange, professora aposentada, baixou o aplicativo em seu smartphone, seguiu os passos para completar o cadastro e fez a confirmação de prova de vida. “É super fácil”, comemorou. De acordo com ela, é fácil, mas só para quem tem alguma intimidade com a tecnologia. “Uma pessoa mais idosa, como minha mãe, por exemplo, se for realizar todos os passos, não vai conseguir”, apontou.
O casal disse que, até então, todo ano vai ao banco para fazer a prova de vida. Levam os documentos pessoais e fazem a autenticação com a impressão digital. Solange e Pedro ainda disseram que, até à solicitação do Digitais para realizarem o teste, nem sabiam da existência do aplicativo.
Pedro Comisso, vendedor aposentado, declarou que não tem muita habilidade com tecnologia e disse que sentiu dificuldade em utilizar o sistema. “Para uma pessoa que não sabe lidar muito bem com o celular, é difícil”. Ele disse que, após realizar o cadastro, tentou fazer o escaneamento facial, mas a câmera não abria no aplicativo. Na opinião do casal, o processo de cadastramento deveria ser mais simples.
Para o uso do aplicativo, o beneficiário precisa de um smartphone com câmera frontal. Necessita também baixar o aplicativo na App Store, para usuários da Apple, ou na Play Store, para usuários do Android. Após baixar o aplicativo, o segurado deve realizar o cadastro e criar uma senha. O cadastro da biometria facial é feito logo após a realização do login, com CPF e senha. A partir daí, a câmera frontal do usuário é aberta, e ele deve seguir as instruções no aplicativo.
Os dados para o uso da biometria facial foram reaproveitados de cadastros já existentes no Denatran, para pessoas que têm a CNH, e no Tribunal Superior Eleitoral, já que a carteira de motorista e título de eleitor são documentos que contém fotografia para identificação do portador.
A prova de vida é um procedimento anual adotado para evitar fraudes. Os beneficiários que ainda não optaram pela biometria facial ainda precisarão comparecer à agência bancária onde recebem seus vencimentos, a cada 12 meses, para continuar com direito ao benefício. Na fase atual do projeto piloto, serão incluídos no novo sistema 5,3 milhões de beneficiados, segundo divulgou o INSS.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Letícia Franco
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